NA ALMT
Secretário destaca reconhecimento internacional do Hospital Albert Einstein; unidade já administra 5 hospitais públicos
Governo de Mato Grosso encaminhou projeto de Lei que propõe que o Hospital Central, em Cuiabá, seja administrado pelo Hospital Albert Einstein
Saúde

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, ressaltou, durante audiência pública realizada nesta segunda-feira (14.4) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o prestígio internacional do Hospital Israelita Albert Einstein na área da saúde.
Segundo o gestor, diversos fatores justificam a escolha da instituição para assumir a administração do Hospital Central. “É uma entidade que tem reconhecimento mundial, com mais de 22 certificações nacionais e internacionais. É simplesmente o primeiro no ranking brasileiro, é o melhor do hemisfério Sul e da América Latina e é o 22º melhor hospital do mundo”, afirmou.
Atualmente, o Hospital Albert Einstein já está à frente da gestão de 36 unidades públicas de saúde, incluindo cinco hospitais. “Eles administram cinco hospitais, que estão sediados dois em São Paulo, dois em Goiás e um na Bahia. Nós seremos, se for autorizado, o terceiro estado fora do eixo São Paulo a receber uma gestão do Hospital Albert Einstein”.
Durante a audiência, Gilberto também apresentou dados do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em conjunto com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), Instituto Ética Saúde (IES) e a Organização Nacional de Acreditação (ONA), que mostram que, entre os 40 melhores hospitais públicos do país, 34 são geridos por Organizações Sociais de Saúde (OSS).
Na última quarta-feira (09.4), o Governo do Estado encaminhou à ALMT um projeto de lei propondo que a administração do Hospital Central, em Cuiabá, fique sob responsabilidade do Hospital Albert Einstein. A proposta deve ser analisada e votada pelos deputados estaduais ainda nesta semana.
O procurador do Estado, Anibal de Castro Passos Ramos, destacou que a proposta está em conformidade com a legislação vigente e com os princípios da administração pública. “Está autorizado, quando há uma singularidade do objeto, quando há uma capacidade técnica notória, quando há uma comprovada prestação de serviços de excelência, uma chance de que seja dispensado o chamamento público. A Procuradoria vai atuar nesse processo de forma contínua. Então, ao enviar a proposta de Lei ao Legislativo, é para garantir que esse controle seja feito de forma prévia”, explicou.
O secretário também detalhou o cronograma de ativação do Hospital Central, caso o projeto seja aprovado e o contrato assinado até o dia 22 de abril. “A previsão é que o Hospital Central entre em operação no mês de setembro. Em outubro, entra a nova fase de operação com especialidades. Em novembro, nova fase com especialidades e, de dezembro em diante, a unidade já estaria funcionando na sua capacidade máxima, com 100% em operação”.
Por fim, o deputado estadual Paulo Araújo, presidente da Comissão de Saúde da ALMT, destacou os avanços da pasta. “O Estado fez um planejamento, preencheu aí os vazios assistenciais, nós temos lá o hospital de Tangará que está sendo concluído, o hospital em Juína que está sendo concluído, a região do Araguaia da mesma forma, o hospital lá em Confresa também está sendo concluído, o Hospital Central, depois de muitos anos, graças a Deus, está sendo entregue”, concluiu.

Saúde
MT Hemocentro emite alerta para sangue O- e O+ e convoca doadores em todo o estado
O MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso, emitiu um alerta sobre os baixos estoques de bolsas

O MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso, emitiu um alerta sobre os baixos estoques de bolsas dos tipos sanguíneos O negativo e O positivo, e está convocando a população a realizar doações com urgência. A unidade central, localizada em Cuiabá, bem como as Unidades de Coleta e Transfusão no interior do Estado, estão abertas para receber voluntários.
De acordo com a diretora do MT Hemocentro, Gian Carla Zanella, o momento é crítico, e a participação dos doadores, especialmente aqueles com sangue O- e O+, é fundamental para garantir o atendimento a pacientes em situações de emergência e internações hospitalares.
O processo de doação leva em média 60 minutos e deve ser feito após uma alimentação leve. É importante não comparecer em jejum. Para doar, é necessário apresentar um documento oficial com foto, ter entre 16 e 69 anos (menores de idade precisam de autorização dos responsáveis) e pesar pelo menos 50 quilos.
As doações também podem ser feitas em unidades descentralizadas, localizadas em Juína, Juara, Colíder, Alta Floresta, Cáceres, Primavera do Leste, Barra do Garças, Sinop, Porto Alegre do Norte, Água Boa, Rondonópolis, Tangará da Serra, Barra do Bugres e Sorriso.
Segundo orientações do Ministério da Saúde, homens podem doar até quatro vezes ao ano, com intervalo mínimo de dois meses entre as doações. Já as mulheres podem doar até três vezes por ano, com intervalo de três meses entre cada doação.
*Sob supervisão de Gene Lanes
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