DESCONFORMIDADE
Ipem-MT realiza autuação inédita no Brasil por irregularidade em placas solares
Amostra foi reprovada por apresentar potência abaixo do declarado, lesando consumidores
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Em uma ação inédita no Brasil, o Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem-MT) identificou irregularidades na potência declarada de placas solares comercializadas no Estado. Após uma denúncia anônima, a equipe de fiscalização fez a coleta de amostras e enviou para o Rio de Janeiro para a realização de ensaios laboratoriais em amostras de diferentes marcas de módulos fotovoltaicos.
Um dos modelos avaliados, o TSun 560 W, foi reprovado por apresentar uma potência muito inferior à anunciada pelo fabricante, configurando prejuízo direto ao consumidor.
Essa é a primeira autuação no país envolvendo discrepâncias entre a potência declarada e a efetivamente entregue por placas solares. Segundo o coordenador de Fiscalização e Qualidade do Ipem/MT, Renê Rodrigues, a iniciativa tem o objetivo de garantir a qualidade dos produtos no mercado de energia solar e proteger tanto os consumidores quanto as empresas que atuam de forma ética no setor.
A fiscalização faz parte de uma operação maior, que também abrange os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás, e busca verificar a conformidade das placas solares fotovoltaicas comercializadas no Brasil.
“Mais do que proteger o consumidor, esta ação beneficia empresas que cumprem as normas, impedindo que outras obtenham vantagens econômicas ao comercializar produtos fora dos padrões exigidos”, explicou Rodrigues.
Desde a publicação da Portaria Inmetro nº 140/2021, os equipamentos destinados a instalações fotovoltaicas estão sujeitos ao Regulamento Técnico da Qualidade, que estabelece requisitos de avaliação e conformidade. Além disso, a norma exige que os equipamentos possuam a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), garantindo ao consumidor acesso às informações sobre potência e eficiência do produto.
Em 2023, o Inmetro reforçou essas regras por meio da Portaria nº 515, que incluiu novos critérios de segurança para prevenir incêndios e garantir o funcionamento adequado dos equipamentos. A intensificação das fiscalizações busca assegurar que os produtos disponíveis no mercado estejam dentro das especificações anunciadas pelos fabricantes.
O revendedor da placa solar reprovada foi notificado e terá prazo para apresentar sua defesa. Em caso de descumprimento das normas, as sanções podem incluir multas e a retirada do produto do mercado.
“A energia solar tem se consolidado como uma alternativa sustentável e econômica, mas exige cuidados na escolha dos equipamentos. O Ipem-MT reforça a importância de verificar se os módulos fotovoltaicos possuem a certificação do Inmetro e atendem aos padrões estabelecidos”, reforçou Renê Rodrigues.

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Curso do Indea capacita veterinários para atuação em leilões e eventos agropecuários
A ação integra os esforços do Indea para garantir a segurança sanitária e a legalidade nas atividades agropecuárias realizadas em Mato Grosso.
Treinamento presencial ocorre em Cuiabá, no dia 12 de maio, com inscrições abertas até 2 de maio

Veterinários que desejam atuar em eventos agropecuários, como leilões, cavalgadas, provas de laço e feiras, devem participar do curso promovido pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT). A capacitação será realizada no dia 12 de maio, em formato presencial, das 8h às 18h, na sede do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso (CRMV-MT), em Cuiabá.
O treinamento é voltado exclusivamente para médicos veterinários e é requisito obrigatório para quem pretende atuar profissionalmente em eventos que envolvem aglomeração de animais. Além disso, a formação habilita o profissional para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento essencial para a movimentação legal de animais.
As inscrições devem ser feitas até o dia 2 de maio, por meio de formulário online que exige informações como nome completo, telefone e e-mail.
De acordo com a médica veterinária do Indea, Fernanda Rezek Carani, o conteúdo do curso abrange temas fundamentais para a atuação responsável dos profissionais no campo. “Serão abordadas questões como responsabilidade técnica, bem-estar animal, legislação, habilitação de profissionais autônomos e privados, resenha de equídeos, além da parte prática voltada à emissão de documentos sanitários em formato eletrônico”, explica.
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