Combate a dengue
Vacina contra dengue está disponível em todas as unidades de saúde de Várzea Grande
O recebimento da visita dos agentes de endemias também é muito importante.
Saúde

“Embora o município de Várzea Grande esteja com estoque de vacinas contra a dengue, em todas as unidades da rede pública, a procura ainda está abaixo do esperado”. O alerta é da gerente de Vigilância Epidemiológica da secretaria de Saúde, Alessandra Carrera, que reforça a importância do imunizante, como eficaz no combate à doença.
De acordo com a profissional, neste primeiro momento a vacina está disponível somente para as faixas etárias entre 10 a 14 anos. “Essa é uma decisão técnica que o Ministério da Saúde adotou, baseada nos testes que são realizados antes da vacina ser difundida para toda a população. É uma decisão feita juntamente com a Anvisa, por isso nós, enquanto Município, não podemos estender a vacinação para outros públicos indo contra o Ministério”, explicou.
Aliada à vacinação, Alessandra Carrera, também destacou a importância de a população manter os cuidados de higiene no combate ao mosquito, limpando os seus terrenos, caixas d’águas e utensílios que possam acumular água. “Esses locais são propícios para a proliferação do mosquito”, destacou.
“É essencial que os moradores deixem esses profissionais entrarem nas casas para ajudar neste trabalho de combate às arboviroses, e esse é um trabalho de rotina e ocorre o ano todo. A participação desses profissionais é essencial nessa batalha contra o mosquito. Temos também uma lei que autoriza a entrada dos agentes de endemias em caso de não ter acesso a lugares, como casas vazias, e ou abandonadas”.
Fumacê
A secretaria de Saúde estuda a possibilidade de o município realizar o uso do ‘fumacê’ nos bairros mais críticos. “O uso do inseticida UBV é recomendado em situação de possível epidemia. Estamos articulando ações com a secretaria de Estado e com o Ministério da Saúde, visando otimizar todos os recursos que existem e que são necessários ao combate. Vale lembrar também que o fumacê é uma medida complementar, porque a medida mais eficaz é por meio da limpeza e cuidado em nossas residências”, completou Alessandra Carrera.

Saúde
Secretária de Saúde debate ações na 1ª reunião da Comissão Intergestores Bipartite
Além das pautas voltadas ao combate ao Aedes aegypti, a reunião da CIB possibilitou que cada município trouxesse seus desafios e discutisse soluções conjuntas para a saúde pública no estado.

A secretária municipal de Saúde de Cuiabá, Lúcia Helena Barboza Sampaio, participou na manhã desta quinta-feira (06), da primeira reunião anual da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de Mato Grosso, realizada pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Mato Grosso (COSEMS/MT). O evento reuniu gestores da área da saúde de diversos municípios para discutir pautas prioritárias para o fortalecimento da rede pública no estado.
Entre os principais temas abordados, estiveram as estratégias para o combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Foi apresentado um modelo tecnológico de controle do vetor implementado no município de Nobres, além da troca de experiências entre as cidades.
A secretária de Saúde de Cuiabá destacou a importância do evento para a integração entre os municípios e reforçou a necessidade de ações mais efetivas no combate às arboviroses, especialmente diante do aumento de casos de chikungunya, que já resultou em óbitos na capital.
“O enfrentamento da dengue e da chikungunya depende muito da conscientização da população. Existe uma crença equivocada de que o fumacê é a solução mais eficaz, mas, na realidade, ele elimina apenas os mosquitos adultos. As larvas e os ovos continuam e a infestação persiste. As ações de controle ambiental, realizadas dentro das casas e nas comunidades, são as mais importantes. Precisamos que a população colabore, eliminando criadouros e denunciando possíveis focos para a Vigilância em Saúde”, afirmou a secretária.
Ela também reforçou a necessidade de atenção aos sinais de alerta da dengue, como dor abdominal intensa, vômitos, queda de pressão e sangramentos, além da hidratação adequada para os casos mais leves. No caso da chikungunya, a doença pode ter um quadro mais prolongado, exigindo repouso e controle da dor com analgésicos.
Além das pautas voltadas ao combate ao Aedes aegypti, a reunião da CIB possibilitou que cada município trouxesse seus desafios e discutisse soluções conjuntas para a saúde pública no estado. Para Cuiabá, que é referência no atendimento de diversas cidades mato-grossenses, a troca de experiências e a articulação entre os gestores são fundamentais para garantir um serviço de saúde mais eficiente e acessível.
A secretária também ressaltou os desafios enfrentados pela pasta neste início de gestão, como a escassez de recursos e a necessidade de reorganizar os atendimentos após o bolsão de férias dos profissionais de saúde. Apesar disso, garantiu que a equipe da SMS está comprometida em buscar soluções para garantir o melhor atendimento à população.
“Estamos enfrentando dificuldades, mas seguimos firmes no compromisso de melhorar a saúde pública em Cuiabá. Com planejamento e união entre os municípios, conseguiremos superar os desafios e avançar”, concluiu a secretária.
Letícia Kathucia
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