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CUIABÁ

Idosa que ficou em estado vegetativo faz tratamento com oxigenoterapia hiperbárica no HMC

‘Emocionante’, diz filha de idosa que falou pela primeira vez após despertar de um coma no Hospital Municipal de Cuiabá

Publicado em

Saúde

Divulgação: Secom-Cuiabá

Idosa, Luiza Gonzaga de Souza, 85 anos, que permaneceu em estado vegetativo no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) por um ano e dois meses faz tratamento com oxigenoterapia hiperbárica e é acompanhada por equipe de multiprofissionais. Ela continua hospitalizada e apresenta melhoras gradativas.

A filha da idosa, Elismar Gonzaga de Souza, 53 anos, foi quem teve a experiência inédita no mês de dezembro de 2022: Ver a mãe despertar e falar pela primeira vez depois de tanto tempo. ‘Emocionante’, essa foi a definição de Elismar.

“Eu sempre tive fé na recuperação da minha mãe e durante todo esse tempo eu vivia estimulando ela. Até que, certo dia, eu chamei ela: ‘Mãe’ e ela respondeu: ‘O que é?’, foi tão gratificante, nunca vou esquecer”, contou Elismar.

Segundo ela, a idosa posteriormente começou a pronunciar mais palavras. “Ela não fica muito tempo conversando, mas ela responde as nossas perguntas. Ela já se mexe e se alimenta. É uma alegria imensa, pois antes ela não correspondia, não esboçava reação alguma, ela estava rígida e com os olhos fechados”, revelou.

“Hoje ela já retomou a consciência e lembra algumas situações vividas. Em outros momentos ela esquece, mas acredito muito na sua recuperação total, pois eu percebo a melhora gradativa no tratamento desde quando ela despertou”, completou Elismar.

Conforme Elismar, a mãe estava com a pele muito sensível, fato este que causou algumas lesões e precisou de tratamento com oxigenoterapia hiperbárica.

“A oxigenoterapia hiperbárica é fenomenal. Ela recuperou muito bem depois que iniciou esse tratamento. E tudo pelo SUS, uma benção todo esse cuidado”, destacou.

Para o filho da idosa, Eginaldo Gonzaga, o Hospital Municipal de Cuiabá é excelente. “Sempre vou levar comigo esse acolhimento que estamos recebendo”, ressaltou.

Segundo Paulo Rós, diretor-geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), que administra o HMC, sob a gestão Emanuel Pinheiro, a idosa Luiza Gonzaga, e é acompanhada por equipe de multiprofissionais e já realizou mais de 90 sessões de oxigenoterapia hiperbárica.

“A gestão Emanuel Pinheiro é pioneira no tratamento com oxigenoterapia hiperbárica, poucos hospitais públicos do país oferecem esse recurso”, lembrou Rós.

O diretor-geral, Paulo Rós, informou ainda que, como a idosa ficou muito tempo em estado vegetativo, havia sido solicitado o home care.

“Mas, com a surpreendente melhora, talvez não seja mais necessário e o processo de desospitalização poderá acontecer, através do Programa Melhor em Casa, executado pelo município de Cuiabá, que leva os cuidados especializados de atenção domiciliar”, explicou.

Divulgação: SECOM CUIABÁ

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, quando soube a história da idosa ficou radiante.

“A recuperação da dona Luiza é de encher o coração de alegria, pois acordar de um coma após um ano e dois meses é surpreendente.  Ela é exemplo de força e determinação, fico imensamente radiante porque ela teve todos os cuidados decisivos no HMC para a sua recuperação. Torço para que dona Luiza volte logo para casa”, enfocou o prefeito.

A idosa Luiza Gonzaga é acompanhada pelas equipes médica, enfermagem (enfermeiros e técnicos em enfermagem), nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, comissão de feridas e tratamento especializado com a oxigenoterapia hiperbárica.

FONTE: SECOM CUIABÁ

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Saúde

Teste do Pezinho agora detecta até 50 doenças e reforça diagnóstico precoce no país

Exame obrigatório entre o 3º e 5º dia de vida identifica até 50 doenças e garante tratamento rápido para evitar sequelas

Publicados

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Crédito: SES-MT

O Teste do Pezinho é uma das maiores conquistas da saúde pública brasileira. Obrigatório e gratuito, o exame deve ser feito entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê e permite diagnosticar precocemente doenças genéticas, metabólicas e infecciosas, muitas delas silenciosas, mas capazes de causar sequelas graves ou até risco de morte se não forem identificadas a tempo.

Previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, o teste consiste na coleta de algumas gotas de sangue do calcanhar do recém-nascido. O material é aplicado em um papel-filtro e enviado a laboratórios de referência para análise.

Com a ampliação definida pela Lei nº 14.154/2021, o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) passou a identificar cerca de 50 doenças, divididas em 14 grupos, incluindo a toxoplasmose congênita. Entre as condições rastreadas estão fenilcetonúria, fibrose cística, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

O diagnóstico precoce é essencial. Quando há suspeita confirmada, a criança é encaminhada rapidamente para tratamento especializado, reduzindo riscos e garantindo melhor qualidade de vida desde os primeiros dias.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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