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Esperança renovada: campanha de vacinação completa um mês em Cuiabá

Publicado em

Saúde

Da Redação

Hoje faz um mês que começamos a campanha Vacina Cuiabá e só tenho a agradecer à equipe da Secretaria Municipal de Saúde, que não tem medido esforços para que a vacinação seja um sucesso! O comprometimento e o empenho de cada servidor da SMS envolvido na campanha é admirável e me dá mais energia para estar à frente desta pasta tão complexa, que é a Saúde Municipal.

Quem esteve no Centro de Eventos para se vacinar e viu a estrutura montada para a campanha não tem ideia da dificuldade que foi para chegarmos até aquele resultado. Entre o anúncio do Governo Federal de que a vacinação começaria no dia 20 de janeiro até a data propriamente dita, tivemos menos de uma semana para decidirmos tudo e colocarmos em prática. Desde a escolha de um lugar para centralizarmos a vacinação até a elaboração do site onde é feito o agendamento com geração de QR Code, tudo foi feito dentro deste prazo.

Elaborar e colocar em prática uma campanha de vacinação deste porte, sem ter dados antecipados como número de doses a serem recebidas e sem saber quando vamos recebê-las tem sido um grande desafio tanto para mim, como gestora da pasta da Saúde Municipal quanto para minha equipe, que tem se desdobrado entre o trabalho na Secretaria e o trabalho na campanha. Cuiabá é uma das poucas cidades no Brasil que estão seguindo à risca o Plano Nacional de Imunização, o que tem gerado elogios por parte de representantes de órgãos de controle.

Neste momento foi necessário fechar o nosso polo de vacinação pois recebemos poucas doses e as que ainda temos no estoque estão sendo utilizadas para a vacinação dos idosos acamados e para a segunda dose dos idosos institucionalizados. Mas peço a todos que fiquem tranquilos, pois o Governo Federal já sinalizou o envio de novas doses e em breve poderemos reabrir a campanha no Centro de Eventos.

Assim que retomarmos a vacinação no polo central, continuaremos seguindo o Plano Nacional de Imunização. É importante ressaltar que os grupos prioritários são definidos pelo Ministério da Saúde, não pela Prefeitura. Da nossa parte seguiremos com o compromisso de oferecer uma campanha de vacinação organizada, sem aglomerações, seguindo as medidas sanitárias e com toda a segurança que este momento de pandemia requer. Se Deus permitir em breve teremos uma grande parte da população imunizada, e poderemos voltar a viver sem medo desta doença tão terrível, que já ceifou milhares de vidas.

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Hemocentro capacita profissionais para cuidado em pacientes da doença falcifome

O MT Hemocentro acompanha atualmente 599 pacientes com a patologia

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Crédito: SECOM/MT

O MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso, promoveu nesta quinta-feira (13.11) a capacitação “Manejo da Dor em Pessoas com Doença Falciforme”, com foco em aprimorar o atendimento e fortalecer a notificação compulsória da doença, obrigatória desde 2023.

O evento foi dividido em duas etapas. A responsável técnica da Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, Kellyth Andrade Pereira, destacou a importância da notificação e orientou os profissionais sobre o correto preenchimento do formulário municipal. Na sequência, a fisiatra e especialista em dor Marcela Santa Rosa reforçou a importância da analgesia adequada, explicando que cada caso deve ser acompanhado individualmente para definição da dose e do medicamento corretos.

O médico cancerologista pediátrico e hematologista da SES, Wolney de Oliveira Taques, ressaltou a necessidade de ampliar a capacitação multiprofissional.
“O hemocentro tem procurado, através da educação continuada, aproximar nossos especialistas junto a esses médicos. Então, esse curso é fundamental para mostrar como a gente pode melhorar o atendimento, como que a gente vai manejar a dor desse paciente”, afirmou.

A médica generalista Anny Rafaelle Ramos, que atua na Atenção Primária, destacou o impacto prático do treinamento:
“A capacitação foi muito importante para entender como manejar medicações de analgesia… saber o uso correto dos opioides e sobre a questão da dependência e tolerância”, disse.

Doença falciforme: condição genética sem cura

A doença falciforme é hereditária, causada pela alteração nas hemácias, que se tornam rígidas e em formato de foice, prejudicando o transporte de oxigênio para órgãos vitais. Sem tratamento adequado, pode comprometer diversas funções do organismo.

O diagnóstico é realizado pelo Teste do Pezinho e por eletroforese de hemoglobina. Entre os sintomas mais comuns estão crises de dor, infecções, síndrome mão-pé, úlcera de perna, palidez, cansaço e icterícia.

Referência estadual no atendimento, o MT Hemocentro acompanha atualmente 599 pacientes com a patologia.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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