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Saúde

Saúde anuncia acordo para garantir abastecimento de insulina no SUS

Acordo define entrega de 93% do volume contratado até dezembro

Publicado em

Saúde

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

O Ministério da Saúde anunciou um acordo para antecipar a entrega de uma remessa de 1,8 milhão de unidades de insulina até o fim dezembro. Em nota, a pasta informou que a estratégia garante o abastecimento no Sistema único de Saúde (SUS). “O reforço dos estoques permite a continuidade do tratamento de todos os pacientes atendidos pela rede pública de saúde”.

Segundo o comunicado, o acordo com a Novo Nordisk, fabricante de canetas de insulina, define a entrega de 93% do volume contratado até dezembro – a previsão inicial era disponibilizar apenas 50% ainda este ano. Segundo o ministério, a produção da empresa no Brasil é responsável por 15% de todo o fornecimento mundial do insumo.

“A insulina a ser entregue pela Novo Nordisk é produzida em planta localizada em Montes Claros (MG), reconhecida como a maior fábrica de insulinas do Brasil e da América Latina, com cerca de dois mil funcionários”, destacou a pasta.

Oferta ininterrupta

No comunicado, o Ministério da Saúde informa manter aquisições regulares para oferta de insulina no SUS, “garantindo o abastecimento ininterrupto do medicamento”.

Até outubro deste ano, foram distribuídas 49,9 milhões de unidades de insulinas NPH e 10,7 milhões de insulina regular (frascos e canetas) para todo o país, atendendo a demanda de estados e municípios.

“Atualmente, há uma situação mundial de restrição da oferta de insulina. O Ministério da Saúde atuou para que essa situação fosse superada”, concluiu.

A orientação é que qualquer pessoa com indicação de uso de insulina e dificuldade para acessar o medicamento em farmácias privadas, inclusive por meio do programa Farmácia Popular, procure uma unidade básica de saúde (UBS) para solicitar a medicação.

Fonte: Agência Brasil – https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-11/saude-anuncia-acordo-para-garantir-abastecimento-de-insulina-no-sus

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Saúde

Fiocruz alerta para alta de hospitalizações por influenza e vírus sincicial respiratório

Casos de SRAG crescem entre adultos e idosos; entre crianças de até 2 anos, infecções por VSR seguem elevadas

Publicados

em

Reprodução Agência Brasil

O boletim semanal da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (8), aponta aumento das hospitalizações por influenza em diversas regiões do Brasil, com níveis moderados a altos de incidência em estados do Norte, Centro-Sul e no Ceará. A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) tem afetado principalmente jovens, adultos e idosos, enquanto crianças de até 2 anos seguem sendo impactadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR).

Embora o crescimento da SRAG associada ao VSR dê sinais de desaceleração, especialmente na Região Centro-Oeste, onde a circulação do vírus começou no fim de fevereiro, o número de casos ainda preocupa. Há indícios de estabilização também em estados das regiões Sudeste, Norte e Nordeste.

“Apesar desse sinal de interrupção do crescimento de SRAG por VSR, a incidência permanece elevada”, alertou a pesquisadora do InfoGripe, Tatiana Portella.

Mortalidade entre idosos

Mesmo com baixa incidência da Covid-19, o vírus Sars-CoV-2 segue como principal causa de mortalidade por SRAG entre idosos, seguido pelo vírus influenza A. Entre crianças de 2 a 14 anos, os casos estão em queda, mas em adultos e idosos continuam crescendo.

Recomendações

Tatiana reforça o uso de máscaras em ambientes fechados e unidades de saúde, além da importância do isolamento em caso de sintomas gripais. “Se não for possível ficar em casa, use máscara ao sair”, disse.

A pesquisadora também fez um apelo à vacinação:
“Pedimos às pessoas dos grupos que ainda não se vacinaram contra a influenza A que se vacinem o quanto antes”.

Estados em alerta

De acordo com o InfoGripe, 13 dos 27 estados estão em nível de alerta, risco ou alto risco de incidência de SRAG com tendência de crescimento:
Amapá, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

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