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PIOR SECA EM 44 ANOS

Entenda as estratégias e técnicas que o Corpo de Bombeiros usa no combate aos incêndios florestais

Técnicas usadas pela Corporação garantem eficiência na ação e segurança dos militares

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Foto: CBM-MT

Diariamente, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combate incêndios florestais usando técnicas e estratégias que são fundamentais para garantir uma ação eficiente contra o fogo que atinge cidades mato-grossenses. 

“A quantidade de efetivo empregado em cada incêndio é definida de forma estratégica. Direcionamos o número mais adequado para cada ocorrência, porque os nossos bombeiros militares dominam as técnicas assertivas para o combate ao fogo. É isso que é realmente importante: a técnica usada, não o número de militares”, explica o diretor operacional adjunto, tenente-coronel BM Rafael Marcondes.

Os bombeiros fazem o combate direto quando há condições favoráveis, como direção do vento e fácil acesso ao local, que garantem tanto a efetividade quanto a segurança das equipes em campo. Nessas ações, os militares usam sopradores, abafadores e mochilas costais com água e, em alguns casos, caminhões-pipa e caminhonetes com kit combat.

Todos estes equipamentos são usados em conjunto para extinguir diretamente o fogo ou para direcionar as chamas para regiões já atingidas, rios ou áreas alagadas para que a extinção dos incêndios seja natural.

O Corpo de Bombeiros também usa aviões para auxiliar no combate direto e diminuir a intensidade das chamas, contribuindo para o avanço das equipes. Além disso, os aviões são usados para o reconhecimento de área, enquanto os helicópteros do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) são usados para a infiltração de equipes em áreas de difícil acesso.

“Temos à nossa disposição aviões do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, que já lançaram mais de 5 milhões de litros de água. Isso contribui muito para nossas ações porque, assim, conseguimos combater com eficiência o fogo, diminuindo sua propagação e garantindo a proteção do nosso meio ambiente”, diz o tenente-coronel.

Quando não há acesso algum aos incêndios, as equipes fazem a construção de aceiros com máquinas para evitar que as chamas atinjam uma área maior. No Pantanal, por exemplo, há muitas áreas alagadas e turfas, o que dificulta a chegada dos bombeiros militares até os incêndios, por isso há mais de 30 máquinas na região que fazem estes aceiros e também abrem estradas.

Outra técnica indireta é o contrafogo, que consiste em colocar fogo em pontos estratégicos para impedir o avanço das chamas. Esta técnica, entretanto, só deve ser feita pelo Corpo de Bombeiros Militar e demais órgãos federais e estaduais capacitados, uma vez que para o contrafogo é necessário que as condições climáticas sejam favoráveis, evitando o descontrole das chamas, que podem culminar em um novo incêndio florestal.

“O contrafogo é a última estratégia que usamos quando os demais tipos de combate não têm efetividade. É muito perigoso e só pode ser feito pelos militares capacitados porque é preciso ter monitoramento constante para assegurar que o fogo não se alastre para outras regiões. Inclusive, durante o período proibitivo, o uso da técnica por quem não é autorizado é caracterizado como crime, por conta do perigo de dano ambiental”, explica o tenente-coronel.

Crime ambiental

O uso irregular do fogo durante o período proibitivo é crime, conforme prevê a Lei Federal de Crimes Ambientais e, neste ano, mais de 20 pessoas já foram presas e 112 foram indiciadas pela Polícia Judiciária Civil. Além disso, somente neste ano o Governo de Mato Grosso já aplicou mais de R$ 80 milhões em multas.

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MMT promove 3º Desafio de Salvamento Veicular a partir desta quarta-feira (14)

Competição simula resgates de vítimas presas às ferragens e busca aprimorar técnicas dos bombeiros militares

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) realiza, a partir desta quarta-feira (14), o 3º Desafio de Salvamento Veicular, no estacionamento do Pantanal Shopping, em Cuiabá. O evento segue até sexta-feira (16) e reúne equipes de bombeiros militares para uma série de simulações de resgate em acidentes automobilísticos com vítimas presas às ferragens.

Durante os três dias de programação, serão utilizados 22 veículos em cenários diversos, que reproduzem com realismo as situações enfrentadas pelas equipes no dia a dia do atendimento operacional. Ao todo, 64 militares, organizados em 10 equipes representando unidades de todo o estado, participam da competição.

Além de avaliar o desempenho técnico e a agilidade das guarnições, o desafio busca padronizar procedimentos e promover o aprimoramento contínuo das técnicas de salvamento veicular.

O evento é gratuito e aberto ao público, que poderá acompanhar de perto o trabalho dos bombeiros e conhecer mais sobre a atuação da corporação em situações de emergência. O major BM Rivaldo Miranda de Andrade, coordenador do desafio, estará no local para prestar informações e tirar dúvidas.


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