Casos confirmados aumentaram
Procura por testes de Covid-19 em laboratórios particulares cresce 307% no estado
O estudo realizado em parceria com a Amac, revelou que o quantitativo de positivações nos teses também dobrou, no comparativo com o mesmo período do mês de maio.
Saúde
Segundo levantamento do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado (Sindessmat), divulgado nesta segunda-feira (27), a procura por testes de covid-19 nos laboratórios particulares de Mato Grosso aumentou 307% entre os dias 1º e 10 de junho. O mesmo estudo, realizado em parceria com a Associação Mato-grossense de Análises Clínicas (Amac), revelou que o quantitativo de positivações nos teses também dobrou, no comparativo com o mesmo período do mês de maio.
Segundo dos dados da pesquisa, em maio, cerca de 13% dos testes realizados sinalizavam positivamente para a doença. O percentual passou para 26% em junho, quando o número de testes realizados cresceu em 307%.
O aumento na procura e nos resultados positivos para a doença reflete também no número de internações nos hospitais privados. Outro levantamento realizado pelo Sindessmat aponta que, na última semana, a ocupação de leitos de internação para covid-19 estava em 28%, enquanto na semana anterior (17) a ocupação estava em 16%. Já em relação aos leitos de UTIs exclusivos para tratamento da doença, a ocupação estava em 48%, enquanto na semana anterior estava em 39%.
“É mais um momento de atenção para os hospitais privados de todo o estado confirmado com o aumento nos números de novos casos e consequentemente no atendimento nas unidades de saúde. Vale ressaltar que, em sua maioria, os hospitais ainda possuem capacidade de ampliação no número de leitos destinados ao tratamento da covid-19, no entanto diante de um cenário mundial de desabastecimento de alguns medicamentos e insumos hospitalares é preciso redobrar os cuidados”, reforçou a diretora executiva do Sindessmat, Patrícia West.
Saúde
Hemocentro capacita profissionais para cuidado em pacientes da doença falcifome
O MT Hemocentro acompanha atualmente 599 pacientes com a patologia
O MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso, promoveu nesta quinta-feira (13.11) a capacitação “Manejo da Dor em Pessoas com Doença Falciforme”, com foco em aprimorar o atendimento e fortalecer a notificação compulsória da doença, obrigatória desde 2023.
O evento foi dividido em duas etapas. A responsável técnica da Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, Kellyth Andrade Pereira, destacou a importância da notificação e orientou os profissionais sobre o correto preenchimento do formulário municipal. Na sequência, a fisiatra e especialista em dor Marcela Santa Rosa reforçou a importância da analgesia adequada, explicando que cada caso deve ser acompanhado individualmente para definição da dose e do medicamento corretos.
O médico cancerologista pediátrico e hematologista da SES, Wolney de Oliveira Taques, ressaltou a necessidade de ampliar a capacitação multiprofissional.
“O hemocentro tem procurado, através da educação continuada, aproximar nossos especialistas junto a esses médicos. Então, esse curso é fundamental para mostrar como a gente pode melhorar o atendimento, como que a gente vai manejar a dor desse paciente”, afirmou.
A médica generalista Anny Rafaelle Ramos, que atua na Atenção Primária, destacou o impacto prático do treinamento:
“A capacitação foi muito importante para entender como manejar medicações de analgesia… saber o uso correto dos opioides e sobre a questão da dependência e tolerância”, disse.
Doença falciforme: condição genética sem cura
A doença falciforme é hereditária, causada pela alteração nas hemácias, que se tornam rígidas e em formato de foice, prejudicando o transporte de oxigênio para órgãos vitais. Sem tratamento adequado, pode comprometer diversas funções do organismo.
O diagnóstico é realizado pelo Teste do Pezinho e por eletroforese de hemoglobina. Entre os sintomas mais comuns estão crises de dor, infecções, síndrome mão-pé, úlcera de perna, palidez, cansaço e icterícia.
Referência estadual no atendimento, o MT Hemocentro acompanha atualmente 599 pacientes com a patologia.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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