Saúde
Painel vai monitorar poluição atmosférica e impactos na saúde humana
Saúde
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O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, lança nesta quinta-feira (27), em Brasília, uma ferramenta para monitorar a poluição atmosférica e seus impactos na saúde da população brasileira.
O Painel Vigiar pretende identificar áreas com maior exposição à poluição, permitindo a formulação de políticas públicas e ações de saúde ambiental, além de melhorar a qualidade das informações e fortalecer a vigilância em saúde no país.
A plataforma fornece estimativas de impactos na saúde humana atribuíveis à exposição ao chamado material particulado fino (MP2,5) para municípios com população adulta acima de 10 mil habitantes, destacando o número de mortes que poderiam ser evitadas se as concentrações de poluição atmosférica estivessem dentro dos limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo o Ministério da Saúde, a ferramenta identifica e prioriza áreas no Brasil onde atividades econômicas ou sociais podem expor mais a população aos poluentes do ar. As situações classificadas como críticas incluem regiões afetadas por queimadas e incêndios florestais; áreas urbanas com alta concentração de poluentes; áreas com grande atividade industrial; ambientes internos com poluição do ar; e impactos das mudanças climáticas na qualidade do ar.
“A Vigiar considera aspectos socioambientais essenciais para a saúde e qualidade de vida. Isso inclui fatores como pobreza, fome, saúde, educação, aquecimento global, igualdade de gênero, água, saneamento, energia, urbanização, meio ambiente e justiça social. Esses fatores são fundamentais para avaliar os impactos da poluição do ar e promover a saúde da população”, informou o ministério.
O painel também disponibiliza as concentrações anuais e mensais de material particulado e o percentual de populações expostas, dados que podem ser consultados por localidade e grupos populacionais.
Entenda
Ainda de acordo com o ministério, o material particulado fino (MP2,5) refere-se a partículas finas presentes no ar, de natureza sólida ou líquida, originadas de variadas fontes de emissão como veículos, indústrias, incêndios florestais e atividades humanas. Devido ao tamanho microscópico, elas podem penetrar no trato respiratório inferior e alcançar alvéolos pulmonares e corrente sanguínea, causando doenças respiratórias, cardíacas e mesmo câncer.
Entre os grupos mais sensíveis para esse tipo de exposição estão crianças, idosos, gestantes e populações com pré-condições de saúde.
Fonte: EBC SAÚDE

Saúde
Mato Grosso intensifica protocolos para impedir entrada da gripe aviária no Estado
Estado não tem caso confirmado da doença. Desde 2024, Indea já realizou mais de 15 mil atividades de vigilância sanitária.

O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) intensificou, nesta sexta-feira (16.5), as ações de fiscalização e monitoramento com foco na prevenção da entrada da gripe aviária (influenza aviária) em criações comerciais e propriedades com avicultura de subsistência no Estado.
A medida ocorre após a confirmação, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), de um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.
Segundo o diretor técnico do Indea, Renan Tomazele, o reforço nas ações inclui inspeções em propriedades com aves de fundo de quintal, fiscalizações em granjas comerciais e ampliação na coleta de amostras biológicas. “Também estamos intensificando a fiscalização nas barreiras sanitárias, principalmente sobre veículos vindos da região sul, onde foi confirmado o foco da doença”, afirmou.
Atualmente, o Indea conta com 262 médicos veterinários treinados para atuar em ocorrências sanitárias que possam ameaçar a avicultura do Estado.
Monitoramento Desde 2023
A vigilância contra a gripe aviária em Mato Grosso foi intensificada já em 2023, após a confirmação de focos da doença na Bolívia, país que faz fronteira com o Estado.
De janeiro de 2024 a abril de 2025, foram realizadas 15.767 ações de vigilância baseada em risco, de acordo com a Coordenadoria de Defesa Sanitária Animal do Indea (CDSA).
As equipes também fizeram:
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54 visitas de vigilância ativa em granjas comerciais;
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53 visitas em propriedades de subsistência;
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Coleta de 2.134 amostras de suabes e 1.067 amostras de soro em aves comerciais;
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Coleta de 1.166 suabes e 583 amostras de soro em aves de subsistência.
Estado Livre da Doença
Renan Tomazele reforça que não há registro de gripe aviária em Mato Grosso até o momento. Ele tranquiliza a população quanto ao consumo de carne de frango e ovos. “Todos os produtos disponíveis para venda passam por rigorosos protocolos de inspeção e controle sanitário”, destaca.
Avicultura em Números
Mato Grosso abriga aproximadamente 37,2 milhões de aves comerciais, com destaque para os municípios de Nova Mutum, Primavera do Leste e Lucas do Rio Verde, que concentram a maior produção.
O Estado ocupa:
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o 8º lugar no ranking nacional de exportação de carne de frango;
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o 4º lugar na exportação de ovos.
FIQUE ATENTO: Sintomas e Notificação
A gripe aviária de alta patogenicidade causa alta mortalidade entre as aves e pode ser identificada por sintomas como:
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Manchas vermelho-arroxeadas em cristas, barbelas e pernas;
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Dificuldade respiratória, tosse, espirros e coriza;
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Torcicolo, andar cambaleante e diarreia.
Em caso de suspeita, a notificação deve ser imediata ao Indea, de forma presencial ou por telefone.
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