Fora de circulação
Ônibus são retirados de circulação em Cuiabá com mais de 10 anos de fabricação.
Essa medida visa o objetivo oferecer à população um transporte coletivo de qualidade, seguro e confortável.
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Conforme previsto no contrato, os veículos utilizados no transporte público não podem exceder dez anos de fabricação. Atualmente, as empresas responsáveis pela prestação do serviço na capital são Caribus, VPAR, Rápido Cuiabá e Integração. A cidade atualamente conta com uma frota total de 365 ônibus, sendo 320 em operação diária e os demais como reserva técnica
E por determinação do prefeito Abilio Brunini foi retirado de circulação 09 veículos, as empresas que operam o transporte coletivo em Cuiabá cumpriram a medida de imediato.
A secretária de Mobilidade Urbana, Regivânia Alves, garantiu que a retirada dos veículos irregulares não causará redução na frota em operação, pois as empresas têm a obrigação contratual de substituir os ônibus antigos por veículos que atendam às exigências legais.
Para reforçar o controle, o prefeito anunciou que todos os ônibus deverão ter a data de fabricação estampada de forma visível, retomando uma exigência que estava em vigor até 2019. Além disso, a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) intensificará as vistorias, priorizando tanto a idade quanto as condições gerais dos veículos.
“O estado de conservação é indispensável para garantir a segurança e o conforto dos passageiros. Um ônibus de sete anos bem cuidado pode estar em melhores condições que um de três anos mal conservado. Não basta cumprir a exigência de idade; o veículo precisa estar em perfeitas condições de rodagem. Estamos trabalhando para oferecer um transporte público digno e eficiente para os cuiabanos”, destacou Abilio.
Atualmente, cerca de 50 agentes de transporte realizam fiscalizações diárias para identificar irregularidades em tempo real, como falhas no ar-condicionado, campainhas, janelas e outros itens de segurança e conforto. O processo de fiscalização seguirá um protocolo definido pela Semob, que inclui notificação da empresa responsável e prazo para regularização. Caso a justificativa não seja satisfatória ou apresentada dentro do prazo, o caso será encaminhado para avaliação do prefeito.
“Nossa prioridade é não prejudicar os passageiros durante as viagens. No entanto, após o término do trajeto, o veículo será encaminhado à garagem e a empresa será penalizada, conforme previsto no contrato. Se a justificativa não for adequada, tomaremos as medidas necessárias, incluindo a retirada do veículo das ruas”, explicou o diretor de Transportes, Nicolau Budib.

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