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VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Prefeitura orienta por boas práticas sanitárias em supermercados

O gerente de vigilância em produtos e serviços da Vigilância Sanitária, Victor Pagnosi Pacheco, avaliou o evento como uma oportunidade de diálogo da Secretaria Municipal de Saúde com o empresariado

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Saúde

Crédito: Francinei Marans
Crédito: Francinei Marans

A Vigilância Sanitária de Cuiabá, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizou na manhã desta quinta-feira (24) o 1º “Workshop de Resultados da Operação de Monitoramentos em Supermercados”. Participaram empresários e representantes comerciais de supermercados. O evento ocorreu na sede do auditório da Procuradoria Geral de Justiça, localizado no Centro Político Administrativo, em Cuiabá.

As fiscalizações, iniciadas em abril de 2024 e concluídas em fevereiro, avaliaram as condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos. Aqueles com irregularidades, receberam prazos para se adequar às normas sanitárias.

Durante o evento, fiscais da Vigilância Sanitária abordaram temas relacionados a boas práticas em alimentos para evitar contaminações, ações para controle de vetores e pragas urbanas, a segurança alimentar e a política nacional de resíduos sólidos.

O gerente de vigilância em produtos e serviços da Vigilância Sanitária, Victor Pagnosi Pacheco, avaliou o evento como uma oportunidade de diálogo da Secretaria Municipal de Saúde com o empresariado. “A nossa missão é prevenir riscos para a saúde do trabalhador e do meio ambiente. Esse trabalho identifica quais são as soluções para a prestação destes serviços de produtos alimentícios tão essenciais a economia”.

A coordenadora da Vigilância Sanitária de Cuiabá, Marilena Aburad de França Nunes, destaca a importância da colaboração dos supermercados para garantir um ambiente seguro aos consumidores, conforme estabelecido pela RDC (Regulamento Técnico de Boas Práticas 216/2004 da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O presidente da Associação de Supermercados de Mato Grosso (ASMAT), Alessandro Morbeck, elogiou a realização do evento e a iniciativa da Vigilância Sanitária de Cuiabá em proceder com orientações de boas práticas aos proprietários de supermercados.

“Nosso objetivo é assegurar que os estabelecimentos operem de maneira segura e higiênica, protegendo a saúde e o bem-estar da população. A fiscalização desempenha um papel educativo e preventivo, e este evento será uma oportunidade para dialogarmos com os supermercadistas sobre as melhorias necessárias”, pontua.

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Saúde

Mato Grosso intensifica barreiras para impedir entrada da gripe aviária

Desde o início de 2024, Mato Grosso já realizou 15.767 atividades de vigilância baseadas em risco, conforme dados da Coordenadoria de Defesa Sanitária Animal do Indea (CDSA

Sem registros da doença, Estado amplia fiscalização em granjas, propriedades rurais e vias de acesso após confirmação de foco no Sul do país.

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Mato Grosso está em alerta máximo para impedir a entrada da gripe aviária em seu território. Com uma das maiores populações de aves comerciais do país, o Estado, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), reforçou as ações de vigilância sanitária e controle preventivo em criações comerciais e de subsistência.

A intensificação ocorre após a confirmação, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no município de Montenegro (RS). A partir da nova ameaça, Mato Grosso ampliou a fiscalização em propriedades com aves de fundo de quintal, granjas industriais, coleta de amostras e, especialmente, nas barreiras sanitárias do Estado.

“Estamos redobrando a atenção nas divisas, principalmente com veículos vindos da região Sul, onde o caso foi confirmado. Nossos 262 médicos veterinários oficiais estão mobilizados para responder rapidamente a qualquer suspeita de doença que possa colocar em risco nossa produção”, afirmou o diretor técnico do Indea, Renan Tomazele.

Mais de 15 mil ações de vigilância em 16 meses

Desde o início de 2024, Mato Grosso já realizou 15.767 atividades de vigilância baseadas em risco, conforme dados da Coordenadoria de Defesa Sanitária Animal do Indea (CDSA). Também foram feitas 54 visitas a granjas comerciais e 53 visitas a propriedades de subsistência.

Em termos de diagnóstico laboratorial, foram colhidas:

  • 2.134 amostras de suabes e 1.067 de soros em aves de produção comercial;

  • 1.166 suabes e 583 soros em aves de subsistência.

Prevenção desde 2023

O plano de contenção já havia sido intensificado desde o início de 2023, quando a Bolívia — país que faz fronteira com Mato Grosso — confirmou focos da doença. Desde então, o Indea vem investindo em estratégias de prevenção, com treinamento de equipes, monitoramento de rotas de risco e campanhas educativas junto a produtores.

Mesmo sem nenhum caso confirmado, o Estado mantém protocolos rigorosos, considerando a importância econômica e sanitária da avicultura local.

Importância da avicultura em Mato Grosso

Mato Grosso abriga 37,2 milhões de aves comerciais, com destaque para os municípios de Nova Mutum, Primavera do Leste e Lucas do Rio Verde, que concentram grande parte da produção. Atualmente, o Estado ocupa:

  • 8º lugar no ranking nacional de exportação de carne de frango;

  • 4º lugar na exportação de ovos.

A segurança sanitária é fundamental para manter o fluxo de exportações e a confiança dos mercados consumidores.

Atenção à população: como agir em caso de suspeita

O Indea orienta que qualquer suspeita de gripe aviária seja imediatamente comunicada, presencialmente ou por telefone, a uma unidade da instituição. Os contatos e endereços estão disponíveis no site oficial do órgão.

Principais sintomas da gripe aviária em aves

  • Alta mortalidade súbita;

  • Manchas vermelho-arroxeadas em cristas e barbelas;

  • Dificuldade respiratória, tosse e espirros;

  • Torcicolo, andar cambaleante e diarreia.

Consumo seguro

O diretor técnico do Indea reforça que não há risco no consumo de ovos ou carne de frango em Mato Grosso. Todos os produtos comercializados passam por inspeções e seguem normas sanitárias rigorosas.

“Nossa produção é segura, fiscalizada e não há motivo para preocupação do consumidor”, conclui Tomazele.

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