CUIABÁ
Resultado do processo seletivo para vagas de residência médica em Ortopedia e Traumatologia no HMC será divulgado dia 15
Apreensivos, 11 candidatos compareceram para fazer a prova na tarde de domingo (5), em Cuiabá. Apenas uma mulher entre eles
Saúde

Onze candidatos fizeram no domingo (5), a prova do Processo Seletivo do Programa de Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia da Comissão de Residência Médica da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (COREME-ECSP). Entre eles, médicos já experientes no mercado e recém-formados e todos demonstravam um pouco de ansiedade em busca de conquistar uma, das duas vagas disponíveis, para os próximos três anos de intenso aprendizado, tempo previsto para a residência médica proposta.
As vagas são para início imediato, e os aprovados serão conhecidos no dia 15, data da divulgação do resultado final e as matrículas no dia 16. O Programa de Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia, é credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação (CNRM/SESU/MEC).
Conforme Paulo Rós, diretor-geral da ECSP, os candidatos aprovados poderão desenvolver as atividades no Hospital Municipal São Benedito, Hospital Municipal de Cuiabá e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá ou em outras instituições conveniadas à COREME-ECSP. “Há quatro anos são ofertadas vagas para residência médica, sendo as provas uma única vez ao ano. Todos os locais onde poderão ser alocados executam um trabalho importante, o HMC, por exemplo, é um hospital referência, com certeza uma grande escola de aprendizado para os profissionais médicos”, explicou Rós.
André Tarso, 23 anos, não pensou duas vezes na oportunidade de realizar o sonho de ser ortopedista. “Minha expectativa é em conquistar uma vaga. Com o estágio da faculdade passei por diversos hospitais que são conveniados com a universidade, mas fazer residência médica em ortopedia e traumatologia aqui no HMC é, sem dúvida, uma grande oportunidade”, pontuou ele.
Única mulher entre os candidatos que compareceram, Shelry Storque, 28 anos, também é novata no mercado e certa do que deseja. “Meu foco é operar. É a primeira vez que faço prova para a área da ortopedia, já participei para cirurgia geral. Sei que ortopedia exige mais força, é uma área mais pesada, mas é também um desafio e nós, mulheres estamos para conquistar. Eu só deveria ter estudado mais, comecei um pouco tarde a me preparar para essa prova, há cerca de quatro meses. Mas estou confiante”, afirmou.
Para o médico especialista em clínica geral, José Geraldo Amaral, formado há quase duas décadas (2004) pela Universidade Federal do Ceará, mas desde 2007 atuando em Cuiabá, optar por uma residência em ortopedia agora, é unir conhecimento. “Quando somos muito novos na profissão não sabemos definir bem a área que queremos. Com o tempo a gente amadurece mais. Meu objetivo é agregar conhecimento com o procedimento, ter uma visão ampla”, disse ele.
“Eu gosto muito de cirurgia”, destacou o médico Francisco Jamal, que já é formado em Medicina Veterinária e especialista em cirurgias para animais de grande porte. Mas por considerar que nessa área são poucos os procedimentos cirúrgicos, e resolveu fazer nova faculdade, desta vez medicina para lidar com seres humanos. “Ainda na medicina veterinária me encantei pela medicina como um todo. Estou apreensivo para conquistar essa vaga para residência médica em ortopedia e poder fazer o que mais gosto, operar. Tive a oportunidade de estagiar no setor de poli trauma aqui do HMC, vai ser ótimo se eu conseguir esta vaga de residência”, afirmou sem esconder o sonho.
De acordo com o edital, os candidatos classificados na prova objetiva realizada no domingo (5) serão convocados para a segunda etapa, que consiste em entrevista e análise de currículo, com caráter classificatório no dia 10 de fevereiro. O acompanhamento deve ser feito pelo candidato no endereço eletrônico www.periop.com.br/coremeecsp.
Foto: SECOM CUIABÁ

Saúde
A cada dia, 145 mulheres são internadas para tratar varizes

Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular mostram que 145 mulheres são internadas todos os dias no Brasil para tratamento de varizes. O cálculo é que, a cada hora, em média, seis mulheres são submetidas a cirurgias para tratar do problema apenas na rede pública. Apesar dos altos números, a entidade alerta que muitos casos represados durante a pandemia de covid-19 podem ainda não ter sido tratados.
O levantamento, elaborado a partir de informações disponíveis na base de dados do Ministério da Saúde, mostra que as varizes são amplamente mais comuns em mulheres. Na série histórica analisada, entre 2013 e 2022, 76% dos 695 mil casos registrados foram em pessoas do sexo feminino, totalizando 529 mil mulheres submetidas ao tratamento nos últimos dez anos.
A entidade responsável pelo estudo destaca que não se trata apenas de uma questão estética e que, sem o cuidado devido, as varizes implicam perda de qualidade de vida, causando dores e desconforto. O problema compromete a rotina de milhares de brasileiras e pode evoluir para situações graves e de difícil reversão.
Pandemia
Com 45,8 mil mulheres internadas por varizes em 2022, o banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) registrou aumento de 103,4% em comparação ao ano anterior, quando 22,5 mil mulheres foram internadas pelo problema na rede pública. O número ainda é 26% menor que a média de procedimentos que notificada nos anos anteriores.
O levantamento mostra que, entre 2013 e 2019, recorte da série histórica que não sofreu impacto da covid-19, em média, 62 mil mulheres foram internadas a cada ano para tratamento da doença.
Os dados revelam ainda que 2020 e 2021 foram os anos com maior percentual de internações de caráter de urgência, em comparação ao número total de registros. Nesse período, 17% das internações não foram de caráter eletivo. Em todos os outros anos da série histórica, essa marca permaneceu abaixo dos 14%.
“O cenário sugere que muitas pacientes não contaram com suporte clínico e ambulatorial, tendo que recorrer ao atendimento emergencial em prontos-socorros devido à gravidade dos sinais e sintomas”, concluiu a entidade.
Fonte: EBC SAÚDE
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