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Saúde Digital

Programa Saúde Digital amplia serviços com telediagnósticos em oftalmologia

Serviço chega à Atenção Primária e especializada com 250 retinógrafos portáteis.

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Saúde

Crédito - Secom | Várzea Grande
Crédito - Secom | Várzea Grande

O programa Saúde Digital de Mato Grosso, executado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), foi ampliado com um projeto de telediagnósticos voltado à oftalmologia. O serviço será disponibilizado aos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) e da atenção especializada via teleoftalmologia.

“O programa de Saúde Digital existe para encurtar distâncias, dar mais eficiência aos serviços prestados e reduzir gastos. Essa ampliação demonstra que o Governo prioriza o investimento em tecnologia na saúde”, afirmou o secretário Gilberto Figueiredo.

Segundo Diógenes Marcondes, assessor de Saúde Digital da SES, o serviço de telediagnósticos é uma estratégia inovadora de rastreamento, diagnóstico precoce e monitoramento de doenças oculares relacionadas a condições crônicas.

“O Programa Saúde Digital contribui para a prevenção da cegueira evitável, reduz desigualdades no acesso à saúde ocular e fortalece a rede oftalmológica do SUS em Mato Grosso”, disse Marcondes.

A gestora da Saúde Digital, Dra. Vânia Berti, explicou que o projeto visa ampliar o rastreamento de retinopatia diabética, hipertensiva e degeneração macular, reduzir filas regulatórias e capacitar profissionais locais. “A Secretaria adquiriu 250 retinógrafos portáteis, sendo 75 já disponíveis para início da implantação. Os equipamentos tiram fotos de alta resolução do fundo do olho e serão integrados futuramente com Inteligência Artificial”, afirmou.

O tempo médio para emissão de laudos deve ser inferior a 72 horas. Segundo Vânia, “o projeto é inédito no Estado, fortalece a equidade e coloca Mato Grosso como referência nacional em teleoftalmologia”.

Desde sua implementação, o programa oferece 42 especialidades médicas em teleconsultoria, teletriagem, teleinterconsulta, teleconsulta e telemonitoramento, além de seis serviços de telediagnósticos, como tele-estomatologia, tele-ECG, telerretinografia, tele-espirometria, teledermatologia e teleraio-X.

Até 1º de outubro de 2025, já foram realizados 520.297 telediagnósticos, 12.518 teleinterconsultas e 11.764 teleconsultorias, com economia estimada de R$ 270 milhões. São 3.226 estabelecimentos de saúde cadastrados nos 142 municípios, 41 unidades prisionais e cinco Distritos Sanitários Especiais Indígenas, com 1.691 profissionais capacitados.

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Saúde

Deputado Dr. João lança campanha de conscientização de transplantes de órgãos em MT

Iniciativa da Comissão de Saúde da ALMT, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde

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Crédito: Assessoria

O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Dr. João (MDB), anunciou nesta terça-feira (21) o lançamento de uma campanha estadual de esclarecimento sobre transplantes de órgãos e morte encefálica. A ação será promovida pela Comissão de Saúde da ALMT, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) e os veículos institucionais da Casa, como a TV e a Rádio Assembleia.

A iniciativa surge em um momento simbólico: Mato Grosso retomou os transplantes renais em 2025, após quase um ano de paralisação. O avanço ocorreu após intensa articulação do parlamentar, que é médico nefrologista e foi responsável por realizar o primeiro transplante renal da história do estado.

“Vamos fazer uma campanha massiva de esclarecimento. A população precisa entender o que é a morte encefálica e confiar no processo, que é feito com total transparência e respeito. Queremos levar informação e também histórias de quem teve a vida salva por um transplante”, afirmou o deputado.

Transplantes voltam a ser realizados em Mato Grosso

Segundo informações da secretária adjunta do Complexo Regulador da SES, Fabiana Bardi, nenhum transplante renal havia sido feito em 2024, apesar das captações de órgãos e tecidos. A retomada aconteceu em janeiro de 2025, após a assinatura do contrato com o Hospital São Matheus, em setembro do ano anterior.

Desde então, quatro transplantes renais já foram realizados, todos com doadores vivos, e outros quatro estão agendados para os dias 24, 25 e 26 de outubro.

“Já estamos aptos a realizar transplantes com doadores cadáveres. As dificuldades estão na compatibilidade entre doador e receptor. Também iniciamos junto ao São Matheus a habilitação para transplante hepático”, explicou Fabiana.

Atualmente, 88 pacientes renais crônicos aguardam na fila estadual. A prioridade é sempre para pacientes de Mato Grosso; se não houver compatibilidade local, o órgão é encaminhado à Central Nacional de Transplantes.

Fila de córnea zerada e novos avanços

Outro avanço importante destacado por Fabiana é que o Estado zerou a fila de transplante de córnea, mantendo toda a captação e doação dentro de Mato Grosso.

Hoje, o Estado está habilitado a realizar tanto o pré quanto o pós-transplante. E seguimos contatando pacientes que buscaram atendimento em outros estados, sempre que há um órgão disponível”, ressaltou.

A secretária também aproveitou para combater fake news sobre o processo de doação:

Existe uma fila única e nacional. Não há privilégios  como muitos acreditaram no caso do apresentador Faustão. O que define a prioridade é o estado clínico do paciente, não sua posição social.

Informação que salva vidas

Dr. João destacou que a principal barreira ainda é o desconhecimento sobre o tema e o medo da população diante do diagnóstico de morte encefálica.

Queremos que as famílias compreendam que o coração ainda bate, mas a atividade cerebral cessou. O protocolo é rigoroso, com exames e acompanhamento médico. Tudo é feito com transparência e respeito”, explicou o parlamentar.

A campanha será uma ação conjunta entre a Assembleia e a SES-MT, com o objetivo de ampliar o número de doações e salvar vidas.

A informação é a nossa maior aliada para romper preconceitos e incentivar a solidariedade. Vamos usar a comunicação pública para promover esse bem coletivo”, concluiu Dr. João.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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