VÁRZEA GRANDE

CHAPADA DOS GUIMARÃES

“MUITO ALÉM DE UM FESTIVAL…”

O Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães é considerado um dos mais importantes eventos musicais do País. Anualmente, reúne multidões de turistas brasileiros e do mundo inteiro

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Variedades

Foto: Prefeitura de Chapada dos Guimarães

Do alpendre de casa,
Esparramado e faceiro,
Observo a tarde encabulada,
E o vento que sopra ligeiro.

Levante menino! A chuva já veio
Salpicando o verão em pleno janeiro!

Quão verde me percebes?

Ah, esqueça!

O convite que faço não serve pra ti
Vou enamorar-me ao colibri.
Fique ai, espreguiça-te mas não te incomodes.

Logo a noite se achega, risonha e prateada,
Iluminando o céu de Chapada
E o que era verde, azeviche será.
Mas não te incomodará!

Porque o amanhã não te furta,
E por mais que a tarde sê curta,
Ela jamais fenecerá!!!

Se a cena de fato te encanta,
Doutra vez com certeza levanta,
Pisa descalço, volte a ser criança,
Com desenvoltura, ensaie uma dança!

Esse encanto vespertino,
Que sucede a manhosa alvorada,
Enfeitiça e embriaga o menino,
Enfeita e acalenta Chapada!

(Fred Henrique Gadonski)

Fred Henrique
Arquivo Pessoal

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“QUANDO OLHEI ‘PÁ RIBA’..

Poeta, que também é advogado, faz reflexão sobre sua própria trajetória existencial…

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Pouco sabia do mundo,
Pois miúdo e controlável,
Num ambiente tão afável,
Que mais poderia querer?

Um protótipo fecundo,
Miniatura inflamável,
Em processo transformável,
Um Peter Pan a crescer.

Sendo assim, criei coragem,
Quando dominei as pernas,
Subi a ladeira que encerra,
A coroa da realeza.

Aquela imponente miragem,
Que a geografia embeleza,
O brasão da minha terra,
Simbólico “Morro de Mesa”.

Mas continuava crescendo,
Desafiando os limites,
O coração dizia: – Fique!
Mas dei ouvidos à razão.

Era chegado o momento,
De encerrar o piquenique,
Meu barco então foi à pique,
Inundado de emoção.

Assim, deixei Poxoréu,
Com o peito apertado,
Em busca de aprendizado,
Pra escalar outros morros.

Meu pedacinho do céu,
Herança do meu passado,
Onde eu passo é lembrado,
Em qualquer chão que percorro.

Mas pra vencer a saudade,
É preciso estratégia,
Quem sonha não se entrega,
Grande amor de minha vida.

Pra lembrar de minha terra,
Distante a mais de mil léguas,
Grito bem forte: “Arre égua!”,
E depois olho ‘pá riba!”

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(Fred Henrique Gadonski)

Advogado e poeta Fred Henrique
Arquivo Pessoal

 

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