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Médicos reforçam atenção para combater Leishmaniose e Arboviroses no estado

Diante do aumento dos casos de arboviroses e zoonoses em Mato Grosso, é de suma importância a presença de médicos-veterinários

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Saúde

Foto: CNU

Diante desse cenário de aumento gradativos de casos de doenças causadas pelas arboviroses e leishmaniose, especialistas apontam a necessidade de ampliar a participação dos médicos veterinários no combate a essas enfermidades. De acordo com o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso (CRMV-MT) Aruaque Lotufo, a presença desses profissionais nas estratégias de vigilância epidemiológica pode ser determinante para reduzir o impacto das arboviroses e zoonoses.

“A medicina veterinária tem um papel essencial na saúde pública, especialmente no monitoramento de doenças transmitidas por vetores. Identificar surtos em animais pode antecipar medidas preventivas e evitar casos em humanos”, destaca.

O avanço das doenças transmitidas por vetores tem preocupado autoridades de saúde em Mato Grosso. Apenas em 2024, o Estado teve 43.523 casos confirmados de dengue, 557 de zika e 21.540 de chikungunya. A leishmaniose visceral também segue como um desafio crescente, com registros de óbitos recentes, incluindo o de bebês em Rondonópolis (212 km de Cuiabá) e de uma mulher de 42 anos em Cuiabá. 

Embora muitas dessas doenças sejam conhecidas por sua transmissão por mosquitos, o papel dos animais como reservatórios é frequentemente ignorado. No caso da leishmaniose visceral, por exemplo, os cães são os principais hospedeiros urbanos do Leishmania infantum, podendo contribuir para a disseminação da doença quando o mosquito-palha (Lutzomyia) entra em contato com animais infectados.  

Vale ressaltar de que diante do aumento dos casos de arboviroses e zoonoses em Mato Grosso, a presença de médicos-veterinários nas políticas públicas de saúde se mostra não apenas uma necessidade, mas uma estratégia eficaz para reduzir os impactos dessas doenças na população.

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Saúde

Mato Grosso enfrenta crise de chikungunya: Secretário de saúde cobra ação da população

A crise exige ações urgentes para evitar que mais vidas sejam perdidas.

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Gilberto Figueiredo
Foto: Secom-MT

Mato Grosso está vivendo uma crise alarmante com o avanço da chikungunya, e o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, não hesitou em cobrar mais comprometimento da população no combate ao mosquito transmissor da doença. “Não adianta a população ficar reclamando porque pegou chikungunya e está com dores e o quintal estar um chiqueiro. É importante entender que o combate ao mosquito é o melhor remédio para isso, para não remediar depois”, afirmou o gestor.

O estado já registra 32 mortes causadas pela doença, além de outras 13 que ainda estão sendo investigadas. Com 19.831 casos confirmados, Mato Grosso lidera o ranking nacional da epidemia. As cidades mais afetadas são Cuiabá, com mais de 6 mil casos e 19 óbitos; Várzea Grande, com 5.420 infectados e quatro mortes; e Rondonópolis, que já soma 2.686 casos e uma vítima fatal confirmada. Em resposta à crise, os três municípios declararam situação de emergência.

Diante do cenário crítico, o Ministério da Saúde enviou 17 profissionais para Mato Grosso para estudar medidas emergenciais e apoiar as prefeituras no controle do avanço da chikungunya. A principal recomendação continua sendo a eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença.

Com o aumento significativo dos casos e as declarações do secretário de Saúde, fica claro que é necessário um esforço coletivo, com a união do poder público e da população. A crise exige ações urgentes para evitar que mais vidas sejam perdidas.

 

 

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