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Um em cada sete adolescentes tem problemas de saúde mental, diz OMS
Ansiedade e depressão são os problemas mais comuns. Resultado reforça importância de estar atento às mudanças de comportamento
Saúde
Cerca de um em cada sete adolescentes sofre de alguma doença mental, principalmente ansiedade e depressão, mostra um estudo publicado em outubro no Journal of Adolescent Health, conduzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
Para os especialistas, vários aspectos explicam o aumento dos problemas de saúde mental nesse público, entre eles o maior número de pesquisas feitas nessa faixa etária e o maior acesso à informação e melhor entendimento das questões de saúde mental, o que tem melhorado os diagnósticos.
O desenvolvimento dos transtornos mentais envolve a interação de vários fatores, como condições sociais, econômicas, psicológicas, culturais, genéticas, histórico familiar, além de outros como maus-tratos físicos e psicológicos e eventos estressores recorrentes. “Não há um único fator causal, é uma soma de situações que podem levar a alterações e maior vulnerabilidade para quadros de transtorno mental”, explica o psiquiatra Gabriel Okuda, do Hospital Israelita Albert Einstein.
O artigo também destaca o aumento do sentimento de solidão, especialmente entre meninas, fenômeno que dobrou entre os anos de 2012 e 2018. Segundo os autores, há uma associação com o aumento do uso de tecnologia e redes sociais, que podem provocar exclusão escolar e bullying.
“De fato, o contato por redes sociais é mais distante, gera relações mais superficiais”, avalia Okuda. “A pandemia da Covid-19 acelerou o isolamento social, já que crianças e adolescentes perderam o convívio escolar e isso impactou a formação de amizades e o funcionamento social, tudo foi trocado pela vivência online.”
Como saber se seu filho precisa de ajuda?
A adolescência é uma fase de transição, em que o jovem está desenvolvendo sua identidade e tem que lidar com novas expectativas e responsabilidades que podem ser um desafio à saúde mental. É uma etapa em que há grande influência do grupo e muitos se engajam em comportamento de risco.
Por isso, é essencial observar qualquer mudança de atitude. “Se os familiares, amigos ou professores notam alteração comportamental importante, como agitação, agressividade, irritabilidade, nervosismo, tristeza, desânimo; se está mais ansioso, isolado, recluso; se diminui suas relações sociais e amizades, tem perda de apetite ou alteração de sono… tudo isso pode estar relacionado a quadros de transtornos mentais”, detalha o especialista.
Vale ficar alerta também para mudanças tanto na forma de falar, pensar e até de se vestir ou se cuidar, se fuma ou bebe — ou se aumenta esse consumo — ou se tem problemas nos relacionamentos. Esses sinais não significam necessariamente algum transtorno, já que se confundem com alterações típicas da adolescência, mas podem alertar para a necessidade de orientação profissional.
Fonte: Metropoles – https://www.metropoles.com/saude/um-em-cada-sete-adolescentes-tem-problemas-de-saude-mental-diz-oms
Saúde
Casos de dengue e chikungunya também assustam população de MT
Com uma quantidade ininterrupta de casos de dengue e chikungunya também em Mato Grosso, o responsável direto pela propagação dessas e doenças é o Aedes aegypti. O mosquito transmissor pode se encontrado facilmente em residências e imóveis comerciais, desde que se observe a água das plantas, piscinas, caixa d’água e outros recipientes com líquidos [garrafas, pneus, e distintos abrigos favoráveis à procriação das larvas].
O maior problema é que a população, como um todo, ainda não tem ciência exata dos riscos que corre quando deixa ambientes tão favoráveis para procriação do Aedes aegypti. Só percebe o perigo quando já é tarde demais. Ou seja: foi infectado pelo mosquito e contraiu dengue, zica ou chikungunya. O mesmo mosquito também é transmissor da febre amarela.
Particularmente em Cuiabá e Várzea Grande, a Vigilância Sanitária Estadual e Municipal tem intensificado esforços para que ocorra limpeza periódica de entulhos que possam represar água e, efetivamente, disseminar as larvas dessa praga. O lixo caseiro se transformou num paraíso para esse mosquito assassino.
Por outro lado, os pesquisadores descartaram a antiga tese de que ele gosta apenas de água limpa. Vários recipientes, principalmente piscinas abandonadas com lodo intenso, registram abundância de larvas. O ideal é não favorecer nada que ele possa se abrigar.
Para se ter uma ideia, de janeiro a maio de 2024 foram confirmados 3,3 milhões de casos de dengue, 111 mil de chikungunya e 372 de Zika. Então, não se trata apenas de casos isolados no Estado mato-grossense, mas de surto nacional.
Indiferente aos riscos, as pessoas insistem em acumular coisas que já deveriam ter descartado para segurança de si mesmos e dos familiares. Por qual motivo deixar aquele balde com água inservível? Não para o mosquito Aedes aegypti, bem entendido.
Conforme o Portal do Butantan, de onde retiramos várias informações, apesar de serem assintomáticas, essas doenças apresentam sintomas parecidos. A própria medicina tem dificuldade em diferenciar uma e outra, por vezes, ainda que sejam feitos testes clínicos.
Ainda segundo o Portal do Butantan, a dengue costuma registrar febre alta (40°C). Já a chikungunya registra dores articulares muito mais fortes. E em relação à Zica, apesar da febre baixa, surgem manchas vermelhas no corpo e coceira intensa.
A dengue também causa dores abdominais, vômitos persistentes ou com sangue. O infectado tem respiração ofegante, sangramento de mucosa, fadiga e desidratação. Isso evidencia início do quadro hemorrágico, que pode levar a hemorragias mais graves ou falência múltipla dos órgãos.
Já a chikungunya é uma doença menos grave, mas que pode deixar dores articulares crônicas como sequela. Por outro lado, a maior preocupação do Zika é a microcefalia que acontece em bebês de mães infectadas durante a gestação.
Como não existe remédio específico para combater nenhum desses vírus, o tratamento para as três doenças é baseado em repouso, hidratação e medicamentos para amenizar os sintomas. Vale lembrar que se deve evitar anti-inflamatórios não esteroides, que podem favorecer sangramentos.
Com informações do Portal Butantan
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