VÁRZEA GRANDE

CULTURA

“DOIS PRA LÁ…”

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Vamos fazer um passeio,
No ritmo que a música toca,
Do Oiapoque ao Arroio,
Passando por Itapipoca,
Escolha alguma dança,
Enquanto o corpo balança,
Vai piar a jiripoca!

Ticumbi, Chula e Lundu,
Samba, Xote e Catira,
Siriri e Cururu,
Cuiabano ‘tá” na pista,
No Pará tem Carimbó,
Pernambuco tem Forró,
Coco é na Paraíba!

Frevo ferve até o “fervo”,
Capoeira na Bahia,
Berimbau não dá sossego,
Quando o mestre rodopia,
Boi Bumbá, Quadrilha e Mambo,
Se tocar Baião eu danço,
Luiz Gonzaga contagia!

Danço aqui e no estrangeiro,
Xaxado e Maracatu,
Um Cateretê sertanejo,
Ciranda de Caxambú,
Soy latino, danço Salsa,
Em Viena, vou de Valsa,
Nos E.U.A. eu ouço Blues!

Jaz um Jazz na Marujada,
Cúmbia, Jongo e Fandango,
Dança do Ventre é emboscada,
Los Hermanos bons de Tango,
Fred Astaire, Sapateado,
Eu dou conta do recado,
Tudo que tocar, eu danço!

(Fred Henrique Gadonski)

Advogado e poeta Fred Henrique
Arquivo Pessoal

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“QUANDO OLHEI ‘PÁ RIBA’..

Poeta, que também é advogado, faz reflexão sobre sua própria trajetória existencial…

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Pouco sabia do mundo,
Pois miúdo e controlável,
Num ambiente tão afável,
Que mais poderia querer?

Um protótipo fecundo,
Miniatura inflamável,
Em processo transformável,
Um Peter Pan a crescer.

Sendo assim, criei coragem,
Quando dominei as pernas,
Subi a ladeira que encerra,
A coroa da realeza.

Aquela imponente miragem,
Que a geografia embeleza,
O brasão da minha terra,
Simbólico “Morro de Mesa”.

Mas continuava crescendo,
Desafiando os limites,
O coração dizia: – Fique!
Mas dei ouvidos à razão.

Era chegado o momento,
De encerrar o piquenique,
Meu barco então foi à pique,
Inundado de emoção.

Assim, deixei Poxoréu,
Com o peito apertado,
Em busca de aprendizado,
Pra escalar outros morros.

Meu pedacinho do céu,
Herança do meu passado,
Onde eu passo é lembrado,
Em qualquer chão que percorro.

Mas pra vencer a saudade,
É preciso estratégia,
Quem sonha não se entrega,
Grande amor de minha vida.

Pra lembrar de minha terra,
Distante a mais de mil léguas,
Grito bem forte: “Arre égua!”,
E depois olho ‘pá riba!”

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(Fred Henrique Gadonski)

Advogado e poeta Fred Henrique
Arquivo Pessoal

 

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