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Fiocruz envasa o primeiro lote de IFA da vacina contra a covid-19

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O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou ontem (12) o envase do primeiro lote do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela instituição em parceria com o laboratório AstraZeneca. A previsão é que o envase desse primeiro lote seja concluído ainda neste sábado (13). 

Serão processadas cerca de 400 mil doses de pré-validação, para garantir que o processo esteja totalmente adequado para a produção da vacina, que seguirão para o controle de qualidade interno do instituto. O insumo faz parte do lote com 90 litros de IFA recebido pela Bio-Manguinhos/Fiocruz há uma semana, e que são suficientes para a produção de 2,8 milhões de doses. Ainda estão previstas mais duas remessas de IFA em fevereiro, do total de 15 milhões a serem recebidos ainda este mês. 

Segundo a Fiocruz, o processamento das primeiras doses começou ainda na quinta-feira (11), com a etapa de formulação, em que o insumo passa por um processo de diluição e é acrescida uma solução para garantir a manutenção das propriedades da vacina e possibilitar a sua armazenagem de 2ºC a 8ºC. Em seguida, a vacina seguiu para o envase, processo no qual o líquido é inserido, de forma automatizada, em pequenos frascos de vidro, os mesmos que futuramente seguirão para os postos de saúde. Já com o imunizante, esses frascos são fechados com uma rolha de borracha e seguem para a recravação, onde recebem um lacre de alumínio.

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As vacinas seguem depois para o setor de controle de qualidade interno da Bio-Manguinhos, onde uma análise minuciosa deve garantir a sua integridade e segurança. A Fiocruz informou que vai escalonar a produção ao longo dos primeiros meses para manter a meta de 100,4 milhões de doses até julho deste ano. 

No segundo semestre não será mais necessária a importação do IFA, que passará a ser produzido em Bio-Manguinhos, após a conclusão da transferência de tecnologia. De agosto a dezembro serão mais 110 milhões de doses de vacinas produzidas inteiramente na instituição, garantindo autonomia para o país e continuidade da vacinação para toda a população brasileira.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

SUS de Várzea Grande oferece tratamento gratuito para quem quer parar de fumar

São oferecidos tratamentos por meio de medicamentos como adesivos, pastilhas, gomas de mascar, dentre outros

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Foto: SECOM VG

Ainda na sequência das campanhas encetadas por ocasião do Dia Mundial Sem Tabaco (31.05), a Saúde de Várzea Grande neste final de semana reforçou a importância de parar de fumar. O tabagismo é um problema mundial de saúde pública que está relacionado ao surgimento de pelo menos 50 doenças como diabetes, hipertensão, AVC, infarto, doenças respiratórias, câncer, tuberculose, impotência e infertilidade.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tabaco causa a maior parte de todos os cânceres de pulmão no País e é um fator de risco significativo para AVC e ataques cardíacos.

A Saúde de Várzea Grande continua realizando atendimento aos fumantes em todas as unidades de Estratégia de Saúde da Família.

“As ações serão intensificadas nas 12 unidades que ofertam o tratamento, porque pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nestas unidades são oferecidos tratamentos integrais e gratuitos às pessoas que desejam parar de fumar por meio de medicamentos como adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona, além do acompanhamento médico necessário para cada caso.

O Programa Nacional de Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde tem como objetivo reduzir a prevalência de fumantes e, por consequência, a morbimortalidade relacionada ao consumo do tabaco e seus derivados”, explicou o secretário.

Ainda conforme Gonçalo de Barros, as iniciativas das unidades de Estratégia de Saúde da Família estarão sempre focadas na prevenção, contra o tabagismo, principalmente entre adolescentes e jovens que serão abordados quando procurar as unidades para esclarecimentos e apoio na condução do tratamento. O fumo causa inúmeras doenças, e temos a responsabilidade de promover ações e tratamentos para a promoção da cessação do ato de fumar entre a nossa população. Por isso estamos intensificando nossas ações neste sentido”, explicou o secretário.

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Segundo o superintendente de Atenção Primária à Saúde, Geovane Renfro, as ações já acontecem nas unidades, e o público fumante deverá procurar os serviços de forma espontânea, para iniciar o tratamento. O tabaco causa danos individuais ao fumante com consequências podendo causar a morte. A redução do dano individual, social contra o tabaco, passa a ser responsabilidade de todos. A Rede SUS faz sua parte, oferecendo o tratamento”, disse o superintendente Geovane Renfro.

As unidades de Estratégia Saúde da Família que ofertam o tratamento em Várzea Grande estão localizadas nos Bairros do Água Vermelha, Água Limpa, Eldorado, São Matheus, Cabo Michel, Construmat, Aurília Curvo, Vila Arthur, Unipark, Parque do Lago, Cohab Cristo Rei e a Unidade Nossa Senhora da Guia.

Só para se ter uma ideia, segundo o secretário Gonçalo de Barros, estudos apontados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o uso de produtos do tabaco causa, anualmente, cerca de 6 milhões de mortes, sendo 130 mil delas somente no Brasil.

“O tabaco, pela campanha mundial, informa que é uma ameaça ao meio ambiente, a saúde de quem fuma e a saúde das pessoas que convivem com o fumante.  Parar de fumar é a melhor decisão para se ter qualidade de vida, saúde, liberdade e o momento de parar é já. As nossas unidades estão prontas e aptas para receber quem quer parar de fumar. As pessoas que forem receber os tratamentos ofertados no SUS municipal, terão a percepção imediata dos benefícios, porque vai melhorar a autoestima e não terá mais gastos com o tabaco”, disse o secretário.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde, a epidemia de tabagismo continua sendo a maior ameaça à saúde pública que o mundo já enfrentou. As evidências mostram que os produtos de tabaco são altamente letais, matando dois em cada três consumidores e afetam também a saúde de pessoas que não fumam, mas são obrigadas a inalar a fumaça de produtos de tabaco de terceiros. Além disso, a cadeia de produção de tabaco também gera danos ambientais, sanitários e sociais.

O Dia Mundial sem Tabaco foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.

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