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MEIO AMBIENTE

Cuiabá promove ação do “Dia do Voluntariado” com plantio no Parque Tia Nair

Primeira etapa do projeto “Tia Nair Mais Verde” inicia reflorestamento com 50 mudas nativas do Cerrado

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Crédito: Rennan OIiveira

A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria de Ordem Pública, realiza nesta sexta-feira (5), às 15h, a ação do “Dia do Voluntariado”, que contará com o plantio coletivo de mudas no Parque Tia Nair. A iniciativa integra o projeto “Tia Nair Mais Verde”, criado para incentivar práticas sustentáveis e ampliar a arborização do espaço público.

Com o slogan “Plante hoje a sombra de amanhã”, a programação inclui atividades de educação ambiental voltadas a moradores, estudantes e frequentadores do parque, reforçando a importância do cuidado com o meio ambiente e do engajamento comunitário.

Segundo a secretária de Ordem Pública, Juliana Palhares, o evento recebe apoio do Horto Florestal Municipal e da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb). O Horto fornecerá as mudas e suporte técnico, enquanto a Limpurb ficará responsável pela escavação dos pontos onde serão feitos os plantios.

A coordenadora técnica de Fiscalização de Obras, Ana Beatriz Freitas Siqueira, arquiteta e idealizadora do projeto, explica que a preparação da ação envolve o mapeamento das áreas prioritárias do parque, a escolha das espécies adequadas, a preparação do solo e o planejamento do plantio em etapas, garantindo eficiência e acompanhamento técnico qualificado.

Convidamos a população a participar, trazer a família e contribuir para a revitalização do Parque Tia Nair. Nesta primeira fase, iniciaremos o reflorestamento com o plantio de 50 mudas nativas do Cerrado. A colaboração de cada pessoa é essencial para o sucesso da ação”, destacou.

O projeto segue com novas etapas de plantio ao longo dos próximos meses, com foco na ampliação das áreas sombreadas e na melhoria da qualidade ambiental do parque.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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Mais de 8,6 milhões de brasileiros saem da pobreza em 2024, aponta IBGE

Número de brasileiros na pobreza caiu para 23,1% em 2024, o menor índice desde 2012, segundo o IBGE

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Crédito: Sinfra-MT (Imagem ilustrativa)

Mais de 8,6 milhões de brasileiros deixaram a linha da pobreza em 2024, fazendo a proporção da população nessa condição cair de 27,3% em 2023 para 23,1%. Esse é o menor patamar já registrado desde 2012, início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No fim de 2024, o país contabilizava 48,9 milhões de pessoas vivendo com menos de US$ 6,85 por dia, cerca de R$ 694 em valores corrigidos. Esse valor é utilizado pelo Banco Mundial como referência para a linha da pobreza. Em 2023, esse número era de 57,6 milhões.

Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada nesta quarta-feira (3/12).

Queda na pobreza

Os indicadores mostram o terceiro ano consecutivo de queda na pobreza, sinalizando uma recuperação após os impactos provocados pela pandemia de covid-19, que começou em 2020. Em 2012, a proporção de pessoas abaixo da linha da pobreza era de 34,7%. O índice caiu para 32,6% em 2019 e chegou a 31,1% em 2020. Em 2021, porém, atingiu o ponto mais alto da série, com 36,8%. Desde então, a taxa vem caindo: 31,6% em 2022 e 23,1% em 2024.

Redução na extrema pobreza

Também houve redução na extrema pobreza, que considera pessoas com renda de até US$ 2,15 por dia, cerca de R$ 218 mensais em valores corrigidos. De 2023 para 2024, esse contingente passou de 9,3 milhões para 7,4 milhões, o que significa que 1,9 milhão de pessoas deixaram essa condição. Com isso, a taxa caiu de 4,4% para 3,5%, a menor já registrada.

Em 2012, o índice de extrema pobreza era de 6,6%. Em 2021, alcançou 9%, o equivalente a 18,9 milhões de brasileiros.

Desigualdade regional

Os dados também escancaram a desigualdade regional. Norte e Nordeste apresentam índices de pobreza e extrema pobreza acima da média nacional.

Pobreza (%)
Nordeste: 39,4%
Norte: 35,9%
Brasil: 23,1%
Sudeste: 15,6%
Centro-Oeste: 15,4%
Sul: 11,2%

Extrema pobreza (%)
Nordeste: 6,5%
Norte: 4,6%
Brasil: 3,5%
Sudeste: 2,3%
Centro-Oeste: 1,6%
Sul: 1,5%

*Sob supervisão de Daniel Costa

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