Mandatos em Risco
Vereadores do PP em Campo Novo podem ser cassados por candidaturas fictícias
Justiça Eleitoral apura fraude à cota de gênero; PL denuncia candidatas usadas apenas para cumprir exigência legal
Política

Três vereadores eleitos pelo Partido Progressistas (PP) em Campo Novo do Parecis (MT) correm o risco de perder seus mandatos por suspeita de fraude à cota de gênero nas eleições de 2024. O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) analisa um recurso que acusa o partido de ter lançado candidaturas femininas fictícias apenas para cumprir o mínimo legal de 30% exigido pela legislação eleitoral.
A denúncia foi apresentada por Wesley Alves da Luz, suplente do Partido Liberal (PL), que aponta as candidaturas de Eva Alves de Sousa Silva e Jackeline Freitas da Silva — conhecida como Jacke do Uber — como fraudulentas. Segundo o recurso, ambas não realizaram campanha efetiva e apresentaram votações inexpressivas ou inexistentes, além de terem recebido recursos simbólicos para despesas eleitorais.
Conforme os autos, o PP recebeu R$ 50 mil do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Desse valor, apenas R$ 702 foram destinados a cada uma das duas candidatas, quantia usada exclusivamente na impressão de materiais gráficos. A maior parte da verba destinada à cota feminina

Política
Prefeito de Sorriso nega uso de ‘laranjas’ e caixa dois em campanha
Alei Fernandes diz que investigação é baseada em denúncia de aliado de adversário político

O prefeito de Sorriso, Alei Fernandes (União Brasil), negou, por meio de nota oficial divulgada nesta terça-feira (20), qualquer envolvimento em esquema de caixa dois ou uso de “laranjas” para distribuir recursos ilícitos durante a campanha eleitoral de 2024. A defesa afirma que as acusações “não passam de especulações sem provas concretas”.
Assinada pelo advogado Rodrigo Cyrineu, a nota alega que a investigação da Polícia Federal (PF) tem como base uma denúncia feita por um policial rodoviário federal filiado ao MDB, partido do candidato derrotado Leandro Damiani, adversário de Alei nas últimas eleições.
“Toda essa investigação decorre de uma busca exploratória por provas, baseada em uma linha investigativa criada por um PRF ligado ao partido de Damiani. É a própria Polícia Federal que afirma que o dinheiro apreendido com Nei Frâncio tem origem em transações de 2019”, afirma a defesa.
A operação, segundo o prefeito, estaria prejudicando o andamento de políticas públicas do município, além de ser sustentada sem apresentar detalhes como valores, forma ou finalidade do suposto uso irregular de recursos eleitorais.
Prisão e suspeita
A suspeita de caixa dois surgiu após a prisão do produtor rural Nei Frâncio, em 3 de outubro de 2024, véspera da eleição. Ele foi detido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com R$ 300 mil em espécie, em Sorriso. À época, foi acusado de envolvimento com compra de votos e encaminhado à delegacia da Polícia Civil.
A defesa do prefeito sustenta, porém, que já ficou demonstrado que os valores apreendidos com Frâncio são resultado de uma transação comercial ocorrida em 2019, sem relação com o pleito.
Operação Rustius 2
Na manhã desta terça-feira (20), a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Rustius, com foco na apuração de arrecadação de recursos irregulares na campanha municipal de 2024. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos por ordem do juiz eleitoral de garantias do Núcleo I do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).
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