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CHACINA PEIXOTO

EMPRESÁRIO ALVO DO TIROTEIO: ME LIVREI POR MILAGRE DE DEUS; É MENTIRA QUE AMEACEI ASSASSINA

Enerci contou que a mulher era inquilina dele e que morava na mesma casa

Publicado em

Polícia

Montagem omatogrosso.com

No detalhe o empresário Enerci Afonso, conhecido por “Polaco” 

ATUALIZADA ÀS 10h03Quanto a chacina ocorrida em Peixoto de Azevedo (653 km de Cuiabá), no último domingo (21), em que três pessoas (dois homens e uma mulher) estão sendo acusadas de invadir, fuzilar e matar dois homens e ferir um terceiro (um padre), friamente. Após investigações, já se sabe que, na realidade, o alvo era outro.

Eles pretendiam na realidade, era assassinar o empresário e garimpeiro Enerci Afonso, conhecido como “Polaco”. No entanto, ele conseguiu escapar. Em entrevista recente, concedida nesta sexta-feira (26), o homem falou pela primeira vez e relatou que ficou frente a frente com Inês e que só não foi morto porque a arma que ela portava falhou.
Inês, seu filho Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, e Márcio Ferreira Gonçalves, de 45, marido de Inês, invadiram a casa com o único objetivo de matar “Polaco”, mas acabaram assassinando dois idosos e ferindo um padre.

Enerci detalhou que o crime aconteceu por volta das 14h30 do domingo. Ele estava deitado no sofá quando ouviu o primeiro disparo e disse que pensou se tratar de um pneu estourado da caminhonete, mas ao se levantar, viu os três criminosos, cada um portando uma arma, entrando na casa.

“Eu estava deitado no sofá. Aí escutei o estouro, levantei a cabeça e achei até que era o pneu da caminhonete que tinha estourado, mas era impossível. Eu vi a pessoa (filho de Inês) subindo com a espingarda e a mulher com um revólver. Aí ficou outro atrás da minha caminhonete com uma arma na mão”, disse. Esse outro teria sido Márcio, o companheiro da atiradora.
Ele contou que em seguida, se abaixou atrás do sofá após Bruno atirar contra o móvel. No entanto, logo depois Inês apareceu e atirou contra ele, mas a arma falhou. O empresário afirma ter sido um milagre de Deus e disse que ainda escuta o barulho da falha da arma.
“Aí eu me abaixei porque o filho dela começou a atirar no sofá com a espingarda. Deitei no chão atrás do sofá. Ela atirou, mas o revólver não disparou. Falhou duas vezes. Eu acredito que é milagre de Deus”, contou.
O prejuízo de R$ 61 mil
Enerci contou que a mulher era inquilina dele e que morava na mesma casa onde ocorreu o atentado. O homem afirmou que a Inês, ao sair do imóvel, deixou um prejuízo de mais de R$ 61 mil

em reparos e se recusou a arcar com os custos. Segundo ele, ela entregou as chaves para um vizinho quando deixou o residência.
“Destruiu a casa toda e no contrato constava que ela tinha que entregar a casa do mesmo jeito que ela pegou. Nada aconteceu e ela se evadiu da casa. Aí quando chegamos na casa para olhar os danos, ligamos para ela vir ver e se explicar, ela falou que não viria e que não tinha nada ver e bloqueou a gente do celular. Em resumo, nós arrumamos as coisas que ela deixou estragada e tudo deu R$ 61 mil e pouco, disse.
Negou ameaça
Sobre o boletim de ocorrência registrado por Inês, no qual ela relatou ter sido ameaçada por Polaco, o homem negou as acusações. Ele afirmou que, após ser bloqueado por ela, passou mais de um ano sem contato com a mulher.
“Eu não ameacei ela. Já tem mais de um ano que nós não falamos mais com ela, depois que ela saiu da casa e bloqueou a gente”.
O caso
Conforme amplamente noticiado pela mídia, o duplo homicídio ocorreu durante um almoço no domingo em Peixoto de Azevedo. Inês, que é pecuarista e seu filho Bruno Gemilaki, que é médico, e Márcio entraram em uma residência onde havia 9 pessoas, e mataram a tiros os idosos Pilson Pereira da Silva, de 69 anos, e Rui Luiz Bogo, de 81 e feriu um padre, que já está fora de risco de vida.
Prisões 
1) Inês Gemilaki: presa após se entregar na Delegacia de Peixoto de Azevedo;

2) Médico Bruno Gemilaki: filho, foi preso após se entregar na Delegacia de Peixoto de Azevedo;

Além de Márcio, o marido de Inês, o cunhado dela, Eder Gonçalves Rodrigues, também estão presos por participação no crime.

 

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Polícia faz mudanças de titulares nas delegacias para combater o crime organizado

“Nosso objetivo é sempre entregar a melhor prestação de serviço à sociedade mato-grossense, investindo, para isso, na qualificação de nossos policiais”, reforçou Daniela Maidel

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Foto: Polícia Civil-MT

A Diretoria Geral da Polícia Civil promove, nesta semana, mudanças de pessoal nas delegacias especializadas da Capital como parte das ações do pacote de medidas integradas do programa Tolerância Zero às Facções Criminosas, além de aprimorar as ações e ampliar ainda mais as investigações qualificadas. 

A delegada-geral da Polícia Civil, Daniela Maidel, diz que as mudanças são realizadas com foco no aprimoramento da atuação policial. “Nosso objetivo é sempre entregar a melhor prestação de serviço à sociedade mato-grossense, investindo, para isso, na qualificação de nossos policiais”, reforçou.

Na Diretoria Metropolitana, que engloba as unidades da Polícia Civil nas duas maiores cidades do Estado (Cuiabá e Várzea Grande), as mudanças incluem as Delegacias Especializadas de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Roubos e Furtos de Cuiabá (Derf) e Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Derfva).

Na DHPP, assumiu como titular o delegado Caio Fernando Álvares Albuquerque. Ele já atuou como adjunto da unidade durante vários anos e estava, recentemente, como adjunto na Delegacia de Repressão a Entorpecentes. A unidade especializada, a maior do estado, é responsável pela apuração de crimes contra a vida (homicídios dolosos consumados e tentados, mortes a esclarecer, suicídios e desaparecimentos de pessoas) nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Acorizal e Nossa Senhora do Livramento.

Na Derf Cuiabá, o novo titular é o delegado Sylvio do Vale Ferreira Junior, anteriormente lotado na Central de Flagrantes da Capital. 

 Já a Derfva, que investiga crimes de roubo e furtos de veículos na capital e em Várzea Grande, o novo titular é o delegado Guilherme de Carvalho Bertoli, que coordenou por cinco anos a Derf Cuiabá. 

O delegado Diego Alex Martimiano assumiu a titularidade da 3ª Delegacia de Cuiabá. A unidade coordena os registros de Termos Circunstanciados de Ocorrência na capital, que abrangem crimes de menor potencial ofensivo.

Em Santo Antônio de Leverger, a delegacia é coordenada pelo delegado Sidney Caetano de Paiva. A unidade policial atende também o município de Barão de Melgaço.

Atividades Especiais

A Diretoria de Atividades Especiais, que reúne as delegacias com atribuições especiais e de circunscrição estadual, ganhou mais uma delegacia como parte do pacote de medidas integradas do programa Tolerância Zero às facções criminosas, lançado pelo Governo do Estado em novembro passado. 

A Delegacia Especializada em Repressão ao Crime Organizado (Draco), que faz parte da estrutura da Gerência de Combate ao Crime Organizado, tem como titular o delegado Rodrigo Azem e como adjunto, o delegado Marlon Luz. 

Dentro da estrutura da Polícia Civil, o programa Tolerância Zero contemplou ainda a criação das Coordenadorias de Combate ao Crime Organizado e de Recuperação de Ativos, com papel dedicados ao combate à lavagem de capitais e na recuperação de ativos para o Estado.

Diretoria de Interior 

Também foram instaladas novas unidades policiais no interior do Estado, com foco específico na atuação contra o crime organizado, sendo a Draco na Regional de Cáceres, a Draco na Regional de Sinop e a Delegacia de Roubos e Furtos em Lucas do Rio Verde.

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