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DESMATAMENTO ILEGAL

Pecuarista acusado de desmatar ilegalmente o Pantanal teve munições recolhidas pela PF

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), inclusive, já chegou a pedir a prisão de Claudecy

Publicado em

Política

Crédito Greenpeace

ATUALIZADA ÀS 10h56O pecuarista Claudecy Oliveira Lemes, Investigado por desmate químico no Pantanal Mato-Grossense e multado em R$ 2,8 bilhões, cometeu mais um crime ao tentar embarcar em um avião com 50 cartuchos calibre 9mm em Rondonópolis e chegou a ser autuado pela Polícia Federal.  Além deste, o fazendeiro responde a outros processos.

Essa apreensão ocorreu em novembro do ano passado, durante inspeção de rotina. A PF abriu inquérito para investigar Claudecy por possível crime do Sistema Nacional de Armas na 3ª Vara Criminal De Rondonópolis.

O pecuarista ficou conhecido nacionalmente conhecido após reportagem nacional de domingo (14) que mostrou o maior dano ambiental já registrado em Mato Grosso.

Nas primeiras investigações, já teve a confirmação de que os crimes contra o meio ambiente foram praticados em ações reiteradas em imóveis rurais de Barão de Melgaço, inseridos integralmente no Pantanal Mato-grossense, mediante o uso irregular de agrotóxicos em área de vegetação nativa. O desmatamento ilegal ocasionou a mortandade das espécies arbóreas em pelo menos 7 imóveis rurais, com a destruição de vegetação de área de preservação permanente (APP) e da biodiversidade.

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O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), inclusive, já chegou a pedir a prisão de Claudecy e mais duas pessoas, contudo, a justiça negou. O MP recorreu da decisão.

A área desmatada pelo fazendeiro Claudecy Oliveira Lemes é maior que pelo menos 10 municípios de Mato Grosso. Investigação conduzida pela parceria entre Polícia Judiciária Civil, Ministério Público, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Indea e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) mostram que o pecuarista é responsável pelo maior dano ambiental causado por uma só pessoa em todo o Estado e a área equivale a 81 mil hectares.

O absurdo de um Crime ‘Monstruoso’

Segundo levantamento verificado junto aos dados do Instituto Mato-grossense de Terras (Intermat), a área em fazendas de Barão de Melgaço é maior que Araguainha (67,5 mil ha), Arenápolis (42 mil ha), Curvelândia (35,6 mil ha), Indiavaí (59,2 mil ha), Ponte Branca (70 mil ha), Ribeirãozinho (62 mil ha), Rio Branco (53 mil ha), São José do Povo (49 mil ha), São Pedro da Cipa (34 mil ha) e até Várzea Grande (72 mil ha).

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Pivetta, após TAC da Saúde de Cuiabá espera “acordo sustentável” para virar página de conflitos com prefeitura

A partir de mediação do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), a Prefeitura de Cuiabá e o governo do estado firmaram acordo

Publicados

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Secom-MT

O governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), disse que após o governo de Mato Grosso e a prefeitura de Cuiabá assinarem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para garantir pagamento de dívidas e continuidade dos atendimentos na Saúde da Capital, que espera que essa seja uma oportunidade para que o Executivo estadual e municipal virem a página dos conflitos.

A relação entre o governo Mendes (UNIÃO) e o governo Pinheiro está estremecida desde muito tempo. Os gestores não se falam e acumulam episódios de troca de farpas via imprensa e até processos na Justiça.
Na opinião de Otaviano Pivetta, quando há qualquer desentendimento ou conflitos dessa magnitude, “o prejuízo recai no ponto mais fraco”, disse, se referindo à população. A fala ocorreu durante a cerimônia de comemoração aos 157 anos de Vara Grande. “Eu espero que a gente avance sob a coordenação do Tribunal de Contos, a gente tenha um acordo que seja sustentável e possamos virar essa página dos conflitos e seguir em frente”, completou.
Ainda em sua fala sobre as dificuldades que Cuiabá tem apresentando com relação à gestão da saúde municipal, o governador disse que “tudo tem saída” e acrescentou que a questão contábil e fiscal é de responsabilidade dos dois entes – governo estadual e municipal.
“Essa averiguação está sendo feita pelas equipes técnicas com a supervisão do Tribunal de Contas, então eu penso que logo a gente chegue num bom termo para que a sociedade não sofra mais do que já sofreu e está sofrendo pela falta de um bom serviço de saúde”, destacou.
A partir de mediação do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), a Prefeitura de Cuiabá e o governo do estado firmaram acordo para a continuidade dos atendimentos no Hospital São Benedito e no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
Um termo de compromisso assinado pelo secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), define medidas para obtenção de recursos, organização das despesas e elaboração de plano para a quitação de débitos com empresas que prestam ou prestaram serviços nas unidades.
O acordo surge após o prefeito Emanuel Pinheiro gravar um vídeo em suas redes sociais pedindo uma reunião com o governador Mauro Mendes para debater a saúde de Cuiabá. O governador recusou de bate-pronto sentar-se à mesa com o emedebista, mas enviou sua equipe técnica de saúde por entender que o pedido de Emanuel, feito na ocasião através de um vídeo postado em redes sociais, não era o meio adequado.

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