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Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche

Este ano, já foram registrados 7.236 casos de febre do oropouche, em 20 estados. A maior parte foi identificado no Amazonas e em Rondônia. Desde 2023, foi ampliada a detecção de casos da doença no Brasil, por meio de testes de diagnóstico na rede pública em todas as regiões. 

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Saúde

Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (25) duas mortes por febre oropouche no país. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença, informou a pasta, em nota. 

As mortes são de mulheres que viviam no interior da Bahia. Elas tinha menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, e apresentaram sinais e sintomas semelhantes ao de dengue grave.

Casos sob investigação

O ministério investiga uma morte em Santa Catarina e se quatro casos de interrupção de gestação e dois de microcefalia em bebês têm relação com a doença (Pernambuco, Bahia e Acre). Foi descartado relação da febre com uma morte no Maranhão. 

No último dia 11, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando o reforço da vigilância em saúde sobre a possibilidade de transmissão vertical do vírus. Com a nota técnica, o ministério pretende também orientar a sociedade sobre a arbovirose.   

A medida foi adotada após o Instituto Evandro Chagas detectar a presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal, e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos com microcefalia.

No entanto, o ministério destacou que não há evidências científicas consistentes sobre a transmissão do vírus Orov da mãe infectada para o bebê durante a gestação e nem sobre o efeito da infecção sobre malformação de bebês ou aborto.

Este ano, já foram registrados 7.236 casos de febre do oropouche, em 20 estados. A maior parte foi identificado no Amazonas e em Rondônia. Desde 2023, foi ampliada a detecção de casos da doença no Brasil, por meio de testes de diagnóstico na rede pública em todas as regiões. 

Febre Oropouche

A febre Oropouche é uma doença viral. O vírus Orov é transmitido, principalmente, por meio da picada de um mosquito conhecido como maruim (Culicoides paraensis), bem como por espécies do mosquito Culex. No Brasil, o vírus foi isolado pela primeira vez em 1960.

O ministério explicou que a febre oropouche pode ser confundida com a dengue.  A doença evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.

Os sintomas duram cerca de dois a sete dias. Mas, até 60% dos pacientes podem apresentar recorrência dos sintomas, após uma a duas semanas a partir das manifestações iniciais. A maioria das pessoas tem evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves.

Até o momento, não há tratamento específico para a febre oropouche. A terapia atual apenas alivia os sintomas.

Fonte: Carolina Pimentel – https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-07/ministerio-da-saude-confirma-duas-mortes-por-febre-oropouche

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Número de leitos em hospitais estaduais é dobrado por governo de MT

Técnicos apresentam balanço do terceiro quadrimestre de 2024 em audiência pública

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Foto: Luiza Goulart/SES-MT

O número de leitos clínicos nos hospitais estaduais dobrou nos últimos seis anos. A informação foi compartilhada pela equipe técnica da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) nesta terça-feira (25-03), durante a reunião ordinária da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

Na ocasião, foi apresentado o relatório financeiro do terceiro quadrimestre de 2024, além dos dados do Relatório Anual de Gestão da SES. Ivone Rosset, secretária adjunta de Orçamento e Finanças da SES, ressaltou que a quantidade de leitos na rede estadual cresceu consideravelmente entre 2019 e 2024.

Ela ainda mencionou que, com a construção de quatro novos Hospitais Regionais no interior do estado, serão adicionados mais 600 leitos, sem contar os leitos do Hospital Júlio Muller e do Hospital Central de Cuiabá, cujas obras estão 98% concluídas e que devem contar com 287 leitos de internação.

A assessora responsável pelo Núcleo de Gestão Estratégica para Resultados (NGER) da SES, Claudete de Souza, também apresentou um panorama do orçamento executado pela Secretaria em 2024, as principais fontes de recursos, o percentual de aplicação exigido pela Emenda Constitucional 29 e as ações mais relevantes realizadas pelas diversas áreas da pasta.

Estiveram presentes na reunião os deputados estaduais Lúdio Cabral, Dr. João, Marildes Ferreira, e, de forma remota, Sebastião Rezende.

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