MATO GROSSO
Secretaria de Saúde de MT realiza encontro sobre promoção da vida e prevenção ao suicídio
Programação será transmitida nesta quarta-feira (20.09), pelo YouTube, em alusão à campanha do Setembro Amarelo
Saúde

O encontro é realizado pelas Coordenadorias de Promoção e Humanização da Saúde e de Organização de Rede de Atenção a Saúde da SES em parceria com a Escola de Saúde Publica. A proposta é discutir a importância do trabalho intersetorial na construção de políticas públicas de inclusão social para o enfrentamento ao suicídio.
A programação faz alusão à campanha do Setembro Amarelo, mês dedicado a diversas ações em todo o país para sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a temática. Interessados no evento podem assistir a transmissão por aqui.
Conforme a coordenadora da Cophs, Rosiene Pires, o evento busca fortalecer o cumprimento da Lei Nº 10.598, de 26 de setembro de 2017, que institui o Plano Estadual de Combate ao Suicídio em Mato Grosso.
“Nós precisamos de esforços multisetoriais, ou seja, do estado, municípios e demais entidades públicas e privadas para alcançarmos a plenitude da Lei por meio de diálogo sobre o tema. Em Mato Grosso, os diálogos serão de fortalecimento da rede de serviços de saúde, principalmente para o acolhimento e escuta qualificada em todos os níveis de atenção, tendo como porta de entrada a Atenção Primária a Saúde”, disse Rosiene.

A discussão inicia com o médico da Prefeitura Municipal de Santos e professor adjunto da Universidade Federal de São Paulo, Roberto Tikanory, sobre o sofrimento como objeto do cuidado.
À tarde, a partir das 14h, o grupo se reúne virtualmente para debater a “Rede de Atenção Psicossocial: o Cuidado que Promove a Saúde Mental”. Estarão à frente do tema a coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Departamento de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Neli de Almeida, e a professora do Departamento de Psiquiatria do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Paula Cerqueira Gomes.
O encontro encerra com o tema “Escuta Qualificada na Rede de Atenção Psicossocial”, que será debatido pela enfermeira e professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso, Larissa Rézio, e pelo médico psiquiatra e professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Edson Saggese.
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Saúde
Sem custos extras, emergências conseguem reduzir superlotação em 28%

Pacientes em macas improvisadas pelos corredores e outros esperando por atendimento médico. Essa é a realidade da maioria das emergências dos hospitais públicos brasileiros. Desde 2017, um projeto leva novas práticas para desafogar os prontos-socorros.
Chamado Lean nas Emergências, o projeto liderado pelo Ministério da Saúde em parceria com os hospitais Sírio-Libanês, em São Paulo, e Moinhos de Vento, em Porto Alegre, aponta para queda de 28% na superlotação e mais de 30% no tempo de permanência dos pacientes (internados e não internados) em 72 hospitais públicos e filantrópicos, de 26 estados.
O termo lean, do inglês, significa produzir com a máxima eficiência e qualidade, sem desperdício. A estratégia de gestão é bastante aplicada em diversos setores econômicos, grandes empresas, como na indústria automotiva, e até mesmo em startups.
O projeto chega com o intuito de mudar a operação e o fluxo das unidades de saúde para melhor atender os pacientes em situação emergencial.
A gerente de Projetos de Compromisso Social do Hospital Sírio-Libanês, Carina Tischler Pires, explica que as crises nos prontos-socorros são resultado de três fatores: alto volume de pacientes, falta de leitos para internação por causa do tempo elevado de permanência dos pacientes, além de processos de trabalho pouco eficientes e integrados entre as áreas.
O projeto visa atacar essas questões, utilizando recursos e profissionais já disponíveis no hospital.
“Acreditamos que as atividades desenvolvidas sejam capazes de promover a autonomia intelectual e assistencial dos profissionais envolvidos, resultando em melhora na passagem do paciente pelo serviço de urgência, até sua chegada ao local correto, com recurso correto e no tempo correto”, diz a gerente.
As medidas têm reflexo, ainda, no número de mortes: a redução projetada média é de 3% ao mês na taxa de mortalidade, ou seja, 10.142 vidas impactadas.
“Estima-se também que o projeto Lean nas Emergências é capaz de gerar um aumento de vagas de internações de 19.672 por mês. Este aumento de vagas é atingido com a redução do tempo médio de permanência hospitalar com a implantação das ferramentas pela equipe do hospital, sem aumento de custos, construção de novos leitos ou contratação de equipe extra”, ressalta Carina Pires.
Mais agilidade
A Santa Casa de Jahu, referência para população de 12 cidades no interior paulista pelo SUS, aderiu ao Lean nas Emergências.
Uma das medidas adotadas foi a implantação do fluxista do Pronto-Socorro – profissional que encaminha o paciente ao consultório, para fazer exames e controla o tempo de permanência para que o atendimento seja o mais rápido possível e eficiente.
A estratégia Huddle também entrou na rotina dos profissionais do hospital. Trata-se de uma rápida reunião diária da equipe, de até 15 minutos, quando é feito um checklist do que está acontecendo na emergência, quais pacientes continuam internados, previsão de altas hospitalares e tratamentos a serem seguidos, o que contribui para segurança dos pacientes.
“Outra medida exitosa foi a criação da sala de alta, onde os pacientes elegíveis aguardam por seus familiares, sendo este um ambiente humanizado. Desta forma, temos o leito liberado com celeridade podendo ser ocupado por outro paciente de forma mais fluida e rápida”, conta a coordenadora de Enfermagem, da Santa Casa, Regiane Laborda.
Desde o ingresso no projeto, a unidade reduziu em 20% o tempo de passagem dos pacientes.
Até agosto de 2023, 216 hospitais públicos e filantrópicos participaram do Lean nas Emergências, sendo 37 em fase de implementação. Mais de 7,7 mil profissionais foram capacitados em visitas presenciais e cursos à distância. O projeto integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS).
Fonte: EBC SAÚDE
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