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Semana do Turismo em Cuiabá é encerrada com moção de aplausos aos colaboradores do setor

Além do secretário de Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Francisco Vuolo representando o prefeito Emanuel Pinheiro, participaram do evento o grupo “Bossa Nova In” que finalizou as festividades com apresentações musicais.

Publicado em

Turismo

SECOM/CUIABÁ

A Secretaria Municipal de Turismo de Cuiabá – SMT encerrou a semana comemorativa ao dia Mundial do Turismo com Moção de Aplausos aos colabores do setor.

Ao todo, mais de 60 profissionais entre turismólogos, guias de turismo gestores, representante do Trade Turístico, servidores e colaboradores do setor turístico de Cuiabá, foram homenageados na noite de sexta-feira, 29 na sede da SMT localizada no Museu do Rio.

O evento, que teve a participação de ex-gestores da Pasta foi uma iniciativa do secretário de Turismo,  Lincoln Tadeu Sardinha e do vereador por Cuiabá Rogério Varanda.

Ex-secretário adjunto do Turismo, o vereador salientou a importância de valorizar esses profissionais.

“Eu fui adjunto dessa Secretaria, participei dentre outros, do processo de mudança de sede e sei o quanto cada homenageado luta para entregar para os nossos turistas o melhor de nossa cidade. É uma homenagem justa que eu faço questão de prestigiar”, disse Varanda.

Emocionado, o secretário Lincoln agradeceu ao comprometimento dos homenageados em especial de sua equipe que em cinco meses tem contribuído para que Cuiabá avance nas ações de destravamento do setor.

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“Esse evento que além do Dia Mundial do Turismo, celebra também o dia do turismólogo é a nosso carinho à todos vocês que tem ajudado a gestão Emanuel Pinheiro avançar nessa área tão importante para nossa capital e para os demais municípios do Estado. Obrigada vereador Varanda por além de nos conceder essa Moção de Aplausos, ter feito parte dessa equipe que de todo coração quero agradecer por serem meu apoio nessa missão de entregarmos o maior polo turístico dos últimos tempos para nossa amada capital”, declarou emocionado.

No mesmo clima de emoção, a turismóloga efetiva da SMT, Silvana Abdala, avaliou o evento como único.

“Sobretudo, receber essa prestigio especialmente no dia do turismólogo demostra o carimbo dos nossos gestores com todos nós que pensamos o turismo e os impactos que ele trás aos munícipes e aos nossos turistas. Enquanto servidora efetiva que há 15 anos vive essa realidade, sinto-me lisonjeada”, finalizou a servidora.

SECOM/CUIABÁ

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Tragédia Ambiental em MT: Fogo avança no Pantanal e cenário é de imenso cemitério a céu aberto

A região tá totalmente poluída com muita fumaça e seca. Virou um verdadeiro cemitério a céu aberto.

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secom-mt

Neste domingo (19) completam-se exatos 50 dias do início do incêndio no Pantanal mato-grossense. O cenário resultante dessa tragédia ambiental de ampla magnitude, é bastante perceptível na própria Transpantaneira, principal rodovia de acesso ao bioma, entre Poconé e o distrito de Porto Jofre. A região tá totalmente poluída com muita fumaça, seca, virou um verdadeiro cemitério a céu aberto.

Já a partir do município de Poconé, considerado a entrada do Pantanal, já é possível sentir a fumaça e o cheiro de fuligem. Poucos quilômetros após o início da Transpantaneira, já se pode perceber como a seca severa tem afetado a fauna e a flora. Sob as pontes, onde geralmente os corixos deveriam estar cheios d’água nessa época do ano, há muitos jacarés aglomerados, ilhados em um lamaçal, lutando para sobreviver entre os corpos daqueles que já morreram.

Seguindo pela Transpantaneira, quem já conhece a região de outras épocas se assusta e lamenta profundamente o cenário atual. Ao longo do caminho, vários animais são flagrados tentando sobreviver, como tuiuiús, um dos animais símbolos do bioma, tentando caçar o alimento em meio a lama restante.

Aproximadamente no quilômetro 80 da rodovia, de um lado da Transpantaneira já é possível identificar a fumaça escura predominando na região próxima a Porto Jofre e do outro lado os animais se juntando, em grandes grupos e disputando o pouco espaço que ainda possui o mínimo de água, próximo a uma área já queimada.

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Não são apenas os animais silvestres (cobras, jacarés, onças e macacos), dentre outras espécies que estão morrendo. O gado das fazendas privadas também sofre.

Enderson Barreto, voluntário do Grupo de Resgate de Animais em Desastres (Grad), chama de cemitério a céu aberto o cenário vivenciado no Pantanal no último mês. O bombeiro viveu o drama de tentar salvar um boi enfraquecido por falta de água e alimentos.  Ele tentou dar água e capim ao animal, que não resistiu ao calor, à seca e a fome e morreu horas depois. “Isso infelizmente tem acontecido muito”, desabafou o militar.

“Esse ano a proporção do incêndio, a velocidade com que o fogo chegou, foi um fator dificultador para a sobrevivência dos animais. Estamos monitorando os animais em pontos críticos e tem sido muito desafiador, hoje fez muito calor, um calor fora do normal e além da fumaça dos incêndios, das áreas que são de difícil acesso, agora a gente entra em um período de fome cinzenta. Esses animais começam a procurar por alimento e não tem, devido ao fogo ter queimado tudo por onde passou”.

De acordo com Enderson, as Organizações Não Governamentais (ONGs), em conjunto com o ICMBio e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão pensando estratégias para fornecer alimento e água aos animais em pontos críticos sem alimentação.

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Ajuda demorou

Gustavo Figueirôa, biólogo e integrante do instituto S.O.S Pantanal, aponta que a resposta do poder público ao grande incêndio de 2020 e ao atual de 2023 foi muito parecida, ou seja, tardia e insuficiente.

“Esse cenário que a gente está vendo aqui é muito parecido com o de 2020, isso significa que o que tem sido feito de planejamento, de respostas por parte do poder público, com certeza não é o suficiente para evitar que esse cenário se repita para os próximos anos. Espero, sinceramente, que a partir deste ano as autoridades abram os olhos para ver que isso aqui vai continuar acontecendo se nada for feito”, disse.

Figueirôa destaca que o investimento dos governos federal e estadual no combate aos incêndios florestais é muito alto e que se apenas uma pequena porcentagem disso fosse investido em prevenção, o cenário atual seria bem diferente. Ele conta que carrega, diante do cenário, um sentimento de frustração.

“O Pantanal é um santuário da vida selvagem, abriga diversas espécies que são ameaçadas Brasil afora e aqui têm grandes concentrações desses animais e parece que nada mudou, parece que os mesmos erros continuam acontecendo e os animais continuam morrendo por falta de um planejamento, de um pensamento territorial de prevenção do poder público”.

 

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