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Júlio Campos diz que concessão de Água e Esgoto de Várzea Grande deve sim, ser vendida

A obra entregue durante a gestão dele, em 1974, recebeu o nome de ETA Ulisses Pompeu.

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Política

Foto AL-MT

Deputado Júlio Campos (UNIÃO) destacou de forma incisiva, de que a primeira Estação de Tratamento de Água e Esgoto (ETA) de Mato Grosso foi inaugurada em Várzea Grande, que completa 157 anos nesta quarta-feira (15). Obra data de 1974.

O parlamentar diz que embora a cidade enfrente problemas com o desabastecimento até hoje, ele recorda que este ‘marco’ foi inaugurado em sua gestão como prefeito da cidade (1973 e 1977).

A obra entregue durante a gestão dele, em 1974, recebeu o nome de ETA Ulisses Pompeu. “Talvez vocês não saibam, mas a primeira estação de Água que teve em Mato Grosso foi feita em Várzea Grande na minha gestão com o apoio do então governador Garcia Neto e o ministro da Saúde Mário Machado”, disse após destacar o desenvolvimento empresarial da cidade.

Atualmente, as ETAS são administradas pelo Departamento de Água e Esgoto da cidade (DAE). A autarquia tem como missão universalizar o abastecimento de água potável e o esgotamento sanitário de forma sustentável.

Contudo, após várias gestões, nenhum prefeito conseguiu resolver definitivamente o problema com a falta de água.

Atualmente o desafio está nas mãos de Kalil Baracat (MDB). Júlio atribui o celeuma do desabastecimento ao crescimento desenfreado da cidade.

“Infelizmente, Várzea Grande nasceu sem planejamento. A cidade esticou e do centro foi parar quase na divisa com Santo Antônio. Somos o maior conglomerado de conjuntos habitacionais, Minha Casa Minha Vida, MRV. O cidadão que não tem condições de comprar uma casa em Cuiabá, ele compra do outro lado da ponte que é mais barato”, acrescentou.

Ao final, Júlio ainda defendeu que privatização da DAE seria a medida mais eficiente para sanar o desabastecimento.

“Tem que entregar nem que for de graça, para que um grupo empresarial forte faça um forte investimento. A prefeitura não tem capacidade”, disse.

 

 

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Max Russi lança Câmara Temática para fortalecer a enfermagem em Mato Grosso

Em uma manhã marcada por reconhecimento e gratidão, foi oficialmente instalada nesta segunda-feira (12/05), nas dependências do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), a Câmara Setorial Temática (CST) da Enfermagem

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Foto: Toko PH/Reprodução

Em uma manhã marcada por reconhecimento e gratidão, foi oficialmente instalada nesta segunda-feira (12/05), nas dependências do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), a Câmara Setorial Temática (CST) da Enfermagem. A iniciativa, de autoria do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Max Russi, representa um avanço importante na construção de políticas públicas voltadas à valorização e ao fortalecimento da enfermagem no estado.

A solenidade contou com a presença de representantes de entidades de classe, parlamentares, profissionais da saúde e autoridades públicas. Mais do que um evento formal, foi um momento de escuta e acolhimento para aqueles que há anos sustentam, com dedicação, a responsabilidade de cuidar do próximo: os profissionais da enfermagem. Enfermeiros, técnicos e auxiliares (que muitas vezes atuam de forma silenciosa em hospitais, unidades de saúde e regiões remotas) tiveram, enfim, seu papel reconhecido dentro do Legislativo estadual.

“Todos vocês que estão aqui hoje estão de parabéns. Porque essa presença demonstra que vocês não estão preocupados apenas com vocês mesmos, mas com a profissão, com a categoria. E os frutos que nascerão desta Câmara vão beneficiar toda a enfermagem de Mato Grosso”, afirmou Max Russi ao abrir oficialmente os trabalhos da CST.

Com uma força de trabalho que ultrapassa 2,8 milhões de profissionais em todo o Brasil, sendo milhares em Mato Grosso, a enfermagem representa mais de 60% do total de trabalhadores da saúde. São homens e mulheres que enfrentam jornadas longas, remunerações abaixo do ideal e, frequentemente, a falta de valorização, mas que continuam firmes em seu propósito de salvar vidas.

Durante seu discurso, Max Russi enfatizou que a criação da Câmara vai além de uma medida simbólica: trata-se de um compromisso efetivo, pautado pela escuta ativa, empatia e respeito. Ele destacou que a proposta foi aprovada por unanimidade pelos 24 deputados da ALMT, demonstrando a sensibilidade do Parlamento às necessidades do setor.

“A enfermagem merece ser ouvida, e esse é um dos principais objetivos dessa Câmara: dar visibilidade, fazer com que a voz de cada profissional chegue até o Parlamento e seja levada a sério”, reforçou o deputado.

O deputado também fez um resgate histórico da enfermagem no Brasil, mencionando a trajetória de Ana Néri, pioneira na área, e reforçou os desafios enfrentados pela categoria durante a pandemia da Covid-19 — um período que evidenciou tanto as fragilidades do sistema quanto a coragem dos profissionais da linha de frente.

“São heróis silenciosos. Gente que enfrenta noites mal dormidas, múltiplos vínculos, plantões seguidos, risco físico, desgaste emocional… e mesmo assim segue cuidando, acolhendo, salvando. Precisamos olhar para eles com a gratidão e a responsabilidade que merecem”, afirmou.

A Câmara Setorial Temática da Enfermagem nasce com o objetivo de estabelecer um canal permanente de diálogo e construção coletiva. Entre os temas prioritários estão o piso salarial, carga horária, saúde mental, qualificação continuada e melhores condições de trabalho. A expectativa é que os debates se transformem em ações concretas, voltadas à valorização da categoria e ao aprimoramento dos serviços prestados à sociedade.

“Cuidar de quem cuida da gente deve ser mais do que um discurso. É uma prática de humanidade e respeito. Essa Câmara é o começo de um novo caminho. E o que vocês trouxerem aqui será prioridade no meu mandato. Vamos caminhar juntos”, concluiu.

Com a instalação da CST da Enfermagem, a Assembleia Legislativa consolida mais um espaço institucional de escuta ativa e participação social. Um passo firme em direção ao reconhecimento de uma categoria que, diariamente, transforma cuidado em esperança.

*Sob supervisão de Gene Lannes

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