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Programa prevê atendimento integrado e especializado no SUS

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Saúde

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O Ministério da Saúde detalhou nesta quarta-feira (12) como será o funcionamento do Programa Mais Acesso a Especialistas, que tem o objetivo de ampliar e qualificar o acesso à atenção especializada em saúde. O programa terá investimento de R$ 1 bilhão, em 2024, para aumentar a disponibilidade de consultas, exames e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos, reduzindo filas e tempos de espera.

O programa foi lançado em abril, mas hoje foram publicadas seis portarias detalhando as ações previstas. Até agora, 1.237 municípios já fizeram a adesão ao programa, além de 10 estados: Ceará, Amazonas, Santa Catarina, Roraima, Paraná, Pernambuco, Piauí, Paraíba, Goiás e Bahia. 

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ideia é que os pacientes tenham uma fila única, agendamento único e retorno garantido para a unidade de saúde da família para acompanhamento do caso. “Se trata do atendimento a uma grande necessidade da nossa população e do fortalecimento do SUS. É uma inovação que combina financiamento com gestão adequada”, diz a ministra 

Foram priorizadas inicialmente cinco áreas para a oferta de cuidado integrado: otorrinolaringologia, ortopedia, cardiologia, oftalmologia e oncologia. “São os maiores gargalos, problemas sensíveis em que a ampliação do diagnóstico interfere no prognóstico”, explica o secretário de Atenção Especializada, Adriano Massuda

Segundo ele, a ideia é que sejam feitas consultas com especialista, exames necessários e os procedimentos que podem ser feitos em âmbito ambulatorial para o tratamento em um intervalo de tempo de no máximo 30 ou 60 dias, dependendo da situação. 

“Hoje o que acaba acontecendo é um périplo bastante angustiante para quem tem problema de saúde grave, e a gente perde um tempo precioso para fazer o diagnóstico oportuno e iniciar o tratamento no tempo adequado”, diz Massuda.  

Com o novo modelo, quando o paciente precisar de mais de uma consulta ou exame, ele será incluído em apenas uma fila e terá a garantia de retorno para a Unidade de Saúde da Família (USF), com acompanhamento do caso quando necessário. Os serviços vão ser demandados nas unidades de saúde a partir das Ofertas de Cuidados Integrados e terão a supervisão das secretarias de Saúde para que o conjunto de consultas e exames para cada paciente sejam realizados entre 30 ou 60 dias, a depender da situação. 

Fonte: EBC SAÚDE



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Hospital Metropolitano de Várzea Grande realiza mais de 17 mil cirurgias em seis anos

Unidade é referência em ortopedia e recebe pacientes de todo o estado pelo SUS

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Foto: SeS/MT

O Hospital Metropolitano, localizado no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, realizou 17.821 cirurgias entre janeiro de 2019 e março de 2025. A unidade, mantida pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), também contabilizou, no mesmo período, 149.704 consultas médicas e 2.790.234 exames.

Referência para os 142 municípios de Mato Grosso no atendimento cirúrgico pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o hospital teve a ortopedia como a especialidade com maior número de procedimentos: 10.749 cirurgias em seis anos. Em seguida, destacam-se as cirurgias bariátricas (3.390) e de urologia (1.602).

Entre as consultas mais frequentes, lideram os atendimentos com ortopedistas (51.833), psicólogos (18.987) e cirurgiões bariátricos (18.663). No setor de exames, foram realizados 2.591.606 de laboratório clínico, 134.674 radiografias e 27.821 tomografias.

Somente no primeiro trimestre de 2025, o Hospital Metropolitano já contabiliza 1.741 cirurgias, 12.356 consultas e 137.271 exames.

Perfil cirúrgico e expansão durante a pandemia

De acordo com a diretora da unidade, Cristiane de Oliveira, o Metropolitano tem perfil cirúrgico e é referência nas áreas de ortopedia, traumatologia, cirurgia bariátrica, neurocirurgia, urologia, vascular e cirurgia geral. “Os pacientes já realizam o risco cirúrgico e todos os exames pré-operatórios aqui mesmo, o que agiliza o tratamento”, afirmou.

Durante a pandemia da Covid-19, em 2020, o hospital passou por uma rápida ampliação, saltando de 68 para 278 leitos, tornando-se referência estadual no atendimento de casos graves da doença. O investimento foi de R$ 20,2 milhões, aplicado entre março e maio daquele ano, para ampliação da estrutura e melhorias em setores como recepção, pronto atendimento, ambulatório, centro cirúrgico, UTIs e área administrativa.

Além disso, desde 2019, a SES já investiu R$ 16,8 milhões em reformas e manutenções na unidade, totalizando R$ 37 milhões aplicados para fortalecer a capacidade de atendimento e infraestrutura do hospital.

Estrutura atual

Atualmente, o Hospital Metropolitano dispõe de 239 leitos operacionais, sendo:

  • 178 leitos de enfermaria

  • 50 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

  • 5 leitos de Recuperação Pós-Anestésica (RPA)

  • 6 leitos de estabilização

A unidade também conta com 5 salas cirúrgicas e 14 consultórios médicos.

Atendimento elogiado por pacientes

Moradora do bairro Cristo Rei, a representante de vendas Lucélia da Silva Pereira, de 36 anos, foi uma das pacientes beneficiadas pelos serviços prestados no hospital. Ela passou por duas cirurgias na unidade: uma bariátrica, realizada em julho de 2024, e outra para retirada da vesícula, feita em abril de 2025.

“Foi excelente. O atendimento das consultas, o cuidado da equipe de enfermagem, os médicos, o pós-operatório… tudo maravilhoso. Gostei de tudo”, afirmou Lucélia, que iniciou o processo preparatório para a bariátrica em fevereiro do ano passado. Desde a cirurgia, ela perdeu 39 quilos e segue em acompanhamento psicológico e nutricional.

“A bariátrica mudou minha vida. Hoje durmo melhor, respiro melhor, me alimento melhor. Há coisas que eu nem sinto mais vontade de comer. Minha qualidade de vida melhorou muito”, relatou.

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