Metanol
Jovem é hospitalizado em Várzea Grande após suspeita de intoxicação por bebida adulterada
A equipe médica da UPA prestou os primeiros atendimentos e seguiu os protocolos clínicos recomendados
Saúde
Um jovem de 24 anos foi internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Ipase, em Várzea Grande, após apresentar sintomas compatíveis com intoxicação por metanol, substância tóxica frequentemente usada na adulteração de bebidas alcoólicas.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente deu entrada na unidade por volta das 8h da manhã da última quinta-feira (16), relatando visão turva, confusão mental, dor abdominal, sonolência, lentidão motora e vômitos. Segundo o próprio jovem, os sintomas começaram no dia 13 de outubro, após ele ter consumido uma bebida de origem desconhecida durante um encontro com amigos no Parque do Lago, ocorrido no dia 12.
A equipe médica da UPA prestou os primeiros atendimentos e seguiu os protocolos clínicos recomendados. O paciente está com quadro clínico estável, não apresenta risco imediato e, até o momento, não precisou ser intubado. Ele permanecerá sob observação enquanto aguarda os resultados de exames laboratoriais.
A Secretaria de Saúde informou ainda que acompanha o caso de perto e que medidas de vigilância sanitária estão sendo adotadas.
Esse caso se soma a uma onda de intoxicações por metanol no Brasil, registrada nas últimas semanas. Até o momento, foram confirmados 41 casos no país, com oito mortes relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.
Saúde
Falhas no sistema nacional não interrompem distribuição de remédios de alto custo em MT
Mesmo com instabilidade no Hórus, Farmácia Estadual mantém atendimentos e supera média diária; SES alerta que problema é nacional
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) informou que o Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus), responsável pelo controle e dispensação de medicamentos de alto custo do SUS, enfrenta instabilidades em todo o país. O problema, segundo a pasta, já foi comunicado ao Ministério da Saúde, gestor do sistema.
Mesmo com as falhas, o atendimento aos pacientes não foi interrompido na Farmácia Estadual do Componente Especializado. As equipes reorganizaram os fluxos de trabalho e intensificaram os atendimentos sempre que o sistema voltava a funcionar.
De acordo com o superintendente de Assistência Farmacêutica, Emmanuel Ardaia, as interrupções variam entre 40 minutos e três horas, mas não houve paralisação total.
“Apesar das dificuldades, conseguimos manter o atendimento e até superar a média diária. A equipe tem se empenhado para que ninguém fique sem o medicamento”, afirmou.
Nos últimos dias, a unidade registrou alta demanda: foram 1.186 atendimentos no dia 30 de outubro e 1.167 no dia 29, superando a média de 800 diários. Entre 31 de outubro e 4 de novembro, foram 4.907 pacientes atendidos e 1.132 novos cadastros realizados.
A SES reforça que o Hórus é essencial para o controle e a segurança da dispensação, permitindo o rastreamento das entregas, o controle de estoques e a transparência dos repasses federais.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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