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Monitoramento

SES lança painel para monitoramento de arboviroses em Mato Grosso

Através do painel será possivél consultar número de casos prováveis e confirmados de Dengue,Zika e Chickununya

Publicado em

Saúde

Foto: Flickr

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) lançou o Painel Arboviroses, uma plataforma de monitoramento em tempo real dos casos de Dengue, Zika e Chikungunya no estado. A ferramenta permite a consulta dos números de casos prováveis e confirmados dessas doenças em todos os municípios, além de indicar o nível de incidência em cada localidade.

Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, o painel é fundamental para acompanhar a evolução das infecções e conscientizar a população sobre a importância da prevenção. “Com essa ferramenta, conseguimos monitorar os casos e reforçar a necessidade de ações simples, como a limpeza dos quintais e a eliminação de locais com água parada, que ajudam a reduzir a proliferação do Aedes aegypti”, destacou.

Prevenção em 10 minutos

De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 10 minutos diários são suficientes para adotar medidas eficazes contra o mosquito transmissor, como:
– Verificar e eliminar locais com acúmulo de água;
– Tampar caixas d’água;
-Esvaziar recipientes e descartar corretamente o lixo;
 -Limpar calhas e evitar o acúmulo de entulho;
 -Guardar pneus em locais cobertos;
 -Utilizar repelentes.

Diferenças entre as arboviroses

  • Dengue: febre alta, dores musculares e articulares, além de outros sintomas que podem variar em gravidade.
  • Zika: associada a complicações neurológicas e, em gestantes, pode causar malformações no bebê.
  • Chikungunya: febre e dores articulares intensas, que podem persistir e se tornar crônicas.

Com o Painel Arboviroses, o acompanhamento das doenças se torna mais acessível, permitindo ações mais efetivas no combate ao Aedes aegypti e suas consequências para a saúde pública.

F: Thaís Fávaro/SES/MT


 

 

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Saúde

Médicos reforçam atenção para combater Leishmaniose e Arboviroses no estado

Diante do aumento dos casos de arboviroses e zoonoses em Mato Grosso, é de suma importância a presença de médicos-veterinários

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Foto: CNU

Diante desse cenário de aumento gradativos de casos de doenças causadas pelas arboviroses e leishmaniose, especialistas apontam a necessidade de ampliar a participação dos médicos veterinários no combate a essas enfermidades. De acordo com o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso (CRMV-MT) Aruaque Lotufo, a presença desses profissionais nas estratégias de vigilância epidemiológica pode ser determinante para reduzir o impacto das arboviroses e zoonoses.

“A medicina veterinária tem um papel essencial na saúde pública, especialmente no monitoramento de doenças transmitidas por vetores. Identificar surtos em animais pode antecipar medidas preventivas e evitar casos em humanos”, destaca.

O avanço das doenças transmitidas por vetores tem preocupado autoridades de saúde em Mato Grosso. Apenas em 2024, o Estado teve 43.523 casos confirmados de dengue, 557 de zika e 21.540 de chikungunya. A leishmaniose visceral também segue como um desafio crescente, com registros de óbitos recentes, incluindo o de bebês em Rondonópolis (212 km de Cuiabá) e de uma mulher de 42 anos em Cuiabá. 

Embora muitas dessas doenças sejam conhecidas por sua transmissão por mosquitos, o papel dos animais como reservatórios é frequentemente ignorado. No caso da leishmaniose visceral, por exemplo, os cães são os principais hospedeiros urbanos do Leishmania infantum, podendo contribuir para a disseminação da doença quando o mosquito-palha (Lutzomyia) entra em contato com animais infectados.  

Vale ressaltar de que diante do aumento dos casos de arboviroses e zoonoses em Mato Grosso, a presença de médicos-veterinários nas políticas públicas de saúde se mostra não apenas uma necessidade, mas uma estratégia eficaz para reduzir os impactos dessas doenças na população.

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