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“CPI DO COCÔ”

Cuiabanos podem estar consumindo esgoto tratado

Cidades que utilizam basicamente das águas do Rio Cuiabá para abastecimento, correm risco devido ao esgoto jogado in natura

Publicado em

Variedades

Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

Há décadas, que a discussão envolve boa parte dos moradores de Cuiabá e cidades circunvizinhas, devido as constatações e flagrantes de esgotos sendo jogados no rio, durante 24 horas, o ano todo.

De acordo com informações de especialistas, desde o desenvolvimento da capital do estado de Mato Grosso, nas décadas de 80 e 90, que muitas obras foram planejadas, empreendimentos, bairros, prédios, avenidas, tudo de acordo com as expectativas futuristas, porém, esqueceram do esgoto, que em boa parte, ainda segue aos moldes de 1950, sendo jogado de forma bruta, sem nenhum tipo de tratamento no Rio Cuiabá.

Foto: Thiago Bergamasco

“A fedentina das lagoas no bairro CPAIII, uma obra fracassada, um verdadeiro criadouro de animais peçonhentos, insetos, local propício para esconder delinquentes, sem falar das condições igualando a um resort de luxo para proliferação do mosquito da dengue”.

Entra ano, sai ano, as conversas são praticamente as mesas, antes alegavam que a empresa pública que era responsável pela prestação deste serviço, só dava prejuízos, assim, não tinha como atender de forma eficiente a população cuiabana.

Foto: PF

“Até hoje não se sabe ao certo quanto eram os custos, se algo era desviado, como era e onde iria parar?”.

 Com a promessa de universalizar no fornecimento de água tratada, e tratamento de esgoto, a reponsabilidade foi passada para empresa privada, cravando na história, um dos maiores escândalos de uma suposta manobra política e financeira, com segredos, mistérios, lendas, investigações e acusações de enriquecimento ilícito, desde o período que a região era denominada de Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.

Foto: © WWF-Brasil / Ivens Domingos

“Reza a lenda, que boa parte dos recursos desta manobra, teriam virado fazendas, boiadas, empresas, até avião de luxo”.

Foto: Raphael Silva

Vários anos depois da privatização, para piorar a situação, além do fornecimento de água não se enquadrar nos parâmetros da universalização, o esgoto continua sendo jogado no Rio Cuiabá, como também, em seus afluentes, o que, de forma alguma, justifica a cobrança da taxa por um serviço sem eficiência.

 “É a mesma coisa quando o motorista paga pedágio, para trafegar em estradas cheias de buracos”.

De acordo com informações da Concessionária Águas Cuiabá, a taxa de esgoto equivale a 90% do valor da água, consumida, ou seja, se o morador tem uma conta de R$ 190,00, R$ 100,00 foi do que ele consumiu, e os R$ 90,00 é para custear um serviço, que até agora a Águas Cuiabá, declarou que apenas 63% do esgoto é coletado.

Foto: Marcos Magalhães

“Esgoto jogado bruto no Rio Cuiabá não é considerado crime ambiental? Já que está contaminando os peixes, a fauna e flora do Pantanal”.

Para o “Aracuã do Pantanal”, algo de errado não está certo, 47% sendo jogado bruto no rio, taxa considerada abusiva, substâncias cancerígenas encontradas em amostras de água, Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de Cuiabá, só falta o consumidor se revoltar, e tomar atitudes, para que a empresa pare de achar que o povo cuiabano “tem cara de bobó cheira, cheira”.

Foto: WWF-Brasil / Adriano Gambarini

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Resgate de animais silvestres em MT já supera total de 2024

Corpo de Bombeiros registra 1.943 ocorrências até outubro e aponta aumento durante período de estiagem

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Crédito: CBMMT

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) realizou 1.943 resgates de animais silvestres entre janeiro e outubro de 2025. O número já ultrapassa todo o volume registrado em 2024, quando foram contabilizados 1.929 atendimentos em todo o Estado.

Sorriso segue como o município com maior número de ocorrências, somando 226 registros, seguido por Rondonópolis (182), Cuiabá (175), Barra do Garças (142), Sinop (110) e Tangará da Serra (107). Em 2024, Sorriso também liderou o ranking, com 239 casos.

Entre os meses de 2025, janeiro registrou o maior volume de resgates, com 249 atendimentos, seguido de março (231) e outubro (219). O comportamento se repete parcialmente em comparação ao ano anterior: em 2024, outubro liderou com 177 ocorrências, seguido de janeiro (170) e março (147). Julho permaneceu como o mês de menor movimento nos dois anos, com 145 resgates em 2025 e 99 em 2024.

O diretor operacional adjunto do CBMMT, major BM Felipe Mançano Saboia, explica que as solicitações geralmente envolvem animais que aparecem em residências, áreas públicas e zonas urbanas.
“A corporação recebe diariamente chamadas para resgate e captura de animais silvestres. Na maioria dos casos, são répteis e aves. Esses registros tendem a aumentar em períodos de estiagem e transição climática, quando as espécies costumam se deslocar em busca de abrigo e alimento”, destacou o major.

O Corpo de Bombeiros reforça que, ao encontrar um animal silvestre, a população deve evitar contato e acionar a corporação para garantir segurança e manejo adequado.

*Sob supervisão de Daniel Costa
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