INVESTIMENTO DO ESTADO
Orla vai atrair novamente o turismo para Santo Antônio do Leverger, afirma prefeita
Obra de R$ 9,9 milhões está 15% executada e será entregue em 2024
Guilherme Blatt | Sinfra-MT
Turismo

A orla que está sendo construída pelo Governo do Estado, em Santo Antônio do Leverger, será fundamental para estimular o turismo na região, como afirmou a prefeita do município, Francieli Magalhães. A obra está 15% executada e prevista para ser concluída em 2024.
“Vai ser um grande espaço de convivência, poderemos fazer nosso carnaval aqui e os turistas poderão ver nossas belezas. É uma obra que vai atrair novamente o turismo para Santo Antônio. Temos muitas obras realizadas em Santo Antônio e a gente só tem que agradecer o Governo do Estado pelas parcerias que tem com nosso município”, destacou.
A obra é realizada em parceria entre a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), em um investimento de R$ 9,9 milhões.
A orla é construída na região da praia de Santo Antônio. O projeto foi pensado para garantir a requalificação urbana do espaço, integrando a estrutura do local à beleza do rio, oferecendo uma opção de lazer para a população local e turistas.
“O Governo de Mato Grosso investe muito na nossa planície pantaneira. A Orla em Santo Antônio vai estimular o turismo, mas também será importante para a população da cidade, que ganha um espaço de convivência e lazer, com uma obra de qualidade”, enfatizou o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.
O projeto tem uma área construída total de 12,8 mil metros quadrados. Serão construídos um calçadão, dois bares, playground coberto, ambientes de convivência, arborização e iluminação, para que o espaço possa ser utilizado no período noturno.
A nova orla também contará com 182 vagas de estacionamento e um plano de recuperação de áreas degradadas, para a área de preservação permanente localizada entre a Avenida Beira Rio e Rio Cuiabá, em um total de 2,85 hectares.
Segundo o secretário adjunto de Turismo da Sedec-MT, Felipe Wellaton, o Estado trabalha com o foco de melhorar a infraestrutura da área e aumentar a divulgação dos atrativos.
“O objetivo é realizar um trabalho conjunto de divulgação para incentivar também o turismo interno, da própria população de Mato Grosso”, ressaltou.
SECOM/MT

DESTAQUE
Tragédia Ambiental em MT: Fogo avança no Pantanal e cenário é de imenso cemitério a céu aberto
A região tá totalmente poluída com muita fumaça e seca. Virou um verdadeiro cemitério a céu aberto.

Neste domingo (19) completam-se exatos 50 dias do início do incêndio no Pantanal mato-grossense. O cenário resultante dessa tragédia ambiental de ampla magnitude, é bastante perceptível na própria Transpantaneira, principal rodovia de acesso ao bioma, entre Poconé e o distrito de Porto Jofre. A região tá totalmente poluída com muita fumaça, seca, virou um verdadeiro cemitério a céu aberto.
Já a partir do município de Poconé, considerado a entrada do Pantanal, já é possível sentir a fumaça e o cheiro de fuligem. Poucos quilômetros após o início da Transpantaneira, já se pode perceber como a seca severa tem afetado a fauna e a flora. Sob as pontes, onde geralmente os corixos deveriam estar cheios d’água nessa época do ano, há muitos jacarés aglomerados, ilhados em um lamaçal, lutando para sobreviver entre os corpos daqueles que já morreram.
Seguindo pela Transpantaneira, quem já conhece a região de outras épocas se assusta e lamenta profundamente o cenário atual. Ao longo do caminho, vários animais são flagrados tentando sobreviver, como tuiuiús, um dos animais símbolos do bioma, tentando caçar o alimento em meio a lama restante.
Aproximadamente no quilômetro 80 da rodovia, de um lado da Transpantaneira já é possível identificar a fumaça escura predominando na região próxima a Porto Jofre e do outro lado os animais se juntando, em grandes grupos e disputando o pouco espaço que ainda possui o mínimo de água, próximo a uma área já queimada.
Não são apenas os animais silvestres (cobras, jacarés, onças e macacos), dentre outras espécies que estão morrendo. O gado das fazendas privadas também sofre.
Enderson Barreto, voluntário do Grupo de Resgate de Animais em Desastres (Grad), chama de cemitério a céu aberto o cenário vivenciado no Pantanal no último mês. O bombeiro viveu o drama de tentar salvar um boi enfraquecido por falta de água e alimentos. Ele tentou dar água e capim ao animal, que não resistiu ao calor, à seca e a fome e morreu horas depois. “Isso infelizmente tem acontecido muito”, desabafou o militar.
“Esse ano a proporção do incêndio, a velocidade com que o fogo chegou, foi um fator dificultador para a sobrevivência dos animais. Estamos monitorando os animais em pontos críticos e tem sido muito desafiador, hoje fez muito calor, um calor fora do normal e além da fumaça dos incêndios, das áreas que são de difícil acesso, agora a gente entra em um período de fome cinzenta. Esses animais começam a procurar por alimento e não tem, devido ao fogo ter queimado tudo por onde passou”.
De acordo com Enderson, as Organizações Não Governamentais (ONGs), em conjunto com o ICMBio e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão pensando estratégias para fornecer alimento e água aos animais em pontos críticos sem alimentação.
Ajuda demorou
Gustavo Figueirôa, biólogo e integrante do instituto S.O.S Pantanal, aponta que a resposta do poder público ao grande incêndio de 2020 e ao atual de 2023 foi muito parecida, ou seja, tardia e insuficiente.
“Esse cenário que a gente está vendo aqui é muito parecido com o de 2020, isso significa que o que tem sido feito de planejamento, de respostas por parte do poder público, com certeza não é o suficiente para evitar que esse cenário se repita para os próximos anos. Espero, sinceramente, que a partir deste ano as autoridades abram os olhos para ver que isso aqui vai continuar acontecendo se nada for feito”, disse.
Figueirôa destaca que o investimento dos governos federal e estadual no combate aos incêndios florestais é muito alto e que se apenas uma pequena porcentagem disso fosse investido em prevenção, o cenário atual seria bem diferente. Ele conta que carrega, diante do cenário, um sentimento de frustração.
“O Pantanal é um santuário da vida selvagem, abriga diversas espécies que são ameaçadas Brasil afora e aqui têm grandes concentrações desses animais e parece que nada mudou, parece que os mesmos erros continuam acontecendo e os animais continuam morrendo por falta de um planejamento, de um pensamento territorial de prevenção do poder público”.
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