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CUIABÁ

Secretária de Saúde debate ações na 1ª reunião da Comissão Intergestores Bipartite

Além das pautas voltadas ao combate ao Aedes aegypti, a reunião da CIB possibilitou que cada município trouxesse seus desafios e discutisse soluções conjuntas para a saúde pública no estado.

Publicado em

Saúde

Erlan Aquino - Secom

A secretária municipal de Saúde de Cuiabá, Lúcia Helena Barboza Sampaio, participou na manhã desta quinta-feira (06), da primeira reunião anual da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de Mato Grosso, realizada pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Mato Grosso (COSEMS/MT). O evento reuniu gestores da área da saúde de diversos municípios para discutir pautas prioritárias para o fortalecimento da rede pública no estado.

Entre os principais temas abordados, estiveram as estratégias para o combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Foi apresentado um modelo tecnológico de controle do vetor implementado no município de Nobres, além da troca de experiências entre as cidades.

A secretária de Saúde de Cuiabá destacou a importância do evento para a integração entre os municípios e reforçou a necessidade de ações mais efetivas no combate às arboviroses, especialmente diante do aumento de casos de chikungunya, que já resultou em óbitos na capital.

“O enfrentamento da dengue e da chikungunya depende muito da conscientização da população. Existe uma crença equivocada de que o fumacê é a solução mais eficaz, mas, na realidade, ele elimina apenas os mosquitos adultos. As larvas e os ovos continuam e a infestação persiste. As ações de controle ambiental, realizadas dentro das casas e nas comunidades, são as mais importantes. Precisamos que a população colabore, eliminando criadouros e denunciando possíveis focos para a Vigilância em Saúde”, afirmou a secretária.

Ela também reforçou a necessidade de atenção aos sinais de alerta da dengue, como dor abdominal intensa, vômitos, queda de pressão e sangramentos, além da hidratação adequada para os casos mais leves. No caso da chikungunya, a doença pode ter um quadro mais prolongado, exigindo repouso e controle da dor com analgésicos.

Além das pautas voltadas ao combate ao Aedes aegypti, a reunião da CIB possibilitou que cada município trouxesse seus desafios e discutisse soluções conjuntas para a saúde pública no estado. Para Cuiabá, que é referência no atendimento de diversas cidades mato-grossenses, a troca de experiências e a articulação entre os gestores são fundamentais para garantir um serviço de saúde mais eficiente e acessível.

A secretária também ressaltou os desafios enfrentados pela pasta neste início de gestão, como a escassez de recursos e a necessidade de reorganizar os atendimentos após o bolsão de férias dos profissionais de saúde. Apesar disso, garantiu que a equipe da SMS está comprometida em buscar soluções para garantir o melhor atendimento à população.

“Estamos enfrentando dificuldades, mas seguimos firmes no compromisso de melhorar a saúde pública em Cuiabá. Com planejamento e união entre os municípios, conseguiremos superar os desafios e avançar”, concluiu a secretária.

Letícia Kathucia

 

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Saúde

Mato Grosso enfrenta crise de chikungunya: Secretário de saúde cobra ação da população

A crise exige ações urgentes para evitar que mais vidas sejam perdidas.

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Gilberto Figueiredo
Foto: Secom-MT

Mato Grosso está vivendo uma crise alarmante com o avanço da chikungunya, e o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, não hesitou em cobrar mais comprometimento da população no combate ao mosquito transmissor da doença. “Não adianta a população ficar reclamando porque pegou chikungunya e está com dores e o quintal estar um chiqueiro. É importante entender que o combate ao mosquito é o melhor remédio para isso, para não remediar depois”, afirmou o gestor.

O estado já registra 32 mortes causadas pela doença, além de outras 13 que ainda estão sendo investigadas. Com 19.831 casos confirmados, Mato Grosso lidera o ranking nacional da epidemia. As cidades mais afetadas são Cuiabá, com mais de 6 mil casos e 19 óbitos; Várzea Grande, com 5.420 infectados e quatro mortes; e Rondonópolis, que já soma 2.686 casos e uma vítima fatal confirmada. Em resposta à crise, os três municípios declararam situação de emergência.

Diante do cenário crítico, o Ministério da Saúde enviou 17 profissionais para Mato Grosso para estudar medidas emergenciais e apoiar as prefeituras no controle do avanço da chikungunya. A principal recomendação continua sendo a eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença.

Com o aumento significativo dos casos e as declarações do secretário de Saúde, fica claro que é necessário um esforço coletivo, com a união do poder público e da população. A crise exige ações urgentes para evitar que mais vidas sejam perdidas.

 

 

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