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ESTIAGEM SEVERA

Bombeiros extinguem dois incêndios e combatem outros 47 incêndios em MT

A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso extinguiu dois incêndios nas últimas 24 horas. Mais de mil bombeiros atuam em campo, em regime de revezamento, no combate de 47 incêndios florestais, com apoio de brigadistas contratados pelo Estado e órgãos federais.

Os incêndios foram extintos na Fazenda Araguaia, em Cocalinho, e na Fazenda Campo Real, em Juína. 

Em Chapada dos Guimarães, os militares combatem um incêndio entre a região de Monjolo e a Comunidade Cachoeira Rica, com apoio de um avião, dois caminhões-pipa e cinco caminhonetes. Auxiliam nas ações a Prefeitura de Chapada dos Guimarães e proprietários rurais.

Também neste município, uma equipe dos Bombeiros combate um incêndio na região do Lago do Manso.

No Pantanal, o incêndio na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço, está controlado. As equipes também atuam no Parque Estadual do Guirá e na região da Baia Grande, próximo a Estação Ecológica do Taiamã, em Cáceres; nas fazendas São José do Piquiri e Indiana, em Barão de Melgaço; e na Fazenda Laguna, próximo a Terra Indígena Tereza Cristina.

Auxiliam nas ações a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.

O Corpo de Bombeiros também faz o combate de incêndios em 25 cidades, sendo elas: Barão de Melgaço, Rosário Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Santo Antônio do Leverger, Alto Araguaia, Alto Paraguai, Cáceres, Aripuanã, Novo Mundo, Nova Ubiratã, Nova Maringá, Diamantino, União do Sul, Lambari D’Oeste, Paranatinga, Novo Santo Antônio, Lucas do Rio Verde, Sorriso, São José do Rio Claro, Nortelândia, Ribeirão Cascalheira, Juína e Nova Bandeirante.

Monitoramento

O Batalhão de Emergências Ambientais faz o monitoramento de incêndios na Chácara Simon, em Sinop; na Fazenda Palmasola, em Nova Ubiratã; na Fazenda Rio Arinos, em São José do Rio Claro; na Fazenda Coprocentro III, em Colniza; na Fazenda 16 de Agosto e na BR-364, em Brasnorte; na Fazenda Fortunato, em Tabaporã; nas Fazendas Angola, Monte Aprazível e Harmonia, em Vila Rica; na Fazenda Antônio do Arinos, em Diamantino; nas Fazendas Santa Ana, Perdizes e Rancho Velho em Ribeirão Cascalheira; na Fazenda Paranatinga I, em Paranatinga; no Vale do Jatobá, em Santiago do Norte; na Fazenda Idal, em Santa Carmem; na Fazenda Gaspar I, em Itanhangá; na Fazenda Entre Rios, em São Félix do Araguaia; nas Fazenda Gaivota e Santo Expedito; na Apa Municipal Tadarimana, entre Pedra Preta e Guiratinga; na Fazenda Santa Rita, em Tapurah; na Fazenda Saudade, em Cocalinho; nas Fazendas Mutum, São Gonçalo e Manchete, em Porto Alegre do Norte; próximo a MT-208, em Aripuanã; nas Fazendas Elagro e Paz e Amor, em Santa Terezinha; na Fazenda Santa Ligia, em Araguaiana; na Fazenda Tapirapé, em Confresa; na Fazenda Água do Batelão, em Portos dos Gaúchos; na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Alto Paraguaia; nas Fazendas Beira Rio VI e Santo Antônio, em Luciara.

O BEA também monitora incêndios na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização dos órgãos federais.

Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

Incêndios extintos

Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu 183 incêndios florestais em 58 cidades, sendo elas: Chapada dos Guimarães, Poconé, Cuiabá, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Cáceres, Novo Santo Antônio, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop, São José do Rio Claro, Alto Araguaia, Sorriso, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Canabrava do Norte, Itanhangá, Paranatinga, Cláudia, Poxoréu, Pontes e Lacerda, Barra do Garças, Jaciara, Barra do Bugres, Rondonópolis, Lucas do Rio Verde, Tesouro, União do Sul, Alto Garças, Alto Taquari, Nova Maringá, Nova Ubiratã, Nortelândia, Nova Monte Verde, Juscimeira, Ribeirão Cascalheira, Cocalinho, Nova Nazaré, Juína, Campo Verde, Feliz Natal, Vera, Nobres, Nova Olímpia, Tangará da Serra, Água Boa, Itiquira, Colniza e Jauru.

Focos de calor

Em Mato Grosso, foram registrados 642 focos de calor nas últimas 24 horas, conforme última checagem às 17h30 desta quarta-feira (25.09), no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 322 se concentram na Amazônia, 177 no Pantanal e 143 no Cerrado. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.

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TCE-MT exige prestação de contas sobre políticas para mulheres e lança capacitação

A medida faz parte de um projeto de fiscalização que busca acompanhar ações e investimentos destinados à melhoria da qualidade de vida das mulheres nos municípios.

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Foto: Assessoria/TCE

O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, determinou a notificação das 142 prefeituras do estado para que prestem contas sobre as políticas públicas voltadas para as mulheres. O anúncio foi feito durante a aula inaugural da capacitação “É da Nossa Conta: Orçamento Mulher”, realizada nesta terça-feira (25) no auditório da Escola Superior de Contas.

Sérgio Ricardo destacou a importância da iniciativa em um estado que lidera índices alarmantes de feminicídio e violência contra a mulher. “Queremos entender quais políticas foram implementadas em cada município. Cada prefeito terá que explicar o que foi feito, o que não foi feito e os motivos para isso. Essa análise vai além da segurança da mulher e inclui temas como geração de emprego, qualificação profissional e saúde”, afirmou.

O presidente do TCE-MT lembrou ainda que, no ano anterior, solicitou uma Auditoria Operacional sobre Violência Contra a Mulher para compreender a realidade da situação feminina no estado. Segundo ele, o relatório obtido revelou uma carência significativa de políticas públicas eficazes para a proteção e o bem-estar das mulheres. “Mato Grosso lidera o ranking de feminicídio porque não há políticas públicas reais. Praticamente nenhum município possui delegacia da mulher, e mais de 51% da população do estado é composta por mulheres, mas a maioria das políticas ainda prioriza os homens”, enfatizou.

A defensora pública Tânia Regina de Mattos, presidente da Associação de Mulheres da Carreira Jurídica (ABMCJ) e parceira do evento, elogiou a iniciativa do TCE-MT ao tornar a política pública para mulheres um critério de controle nas contas municipais. “Isso representa um divisor de águas na vida das mulheres”, disse. Ela também destacou a importância da capacitação para garantir que lideranças femininas compreendam e participem do planejamento orçamentário.

Ana Emília Sotero, coordenadora da ABMCJ na Região Centro-Oeste, ressaltou que a maior dificuldade enfrentada pelos municípios ao desenvolver políticas para mulheres é a falta de orçamento. “Sem recursos, não há política pública. E, infelizmente, quando há cortes no orçamento, as primeiras áreas afetadas são as que atendem às mulheres. Temos 142 municípios, somos um estado economicamente forte e, ainda assim, temos apenas duas delegacias especializadas no atendimento à mulher, sendo que apenas uma funciona 24 horas”, apontou.

A defensora pública-geral de Mato Grosso, Maria Luziane Ribeiro de Castro, reforçou a importância da capacitação, destacando que profissionais qualificados são essenciais para cobrar a implementação de políticas públicas eficazes. “Para garantir que essas políticas alcancem as mulheres, é fundamental que haja financiamento adequado, e isso só será possível com pessoas capacitadas para compreender e atuar sobre o orçamento”, afirmou.

Representando o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), a vice-diretora da Escola Superior da Magistratura, desembargadora Anglizey Solivan de Oliveira, também elogiou a iniciativa. “É a partir do debate e do compartilhamento de ideias que surgem soluções concretas. Minha bandeira é a capacitação técnica e científica das mulheres, porque, para ocupar espaços de decisão, precisamos estar preparadas”, destacou.

Já o deputado estadual Beto Dois a Um, representando a Assembleia Legislativa, reforçou o papel crucial do orçamento específico para políticas públicas voltadas às mulheres. “Com um orçamento dedicado a essa causa, podemos promover uma sociedade mais justa e equilibrada, corrigindo desigualdades históricas”, afirmou.

A auditora pública Simony Jin, coordenadora da Auditoria Operacional sobre Violência Contra a Mulher, pontuou que o debate sobre orçamento para mulheres é uma consequência direta da fiscalização realizada pelo TCE-MT. “Hoje, muitas políticas públicas são implementadas por vontade política, sem planejamento estruturado. Isso as torna vulneráveis a mudanças de gestão. Quando uma política é construída com base em dados sólidos e planejamento adequado, suas chances de permanência aumentam, independentemente de quem estiver no governo”, explicou.

Também participaram do evento a vereadora Maysa Leão, a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, a promotora de Justiça Giliade Pereira de Souza Maia, a secretária da Mulher de Cuiabá, Ten. Cel Haddassah Suzannah, a presidente da BPW Várzea Grande, Cláudia Magnani, a delegada de Polícia Mariel Antonini e a subprocuradora da Mulher da ALMT, Francielle Brustolin.

Capacitação “É da Nossa Conta: Orçamento Mulher”

Após o evento inaugural, a capacitação seguirá no formato de ensino a distância, com encontros semanais nos dias 2, 9, 16, 23 e 30 de abril. O curso contará com a participação de representantes de associações, conselhos municipais e estadual da mulher, servidores públicos, estudantes e pesquisadores interessados no tema. Entre os assuntos abordados estão noções gerais sobre orçamento público, a inclusão da mulher no orçamento, auditorias operacionais do TCE-MT, ferramentas de fiscalização e avaliação de políticas públicas.

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