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"Flurona"

Israel registra 1° caso de paciente com dupla infecção de Covid-19 e influenza

Médicos dizem que ocorrência rara foi diagnosticada em uma jovem grávida, mas suspeitam que haja mais episódios no país

Publicado em

Saúde

Foto: Rodrigo Nunes/MS

Autoridades médicas de Israel confirmaram primeiro caso de uma rara mistura de duas infecções, gripe e Covid-19, apelidada de “flurona”, foi detectado em Israel. Relatórios locais disseram que a paciente era uma jovem grávida, que estava no hospital, embora tivesse apenas sintomas leves.

“Ela foi diagnosticada com gripe e coronavírus assim que chegou”, disse Arnon Vizhnitser, diretor do departamento de ginecologia do Hospital Beilinson na cidade de Petah Tikva.

Os profissionais apontaram ainda ser provável que muitos outros tenham sido infectados com os dois vírus, mas que ainda não foram diagnosticados. “A doença é a mesma doença, elas são virais e causam dificuldade para respirar, pois ambas atacam o trato respiratório superior”, disse Arnon Vizhnitser, diretor do departamento de ginecologia do hospital.

A mulher recebeu alta na quinta-feira, 30/12/2021, do hospital, que indicava que ela estava em boas condições. Mesmo assim, o Ministério da Saúde seguiu estudando o caso para ver se uma combinação dos dois vírus causava doenças mais graves.

Israel viu um aumento nos casos de gripe nas últimas semanas, com cerca de 2.000 pessoas hospitalizadas em meio a temores de uma “twindemia” das duas doenças. O termo se refere a temores de um grande número de casos de gripe e os casos de covid-19 podem sobrecarregar hospitais, embora muitos indivíduos não sejam infectados com os dois vírus em simultâneo.

O fato ocorreu depois que o ministro da Saúde de Israel disse  que o país está estendendo sua oferta de uma quarta dose de vacina para idosos em instituições de cuidados. O ministro da Saúde Nitzan Horowitz anunciou a mudança, citando sua alta exposição e vulnerabilidade a infecções.

Israel já havia estendido o lançamento da quarta dose para pessoas com imunidade enfraquecida, tornando-se um dos primeiros países a fazê-lo, na esperança de conter o aumento de casos impulsionado pela variante Ômicron.

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Saúde

Saúde lança plataforma que integra dados de saúde, clima e território

Fortalece capacidade do SUS em responder aos impactos das mudanças climáticas

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Crédito: SES-MT

O Ministério da Saúde lançou, nesta sexta-feira (14), durante a COP30 em Belém (PA), a Infraestrutura de Dados Espaciais do Ministério da Saúde (IDE-MS), uma plataforma pública que reúne informações georreferenciadas sobre saúde, clima, território, vulnerabilidades e redes de serviços. A ferramenta amplia a capacidade do SUS de monitorar riscos, analisar o território e integrar dados essenciais para o enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas.

A secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, destacou a relevância da iniciativa dentro do Plano de Ação de Belém.
“A IDE-MS permitirá a geração de referências, análises territoriais e acesso a dados em tempo quase real, reunindo informações demográficas de saúde e climáticas”, afirmou. Segundo ela, o recurso beneficiará tanto políticas públicas quanto pesquisadores, ao oferecer uma visão mais precisa e antecipada dos riscos.

Ana Estela reforçou ainda que a plataforma fortalece a política nacional de saúde digital, ao permitir que o SUS analise dados territorializados em tempo real capacidade crucial para respostas mais eficientes às emergências sanitárias e aos efeitos das mudanças climáticas.

A IDE-MS segue padrões da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) e disponibiliza 133 camadas de dados, entre elas:

  • 96 de saúde, como análises epidemiológicas e redes de atenção;

  • 15 de clima, com dados de INPE, INMET, Cemaden e outras instituições;

  • informações demográficas, socioambientais e territoriais integradas automaticamente;

  • recortes como Amazônia Legal, biomas e áreas de risco.

A necessidade da plataforma ficou evidente diante das emergências climáticas severas, especialmente no Norte, com secas extremas e isolamento de comunidades. O novo sistema permite cruzamento automático dessas informações, qualificando o planejamento e fortalecendo a capacidade do SUS de antecipar riscos.

O diretor do DEMAS, Paulo Sellera, ressaltou o retorno do Ministério à colaboração com a INDE.
“Após quase uma década, o Ministério da Saúde volta a fornecer dados para a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais do Governo Federal”, afirmou.

Ferramenta estratégica para decisões em saúde

A IDE-MS reúne, em um único ambiente, dados que apoiam o monitoramento de riscos, a identificação de populações vulneráveis e o planejamento de ações de vigilância. Integrada ao Plano Mais Saúde Amazônia Brasil, a plataforma fortalece a gestão baseada em evidências e amplia a transparência das informações públicas, elevando a capacidade do país de proteger vidas diante das mudanças climáticas.

*Sob supervisão de Daniel Costa
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