REFORÇO NO ESTOQUE
MT Hemocentro terá dois pontos de coleta de sangue neste sábado (17)
Sede do MT Hemocentro, em Cuiabá, abrirá neste sábado, das 7h30 às 12h, e unidade móvel vai atender o público do Multiação, em Várzea Grande, das 8h às 16h
Saúde

A sede do MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso, vai abrir neste sábado (17.5), das 7h30 às 12h, com o objetivo de reabastecer o estoque de bolsas de sangue e garantir o atendimento à demanda da Hemorrede no Estado. A iniciativa também atende os doadores que, por algum motivo, não podem comparecer à unidade em dias úteis.
Segundo o diretor do MT Hemocentro, Fernando Henrique Modolo, a ação é uma oportunidade para que voluntários contribuam com esse gesto solidário e salvem vidas, pois a doação de sangue é essencial para pacientes que passam por cirurgias, acidentes graves e outras condições que necessitam de transfusões.
“Nossos estoques precisam ser reforçados urgentemente, e contamos com o apoio da população para manter o fornecimento de sangue regular a todos os hospitais e unidades de saúde vinculadas à rede estadual”, explicou.
O MT Hemocentro também vai participar, com a sua unidade móvel de coleta de sangue, do Projeto Multiação, neste sábado, no bairro Villa Arthur, em Várzea Grande, facilitando o acesso à doação para aqueles que não podem se deslocar até a sede da instituição. A ação ocorre na rua Palestina, no miniestádio Jonas Pinheiro, das 8h às 16h.
De acordo com o diretor, a presença no Multiação reforça o compromisso com a saúde pública e amplia a captação de doadores em um momento crítico de baixa nos estoques. “Estamos nos mobilizando para facilitar a doação e atender a toda a Hemorrede de Mato Grosso. Convidamos a população a visitar nossa unidade móvel no Multiação e realizar esse gesto simples, mas que pode salvar muitas vidas”, destacou Modolo.
O MT Hemocentro busca reforçar o estoque de bolsas de sangue de todos os tipos sanguíneos, mas especialmente O+, O- e A- , que estão em estado de atenção.
Quem quiser doar sangue precisa apresentar um documento oficial com foto, pesar 50kg ou mais, estar em bom estado de saúde e ter feito uma refeição equilibrada. É preciso ter idade entre 16 e 69 anos, 11 meses e 29 dias. Quem tem entre 60 e 69 anos só poderá doar sangue se já tiver doado antes dos 60 anos. Adolescentes de 16 e 17 anos devem levar uma autorização dos pais ou responsável legal para fazer a doação.
Homens podem doar até quatro vezes ao ano, com um intervalo de dois meses entre as doações; já as mulheres são limitadas a três doações anuais, respeitando o intervalo de três meses. São coletados até 450 ml de sangue por sessão e recomenda-se evitar exercícios físicos e consumo de álcool após a doação.
Serviço
Para agendar a doação de sangue na sede do MT Hemocentro, na Rua 13 de Junho, 1.055, em Cuiabá, basta acessar o Sistema de Agendamento. O voluntário também pode fazer o agendamento pelo telefone (65) 98433-0624 (WhatsApp, somente mensagem), ou pelo número (65) 3623-0044, ramais 2024, 2025 e 2026.
O banco de sangue fornece o comprovante de comparecimento ao doador. Para quem compareceu e, por algum motivo, não pôde doar, o MT Hemocentro dá um comprovante de comparecimento e, para quem efetuou a doação de sangue, é entregue o atestado de doação de sangue para justificar a ausência no trabalho.

Saúde
Saúde bucal e transplante: Ceope avalia 25 pacientes renais em mutirão especializado
O primeiro mutirão odontológico voltado a pacientes renais foi realizado em fevereiro deste ano e atendeu 13 pessoas, das quais três foram liberadas para o transplante

O Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), promoveu no último sábado (14.6) o 2º Mutirão de Avaliação Odontológica para pacientes em fila de transplante renal. A ação atendeu 25 pessoas com insuficiência renal crônica e envolveu o trabalho de 36 servidores da unidade.
A avaliação odontológica é uma exigência obrigatória antes da realização da cirurgia de transplante, uma vez que infecções bucais podem comprometer o procedimento e a recuperação. Nesta edição, nove pacientes foram considerados aptos para seguir com o processo cirúrgico, enquanto os demais precisarão realizar tratamentos odontológicos no ambulatório da unidade.
Durante o mutirão, foram ofertados diversos procedimentos, como consulta odontológica inicial, escovação supervisionada, aplicação de flúor, profilaxia, restauração com resina composta, remoção de placa bacteriana e solicitação de exames complementares. Também foi realizada orientação sobre higiene bucal e adaptação comportamental para pessoas com deficiência.
A diretora do Ceope, Martha Aquilino Pereira, destacou que pacientes renais crônicos têm baixa imunidade devido ao uso contínuo de medicamentos e ao próprio tratamento. “Qualquer foco de infecção, inclusive na cavidade bucal, representa um risco importante para esses pacientes. Por isso, os cuidados odontológicos são parte essencial da preparação para o transplante”, explicou.
Martha também alertou sobre a atenção especial a pacientes que usam próteses dentárias, já que a higienização inadequada pode causar infecções fúngicas, mais agressivas em pessoas imunossuprimidas. “Sinais como sangramentos também devem ser acompanhados de perto por dentistas e pacientes”, reforçou.
A gerente técnica do Ceope, Ilza Rosa de Paula e Silva, observou que muitos pacientes em hemodiálise desconhecem a importância da saúde bucal no contexto do transplante. “Infecções orais podem permitir a migração de microrganismos para outras partes do corpo, colocando em risco o sucesso do procedimento”, explicou.
O primeiro mutirão odontológico voltado a pacientes renais foi realizado em fevereiro deste ano e atendeu 13 pessoas, das quais três foram liberadas para o transplante.
Para a coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Anita Ricarda da Silva, ações como essa agilizam os procedimentos no estado. “O mutirão do Ceope contribui diretamente para que os pacientes fiquem aptos a entrar na fila de espera e possam ser transplantados assim que surgir um órgão compatível. Nosso papel é garantir segurança e eficiência antes, durante e após o transplante”, concluiu.
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