CUIABÁ
Prefeitura de Cuiabá apoia a 5ª edição da Feira do Beco Criativo
Enquadra-se no projeto municipal a revitalização de outros locais para novas ações
Turismo

No próximo sábado, dia 7 de outubro, a partir das 17h, será realizada em Cuiabá a 5ª edição da Feira do Beco Criativo, um evento que celebra a riqueza cultural da região e impulsiona o empreendedorismo local. A feira, que acontecerá na Avenida Joinville, nº 1090, CPA II (rua da Escola Estadual André Avelino Ribeiro) tem se firmado no calendário cultural da cidade.
Os visitantes da feira serão envolvidos por um ambiente repleto de criatividade e diversidade, com expositores oferecendo uma ampla variedade de produtos únicos, incluindo artesanato, moda, beleza e opções gastronômicas irresistíveis.
O projeto, idealizado por Anne Carolline Santos e Danyelle Coelho, ganhou vida graças à colaboração da Prefeitura de Cuiabá e da Federação Matogrossense das Associações de Moradores de Bairros – FEMAB, responsáveis pela pavimentação do beco e pela instalação de iluminação adequada. Atualmente, o “Beco Criativo” realiza feiras mensais no local, voltadas para pequenos empreendedores, preenchendo uma importante lacuna no apoio a esses negócios.
O secretário Municipal de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Francisco Vuolo, destacou a importância desse tipo de iniciativa, que além de promover a transformação de um local anteriormente considerado perigoso, ajuda no desenvolvimento econômico e cultural da cidade. “Após a revitalização, o beco se tornou um espaço seguro e afastou o público indesejado. Além disso, esse projeto é apenas o começo de uma série de ações planejadas, que incluem a formação de parcerias com outras organizações, visando a recuperação de mais becos e pontos pela Prefeitura. O objetivo é estender essas ações para diferentes áreas, levando atividades de empreendedorismo e fortalecendo, em particular, o papel das mulheres nesse processo”, comentou Vuolo.
SECOM/CUIABÁ

DESTAQUE
Tragédia Ambiental em MT: Fogo avança no Pantanal e cenário é de imenso cemitério a céu aberto
A região tá totalmente poluída com muita fumaça e seca. Virou um verdadeiro cemitério a céu aberto.

Neste domingo (19) completam-se exatos 50 dias do início do incêndio no Pantanal mato-grossense. O cenário resultante dessa tragédia ambiental de ampla magnitude, é bastante perceptível na própria Transpantaneira, principal rodovia de acesso ao bioma, entre Poconé e o distrito de Porto Jofre. A região tá totalmente poluída com muita fumaça, seca, virou um verdadeiro cemitério a céu aberto.
Já a partir do município de Poconé, considerado a entrada do Pantanal, já é possível sentir a fumaça e o cheiro de fuligem. Poucos quilômetros após o início da Transpantaneira, já se pode perceber como a seca severa tem afetado a fauna e a flora. Sob as pontes, onde geralmente os corixos deveriam estar cheios d’água nessa época do ano, há muitos jacarés aglomerados, ilhados em um lamaçal, lutando para sobreviver entre os corpos daqueles que já morreram.
Seguindo pela Transpantaneira, quem já conhece a região de outras épocas se assusta e lamenta profundamente o cenário atual. Ao longo do caminho, vários animais são flagrados tentando sobreviver, como tuiuiús, um dos animais símbolos do bioma, tentando caçar o alimento em meio a lama restante.
Aproximadamente no quilômetro 80 da rodovia, de um lado da Transpantaneira já é possível identificar a fumaça escura predominando na região próxima a Porto Jofre e do outro lado os animais se juntando, em grandes grupos e disputando o pouco espaço que ainda possui o mínimo de água, próximo a uma área já queimada.
Não são apenas os animais silvestres (cobras, jacarés, onças e macacos), dentre outras espécies que estão morrendo. O gado das fazendas privadas também sofre.
Enderson Barreto, voluntário do Grupo de Resgate de Animais em Desastres (Grad), chama de cemitério a céu aberto o cenário vivenciado no Pantanal no último mês. O bombeiro viveu o drama de tentar salvar um boi enfraquecido por falta de água e alimentos. Ele tentou dar água e capim ao animal, que não resistiu ao calor, à seca e a fome e morreu horas depois. “Isso infelizmente tem acontecido muito”, desabafou o militar.
“Esse ano a proporção do incêndio, a velocidade com que o fogo chegou, foi um fator dificultador para a sobrevivência dos animais. Estamos monitorando os animais em pontos críticos e tem sido muito desafiador, hoje fez muito calor, um calor fora do normal e além da fumaça dos incêndios, das áreas que são de difícil acesso, agora a gente entra em um período de fome cinzenta. Esses animais começam a procurar por alimento e não tem, devido ao fogo ter queimado tudo por onde passou”.
De acordo com Enderson, as Organizações Não Governamentais (ONGs), em conjunto com o ICMBio e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão pensando estratégias para fornecer alimento e água aos animais em pontos críticos sem alimentação.
Ajuda demorou
Gustavo Figueirôa, biólogo e integrante do instituto S.O.S Pantanal, aponta que a resposta do poder público ao grande incêndio de 2020 e ao atual de 2023 foi muito parecida, ou seja, tardia e insuficiente.
“Esse cenário que a gente está vendo aqui é muito parecido com o de 2020, isso significa que o que tem sido feito de planejamento, de respostas por parte do poder público, com certeza não é o suficiente para evitar que esse cenário se repita para os próximos anos. Espero, sinceramente, que a partir deste ano as autoridades abram os olhos para ver que isso aqui vai continuar acontecendo se nada for feito”, disse.
Figueirôa destaca que o investimento dos governos federal e estadual no combate aos incêndios florestais é muito alto e que se apenas uma pequena porcentagem disso fosse investido em prevenção, o cenário atual seria bem diferente. Ele conta que carrega, diante do cenário, um sentimento de frustração.
“O Pantanal é um santuário da vida selvagem, abriga diversas espécies que são ameaçadas Brasil afora e aqui têm grandes concentrações desses animais e parece que nada mudou, parece que os mesmos erros continuam acontecendo e os animais continuam morrendo por falta de um planejamento, de um pensamento territorial de prevenção do poder público”.
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