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Dolly paga R$ 33 mi em impostos atrasados e reabre fábrica

Publicado em

Economia

A empresa alega ter sido vítima de um golpe aplicado pelo escritório de contabilidade, que teria falsificado boletos de pagamento de impostos

Da Redação

 

A fábrica de refrigerantes Dolly pagou 33 milhões de reais em impostos atrasados para o governo de São Paulo. Esse valor foi fixado no acordo fechado entre a empresa e a Secretaria da Fazenda de São Paulo para poder reabrir sua fábrica de Diadema, na Grande São Paulo.

As fábricas de Diadema, Tatuí e dois escritórios da Dolly localizados em São Paulo foram alvos da Operação Clone, da Secretaria da Fazenda, que na semana passada. As inscrições desses endereços foram cancelados e as unidades foram fechadas.

Segundo a Fazenda, a Dolly deve quase 2 bilhões de reais ao Estado e é considerada uma das grandes devedoras de São Paulo. Ela já está inscrita na dívida ativa do Estado.

Para fechar o acordo e reabrir a fábrica de Diadema, a Dolly terá de cumprir outras exigências, como entregar toda a escrituração fiscal digital das empresas dos últimos quatro anos no prazo de 30 dias e apresentar um plano de diminuição de dívida, baseado na adesão ao Programa Especial de Parcelamento do ICMS (PEP) – o programa será reaberto para todos os devedores do Estado em julho.

A Fazenda informa que a unidade de Tatuí está aberta, mas continua com a inscrição estadual suspensa. Isso significa que ela pode produzir, mas está proibida de comercializar as bebidas ali fabricadas.

Procurada pela reportagem, representantes da Dolly não foram encontrados para comentar o caso.

Em nota no Facebook, a empresa alega ter sido vítima de um golpe aplicado pelo escritório de contabilidade. “A empresa foi vítima de seu escritório contábil , que durante anos, omitiu do Fisco esses dados provocando um desfalque milionário com falsificação de sentenças, fraude de guias e documentais.”

A Dolly afirma que “um dos sócios do escritório contábil já prestou depoimento a favor da empresa ao Ministério Público e Polícia Federal em processo negociação através do instrumento de delação, assumindo o desvio do dinheiro que seria destinado ao pagamento dos impostos”.

Segundo o jornal “Valor Econômico”, um dos sócios do escritório de contabilidade contou, em acordo de delação premiada ao Ministério Público de São Paulo, ter emitido guias de recolhimento de tributos em nome de empresas do grupo Dolly, além de ter falsificado boletos. Ele disse ainda que o sócio adquiriu carros de luxo e patrocinou a participação dos filhos em provas de automobilismo. A reportagem não encontrou o sócio acusado de fraude para comentar a denúncia.

 

 

Fonte: Veja

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Contas do governo fecham com déficit de R$ 68,7 bi no semestre

Esse resultado vem da diferença entre o superávit de R$ 129,5 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central contra o rombo de 198,2 bilhões na Previdência Social, de acordo com nota do Tesouro.

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Foto: Raphael Ribeiro/Banco Central

As contas do governo central – que envolve Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social –, ficaram no vermelho, no primeiro semestre, em R$ 68,7 bilhões. No mesmo período do ano passado, o déficit foi menor: R$ 43 bilhões. O Tesouro apresentou um balanço nesta sexta-feira (26).

Esse resultado vem da diferença entre o superávit de R$ 129,5 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central contra o rombo de 198,2 bilhões na Previdência Social, de acordo com nota do Tesouro.

O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse acreditar que as contas podem se aproximar da meta de déficit zero durante o segundo semestre, mas é preciso trabalhar as despesas:

“quando você olha a perspectiva de 12 meses, o acumulado do ano, tem alguns fatores que geraram um resultado um pouco maior, mas a gente começa um processo de recuperação e considero crível, possível de fato, fica dentro do intervalo da banda primária desse exercício”. 

As receitas cresceram por causa do aumento de arrecadação dos impostos cobrados de empresas, da tributação de investimentos no exterior e do  bom desempenho do mercado de trabalho.

Segundo o Tesouro, a subida das despesas é explicada principalmente pela antecipação do pagamento do 13º salário da previdência social, que terminou em junho, além do aumento dos beneficiários do BPC e da valorização do salário-mínimo.

Somente no mês de junho, o prejuízo foi de R$ 38,8 bilhões. Melhor que o mesmo mês do ano passado, quando o resultado foi de R$ 45,1 bilhões negativos.

 

Fonte: Daniella Longuinho / Eliane Gonçalves – https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/economia/audio/2024-07/contas-do-governo-fecham-com-deficit-de-r-687-bi-no-semestre

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