em 2024
Feminicídios aumentam 14,2% em Mato Grosso em comparação ao ano passado
Cuiabá, lidera o número de casos, com cinco feminicídios nos primeiros 10 meses de 2024
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De janeiro a outubro deste ano, Mato Grosso registrou 40 feminicídios, um aumento de 14,2% em comparação com o mesmo período de 2023, quando ocorreram 35 casos desse tipo. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou que, em todos os meses de 2024, houve registros de feminicídios no estado.
Cuiabá, lidera o número de casos, com cinco feminicídios nos primeiros 10 meses de 2024. A cidade de Sinop, localizada a 500 km ao norte de Cuiabá, segue com quatro ocorrências. Várzea Grande, apesar de ser a segunda maior cidade do estado, aparece em terceiro lugar, com três casos registrados até o momento.
No entanto, 27 municípios de Mato Grosso registraram mortes de mulheres em razão do gênero, destacando tanto grandes cidades quanto localidades de menor porte. Entre as cidades polo, estão Cáceres, a 225 km a oeste de Cuiabá, Água Boa, a 730 km a leste, e Juara, a 709 km a médio-norte. Além delas, municípios menores, como Juscimeira (157 km ao sul), Vila Rica (1.259 km ao nordeste) e Matupá, também estão entre os locais que enfrentam a tragédia dos feminicídios em suas comunidades.
Um dos aspectos que tem se tornado cada vez mais frequente nos casos de feminicídio em Mato Grosso é a extrema crueldade com que esses crimes são cometidos. Vítimas são frequentemente sujeitas a formas de violência desumana. Foi o que aconteceu com Enil Marques Barbosa, de 59 anos, morta pelo companheiro no Distrito da Guia, em Cuiabá, em setembro. Eles moravam juntos a um mês e Iris Divino de Freitas desconfiou de uma traição. Depois de empurrá-la e fazer com que batesse a cabeça, ele a enterrou viva e ateou fogo.

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Recorde de chuvas em abril surpreende Cuiabá e especialistas
Tradicionalmente associado à chegada da estação seca, o período contrariou expectativas

Abril de 2025 tornou-se o mês mais úmido registrado na capital mato-grossense em mais de 60 anos. Tradicionalmente associado à chegada da estação seca, o período contrariou expectativas e trouxe instabilidade atmosférica persistente, surpreendendo meteorologistas e a população local.
De acordo com dados do site Clima Tempo, a média histórica de precipitação para o mês de abril é de 113 milímetros, distribuídos em aproximadamente 13 dias com registro de chuva. No entanto, apenas nos primeiros sete dias do mês, a cidade já havia acumulado índices consideráveis, com destaque para os dias 1º, 5 e 6, que sozinhos ultrapassaram os 10 mm de precipitação cada. Esse cenário incomum ocorre após um verão igualmente fora dos padrões.
*Sob supervisão de Gene Lanes
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