Filha assassinada
Ex-marido de Raquel Cattani, após planejar crime, chorou ‘desolado’ em velório com familiares da vítima
A qualquer momento, divulgaremos novas informações.
Polícia

Atualizada às 10h59 – Romero Xavier, preso por ser o autor intelectual do assassinato de Raquel Cattani, 26, covardemente assassinada em suspeita de crime de encomenda, participou do velório e sepultamento da sua ex-esposa, no último sábado (20) e chorou ao lado do caixão. Ele agiu friamente diante da família e dos amigos de Raquel. Além de Romero, o irmão dele, Rodrigo Xavier, foi preso pelo crime. Romero planejou e Rodrigo executou, desferindo mais de 30 facadas contra a vítima.
Raquel foi encontrada morta pelo próprio pai, o deputado estadual Gilberto Cattani, na manhã de sexta-feira (19), que logo entrou em contato com o ex-genro que esteve no local, quando chegou, se mostrou desesperado com o fato de ela ter sido morta.
Conforme já amplamente noticiado pela mídia, Romero foi detido pela Polícia Civil e liberado horas depois após prestar depoimento. Aos agentes, ele contou que buscou os filhos do casal por volta das 13h30 de quinta-feira (18) e que foi para a cidade de Tapurah, onde a mãe mora e que durante a noite saiu para tomar cerveja com os amigos e que, depois, foi para uma boate da cidade.
Romero já tinha sido descartado preliminarmente pelo crime, ele ainda teve a coragem de almoçar com o ex-sogro Gilberto Cattani e ir ao velório e enterro de Raquel, demonstrando abalo emocional na frente dos familiares e amigos da vítima.
Confissão e prisão
Nesta quarta-feira (24), equipes da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos e da Regional de Nova Mutum se dirigiu até o endereço de Rodrigo, na cidade de Lucas do Rio Verde. Após horas de vigilância, ele chegou na residência e ao ser entrevistado, apresentou muito nervosismo com a presença dos policiais.
Da porta que estava aberta, as equipes observaram um frasco de perfume feminino, em cima de uma bancada. Diante da evidente suspeita, ele confessou o homicídio de Raquel Cattani.
Na casa foram encontrados frascos de perfume, um aparelho de som, um cinto, um porta-celular e uma faca, todos os objetos pertencentes à vítima.
Durante a entrevista, a equipe investigativa reuniu informações que esclareceram que Rodrigo praticou o crime a mando do irmão, Romero. E levou alguns objetos da casa para simular um latrocínio e embaraçar as investigações da Polícia Civil.
O delegado Guilherme Pompeo destacou ainda que durante a sua prisão de Rodrigo foi verificada que a bota que ele utilizava no momento possuía total semelhança com a pegada encontrada na televisão na casa da vítima.
“Portanto, a dinâmica do crime, a ser confirmada com outros elementos de informação, aponta que Romero se encontrou com Rodrigo em Lucas do Rio Verde, na manhã do dia 18 de julho. Como Romero foi o autor intelectual do crime, ele já havia planejado alguns atos”, pontuou Pompeo.
O crime
Romero levou Rodrigo para a região do casa da vítima. Ele ficou à espreita da vítima até ela chegar ao sítio. Romero sabia da rotina de Raquel e, de forma planejada, havia retirado o casal de filhos da residência anteriormente.
Ao chegar no sítio por volta de 20 horas da quinta-feira, a vítima foi atacada com uma faca e foi a óbito no local. Em seguida, Rodrigo subtraiu alguns objetos da casa, quebrou a televisão na parte de fora e levou a moto da vítima com o destino a Lucas do Rio Verde.
O executor do crime jogou a motocicleta, o celular e a faca do crime em um rio da região. A Polícia Civil solicitará ao Corpo de Bombeiros para realizar buscas no local.
Ainda nesta quarta-feira, uma equipe policial coordenada pelo delegado Edmundo Félix seguiu até o assentamento Pontal do Marape para conduzir o autor intelectual do homicídio e levá-lo até a delegacia de Nova Mutum.
Galeria
Foto Luiza Câmara primeirapágina Reprodução gazetadigital
Foto Dejeferson Krobauer Powermix Reprodução gazetdigital
Vídeo imagens do Instagram
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Polícia
Caseiro confessa assassinato de advogado Renato Nery em novo depoimento à polícia
A Polícia Civil encerrou a primeira fase do inquérito no dia 9 de maio

O caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva confessou ter matado o advogado Renato Nery, em um novo depoimento prestado à Polícia Civil. O crime ocorreu em julho de 2024, em Cuiabá, e o esclarecimento foi divulgado nesta quinta-feira (15/05) pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
De acordo com nota oficial divulgada pela assessoria de imprensa da DHPP, o suspeito apresentou informações adicionais que reforçam os elementos já reunidos ao longo da investigação, conduzida pela unidade especializada.
A Polícia Civil encerrou a primeira fase do inquérito no dia 9 de maio. Nessa etapa, tanto Alex Roberto quanto o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira foram formalmente indiciados por homicídio qualificado. Entre os agravantes apontados estão a promessa de recompensa e o uso de meio que dificultou qualquer chance de defesa da vítima.
*Sob supervisão de Gene Lannes
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