Em mato grosso
Morreram 139 profissionais da saúde com covid-19
Saúde
Em decorrência da covid-19, morreram 139 profissionais da saúde, segundo painel interativo da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). De acordo com os dados, técnicos ou auxiliares em enfermagem foram as principais vítimas da doença.
Das 139 mortes notificadas, 23,97% correspondem a técnicos ou auxiliares em enfermagem. Em seguida, enfermeiros representam 16,57% desse total. Médicos são 10,13% das vítimas.
“É importante enfatizar que esse dado leva em consideração somente os casos que foram notificados à SES e classificados como profissionais da saúde”, explicou a pasta.
Segue os nomes de alguns profissionais:
Roberto Conceição de Araújo
O médico Roberto Conceição de Araújo, 72 anos, morreu da doença. Com especialidade e ginecologia e obstetricia, o profissional era muito conhecido nos bairros Jardim Glória, Marajoara e Parque do Lago.
Dr. Roberto foi internado no dia 9 de julho, no Hospital Estadual Metropolitano, e não conseguiu vencer os agravamentos causados pelo vírus.
Jaime Figueiredo
O fisioterapeuta e ex-tecladista da banda Strauss, Jaime Figueiredo, morreu vítima da covid-19 no dia 11 de agosto. Figueiredo estava internado desde meados de julho. Ele ainda era servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Amigos e familiares do servidor da saúde estavam em corrente de oração por sua recuperação do homem, membro da banda de rock nos anos 1990.
Ludimilla Castro Soares
A enfermeira Ludimilla Castro Soares, de 24 anos, faleceu e decorrência da covid-19. A jovem trabalhava na Policlínica do Verão, em Cuiabá, ela atuava na linha de frente de combate à doença.
Rodolpho Carvalho Furlan
O enfermeiro Rodolpho Carvalho Furlan, 34 anos, morreu por complicações da covid-19. Ele havia tomado a primeira dose da vacina Astrazeneca nove dias antes. Mesmo assim, não resistiu à doença.
Segundo informações do Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren-MT), ele estava internado no Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, há 9 dias. Entretanto, não resistiu às complicações.
Saúde
Hemocentro capacita profissionais para cuidado em pacientes da doença falcifome
O MT Hemocentro acompanha atualmente 599 pacientes com a patologia
O MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso, promoveu nesta quinta-feira (13.11) a capacitação “Manejo da Dor em Pessoas com Doença Falciforme”, com foco em aprimorar o atendimento e fortalecer a notificação compulsória da doença, obrigatória desde 2023.
O evento foi dividido em duas etapas. A responsável técnica da Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, Kellyth Andrade Pereira, destacou a importância da notificação e orientou os profissionais sobre o correto preenchimento do formulário municipal. Na sequência, a fisiatra e especialista em dor Marcela Santa Rosa reforçou a importância da analgesia adequada, explicando que cada caso deve ser acompanhado individualmente para definição da dose e do medicamento corretos.
O médico cancerologista pediátrico e hematologista da SES, Wolney de Oliveira Taques, ressaltou a necessidade de ampliar a capacitação multiprofissional.
“O hemocentro tem procurado, através da educação continuada, aproximar nossos especialistas junto a esses médicos. Então, esse curso é fundamental para mostrar como a gente pode melhorar o atendimento, como que a gente vai manejar a dor desse paciente”, afirmou.
A médica generalista Anny Rafaelle Ramos, que atua na Atenção Primária, destacou o impacto prático do treinamento:
“A capacitação foi muito importante para entender como manejar medicações de analgesia… saber o uso correto dos opioides e sobre a questão da dependência e tolerância”, disse.
Doença falciforme: condição genética sem cura
A doença falciforme é hereditária, causada pela alteração nas hemácias, que se tornam rígidas e em formato de foice, prejudicando o transporte de oxigênio para órgãos vitais. Sem tratamento adequado, pode comprometer diversas funções do organismo.
O diagnóstico é realizado pelo Teste do Pezinho e por eletroforese de hemoglobina. Entre os sintomas mais comuns estão crises de dor, infecções, síndrome mão-pé, úlcera de perna, palidez, cansaço e icterícia.
Referência estadual no atendimento, o MT Hemocentro acompanha atualmente 599 pacientes com a patologia.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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