Polícia
Silval Barbosa sofreu extorsão de conselheiros do TCE no valor de R$ 50 mi
Polícia
Da redação: Pedro Ribeiro / G. Alves
Reportagem Especial
Efeito borboleta é o nome de uma teoria matemática que atribui a pequenas ações o poder de desencadear grandes acontecimentos. O nome vem de um exemplo: o bater de asas de uma borboleta pode provocar um furação do outro lado do planeta. Na política e na gestão pública, dependendo das equações, o resultado pode ser exato ou não. No caso negativo, as consequências podem ser maiores e trazer insatisfações e penumbra para toda a sociedade. No caso positivo os resultados podem serem vistos a olho nú por qualquer pessoa.
Nas últimas semanas, o ex todo poderoso secretário da Casa Civil de Mato Grosso, Pedro Jamil Nadaf, consegui concretizar seus efeitos inéditos no depoimento que prestou aos promotores e delegados da Policia Civil do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Nadaf estancou – de uma só vez – o processo depressivo que o incomodava, desde a sua prisão, e delatou todo mundo, principalmente os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado entre eles o atual presidente Antônio Joaquim de Moraes Rodrigues Neto e José Carlos Novelli. Segundo Nadaf, os conselheiros exigiram propina no valor de R$ 50 milhões na gestão do ex-governador Silval Barbosa, em troca da aprovação das contas do Governo no TCE, além de fazerem vista ‘grossa’ na fiscalização de quase R$ 2 bilhões das obras da Copa do Mundo realizado em Cuiabá em 2014, além de oferecer vantagens fazendo ouvidos ´mouros´ na dinheirama sobre os incentivos fiscais e o Programa MT Integrado, e que deveriam ter sido fiscalizado com afinco pelos conselheiros, mas, conforme a delação do ex-secretário, foram aprovadas em troca de pagamentos de propinas para os representantes da corte.
O resultado disso é que o Mato Grosso tem uma divida com a União relativa às obras da Copa de 2014 e que representa 22,5% do total devido pelo Estado. O emissário do pedido de extorsão contra o ex-governador Silval Barbosa foi feita pelo conselheiro José Carlos Novelli com as benções do atual presidente Antônio Joaquim, segundo consta no depoimento do ex-secretário. Novelli teria exigido um montante de R$ 3,5 milhões a serem distribuídos entre os cinco conselheiros. Isso tudo dividido em 14 parcelas, que somaria cerca de R$ 50 milhões. Silval teria assinado diversas notas promissórias para honrar a divida com a extorsão dos conselheiros.
Assim que dispunha de uma parcela em espécie do achaque, Silval resgatava as notas. Para conseguir viabilizar o montante da dinheirama, segundo revelou Pedro Nadaf, o ex-governador ´articulou´ a compra superfaturada pelo estado de uma área localizado na região do Manso, de propriedade do médico Filinto Correa da Costa, para poder honrar o pagamento da propina.
O ´esquema´ também contou com a participação do procurador do estado Francisco Lima (Chico Lima). A acusação feita por Pedro Nadaf com farta provas, foi acompanhado por seus advogados e deve instruir nos próximos dias outras ações do Gaeco reativo a operação Seven e Convescote e deve atingir diretamente o Tribunal de Contas e os conselheiros acusados pelos ex-secretário, entres eles o atual presidente Antônio Joaquim, José Novelli, Valter Albano, Waldir Júlio Teis e o conselheiro afastado Sérgio Ricardo.
De tão estranhas ou mal contadas, existem histórias que, aparentemente, só os próprios acusados serão capazes de produzir – e que, de tão singulares, eles também devem se complicam muito na hora de se explicarem.
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Polícia
Marido é preso em flagrante pela PM por agredir mulher e incendiar residência
Durante o trabalho operacional para cumprimento das dez ordens de busca e apreensão domiciliar, foram apreendidas drogas, arma de fogo, munições e diversos aparelhos celulares.
A ação resultou também na prisão em flagrante de três pessoas. Uma mulher de 24 anos foi autuada pelo crime de posse ilegal de arma de fogo, e um casal, ele 34 anos e ela de 41 anos, autuados por tráfico de drogas.
Os mandados foram expedidos pela Justiça, após investigação da Delegacia de Marcelândia visando desarticular uma organização criminosa instalada na região. As buscas foram cumpridas em endereços dos investigados, nos bairros Vila Esperança e Jardim Itaúba.
Operação “Estado Seguro” contou com a participação de 40 policiais da Regional de Guarantã do Norte, das Delegacias de Marcelândia, Itaúba, Terra Nova do Norte, Peixoto de Azevedo, Matupá, Guarantã do Norte e da Polícia Militar de Marcelândia.
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