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Polícia Civil prende um adulto e apreende dois adolescentes que confessam mortes de motoristas de aplicativo

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Equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP) prenderam na noite desta segunda-feira (15.04), após diversas diligências, os autores do latrocínio de três motoristas de aplicativo que estavam desaparecidos desde a última quinta-feira, em Cuiabá e Várzea Grande.

Foram detidos em flagrante um adulto de 20 anos e dois adolescentes, de 15 e 17 anos. Em interrogatório na DHPP, os três confessaram friamente a execução dos crimes e indicaram os locais onde ocultaram os corpos das vítimas. Os três foram presos próximos à UPA do bairro Cristo Rei.

Os corpos das vítimas, Márcio Rogério Carneiro, 34 anos e Elizeu Rosa Coelho, 58 anos, foram localizados no bairro Jardim Petrópolis, na região do Chapéu do Sol, e em um lixão próximo do Capão do Pequi, ambos em Várzea Grande. A DHPP continua com as diligências nesta terça-feira para encontrar o corpo da terceira vítima, Nilson Nogueira, de 42 anos.

Desaparecimentos

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As investigações da DHPP iniciaram na manhã de sábado, após a equipe do Núcleo de Desaparecidos receber informações sobre a primeira vítima, Elizeu Coelho.

Entre a noite de sábado e a manhã desta segunda (15.04), a equipe do Núcleo de Desaparecidos recebeu a comunicação do desaparecimento de outros dois motoristas de aplicativos, Nilson Nogueira e Márcio Rogério Carneiro.

Elizeu Coelho estava dirigindo um veículo Fiat Uno, por aplicativo de corrida, quando saiu para trabalhar no período da noite da quinta-feira (11.04) e não fez mais contato, comportamento que não era habitual da vítima em deixar de atender ligações ou enviar mensagens. Familiares começaram a buscar pela vítima e um genro de Elizeu encontrou o Fiat Uno perto de uma praça no bairro Cristo Rei.

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A segunda vítima, Nilson Nogueira, morador do CPA 3, saiu de casa no início da noite de sábado para trabalhar como motorista de corridas por aplicativo, com seu veículo GM Ônix prata. O pai da vítima procurou a Polícia Civil no domingo relatando que não conseguia falar com Nilson, que ele não tinha o hábito de dormir fora de casa e o celular estava fora de área. As investigações apuraram que o veículo de Nilson foi visto já na madrugada de domingo, por volta das 04h35 próximo à Ponte Nova, sentido Cuiabá – Várzea Grande.

Na manhã desta segunda-feira, o NPD recebeu o registro de desaparecimento da terceira vítima, Márcio Carneiro, que morava em um condomínio na Alameda Júlio Muller, em Várzea Grande. A esposa da vítima relatou que ele saiu de casa por volta das 21h de domingo dirigindo um Fiat Palio branco, locado, e desde então não fez mais contato. Na mesma manhã, o veículo foi localizado pelo proprietário, sem as placas, no bairro Cristo Rei.

Diligências

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Os três veículos utilizados pelos motoristas foram todos localizados na cidade de Várzea Grande.  O Fiat Palio e o Ônix foram localizados na mesma região de Várzea Grande que o primeiro, abandonados para possivelmente serem ‘esfriados’ – ação costumeira no roubo ou furto quando os criminosos deixam os veículos em algum local durante um tempo, para verem se são rastreáveis.
 

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Prisão e apreensão

Análise de imagens de câmeras de segurança, entre outras diligências realizadas pela DHPP possibilitaram a identificação de três suspeitos que foram vistos próximos do carro da primeira vítima, no bairro Cristo Rei.

Eles estavam com as mesmas roupas em que apareceram nas imagens das câmeras. Ao serem abordados, perto da UPA do Cristo Rei, o trio confessou os crimes e apontou onde estavam os corpos de duas vítimas.

“As diligências ininterruptas ocorreram desde sábado, quando a equipe recebeu a comunicação do primeiro desaparecimento, e empreendeu diligências durante o final de semana, continuando nesta segunda feira, com a indicação de mais dois desaparecidos. Redobramos os esforços que culminaram com a prisão de um maior e dois menores, que confessaram os crimes”, explicou o delegado Olímpio da Cunha Fernandes Jr.

Os três foram encaminhados no fim da noite desta segunda-feira para a sede da DHPP, interrogados e autuados em flagrante pelos crimes e atos infracionais análogos, respectivamente, a roubo majorado pelo concurso de pessoas, por restringindo a liberdade das vítimas, grave ameaça com emprego de arma branca e resultado morte em decorrência da violência e ocultação de cadáver das vítimas. O adulto responderá ainda por corrupção de menores.

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Fonte: Policia Civil MT – MT





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Polícia bloqueia mais de meio milhão de vítima lesada em golpe

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A Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá conseguiu nesta semana o bloqueio administrativo de R$ 521 mil para uma vítima que foi lesada pelo golpe do falso boleto.

Há um mês, o funcionário de uma fazenda procurou a Polícia Civil e relatou que presta serviços administrativos e financeiros a uma fazenda e enviou no endereço eletrônico da proprietária sete boletos para pagamentos.

A dona da fazenda pagou todos os boletos, mas dois deles tiveram os códigos de barras modificados, sendo que a fazenda os recebeu no e-mail já alterados. O beneficiário original dos boletos é o banco Itaú, porém, os que estavam alterados constavam como favorecido a empresa Google Brasil Internet, totalizando R$ 521.986,40.

O administrador da fazenda entrou em contato com os bancos Itaú e do Brasil comunicando a fraude e depois procurou a Polícia Civil.

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A Delegacia de Estelionatos instaurou inquérito para apurar o golpe e conseguiu comprovar que os valores dos falsos boletos não eram devidos à Google Brasil e a empresa fará o reembolso à vítima.

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O delegado Jean Paulo Nascimento explica que no golpe do falso boleto os criminosos descobrem, por meio de pesquisas na internet, informações sobre as pessoas e fraudam os dados das vítimas, alterando os códigos de barras dos boletos, mas deixando como se fossem os originais. “Dessa forma, a vítima acredita que está pagando um boleto verdadeiro, mas no código de barras ou Pix constam informações que direcionam o valor para a conta dos golpistas”, esclarece.

O adjunto da Delegacia de Estelionatos acrescenta ainda que a partir de vazamentos de dados, os golpistas conseguem acesso aos hábitos de consumo e informações pessoais e passam a ter informações sobre as contas mensais das vítimas, por exemplo, e de onde são.

“A partir disso, a fraude será adulterar um boleto, fazendo a reedição do documento e o mantendo como se fosse a conta original esperada pelo consumidor. E o golpe agora altera ainda o QR Code do Pix, alerta dado por empresas de segurança cibernética no País e que ocorre diretamente do e-mail da vítima. Por isso o consumidor deve ficar sempre atento ao pagar um boleto e verificar se houve alteração no nome do destinatário, após a leitura do código de barras ou via o QR-Code do Pix”, alerta o delegado Jean Paulo.

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Como agir

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Desconfie de boletos relativos a compras não realizadas ou que estejam com o destinatário diferente daquele usual, principalmente em nomes de instituições bancárias ou empresas. No momento de pagar um boleto, confira se o banco que aparece na tela de pagamento é o mesmo que está no boleto, veja o valor, data de vencimento, nome do beneficiado e demais dados. Se desconfiar dos dados, entre em contato com a empresa ou instituição emissora do boleto.

Quem se sentir lesado, deve procurar imediatamente uma Delegacia da Polícia Civil e registrar a ocorrência. O pré-registro pode ser feito também pela Delegacia Virtual: https://portal.sesp.mt.gov.br/delegacia-web/pages/home.seam





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