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SES e TCE

Encontro estadual discute prevenção do suicídio entre crianças e adolescentes em MT

Evento reúne mais de 200 participantes e destaca urgência de políticas públicas para saúde mental na infância e adolescência

Publicado em

Saúde

Crédito: SES-MT

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), realizou nesta quarta-feira (17), o “VIII Encontro Intersetorial de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio no Setembro Amarelo”, com foco na saúde mental de crianças e adolescentes. O evento foi realizado na Escola Superior de Contas, em Cuiabá, e reuniu mais de 200 participantes ao longo do dia.

Com o tema “Promoção da Vida e da Saúde Mental nas Infâncias e Adolescências”, o encontro buscou ampliar o diálogo sobre prevenção ao suicídio e valorização da vida, reunindo gestores municipais, profissionais da saúde e da educação, estudantes e representantes da sociedade civil.

Rede de atenção será ampliada

Durante a abertura, o secretário adjunto de Atenção e Vigilância à Saúde da SES, Juliano Melo, destacou a expansão da rede de atendimento em saúde mental no Estado, com destaque para a criação de uma nova unidade especializada no atendimento a adolescentes, prevista ainda para este ano em Cuiabá.

Além da nova unidade, estamos qualificando e ampliando a rede como um todo. Isso vai contribuir significativamente para o atendimento adequado dos nossos jovens”, afirmou.

“Pandemia invisível” da saúde mental

O conselheiro do TCE-MT e presidente da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social, Guilherme Maluf, alertou para a necessidade de políticas integradas e permanentes.

Promover saúde mental é promover a vida. Esse encontro é um espaço de corresponsabilidade, um convite à construção de soluções que atendam todas as fases da vida”, declarou.

O deputado estadual Carlos Avallone, presidente da Câmara Setorial Temática de Saúde Mental da Assembleia Legislativa, reforçou a gravidade da situação:

Estamos vivendo uma pandemia invisível: a da saúde mental. As pessoas estão sofrendo e é urgente ampliar o debate e o acolhimento”, disse.

Dados preocupantes

O presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), Leonardo Bortolin, enfatizou a importância do evento como ponto de partida para ações concretas nos municípios.

São cerca de 700 mil mortes por suicídio no mundo por ano, segundo a OMS. No Brasil, mais de 14 mil casos. E essa é a terceira principal causa de morte entre adolescentes de 15 a 29 anos. Isso exige resposta imediata”, destacou.

Participação institucional

O evento contou com a presença de representantes de diversas instituições do sistema de Justiça, como Ministério Público de Contas, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, Ministério Público Estadual, além de secretarias estaduais como Educação (Seduc), Assistência Social (Setasc) e representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS).

Também apoiaram o encontro a Câmara Setorial de Saúde Mental da ALMT, o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), a Prefeitura de Cuiabá, e instituições acadêmicas e de saúde.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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Saúde

Variante recombinante da Covid-19, XFG, é identificada em Mato Grosso

Subvariante da Ômicron, também chamada de “Stratus”, foi detectada em quatro municípios

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Crédito: SES-MT

O Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT) confirmou a circulação da variante recombinante XFG da Covid-19 no estado. A identificação foi feita por meio de vigilância genômica ativa, com análise de amostras coletadas entre os dias 20 de agosto e 2 de setembro de 2025, nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Primavera do Leste e Querência.

A XFG, também conhecida como “Stratus”, é uma subvariante da Ômicron, classificada como recombinante por ter surgido da coinfecção entre duas linhagens distintas: LF.7 e LP.8.1.2. A combinação do material genético dessas linhagens deu origem à nova cepa.

O Lacen-MT implementou um programa de vigilância genômica ativa, que se configura como um pilar essencial para a detecção precoce e acompanhamento das subvariantes da Ômicron. Esta vigilância desempenha um papel estratégico na identificação de novas variantes”, afirmou a diretora do Lacen, Elaine Oliveira.

A diretora reforça que, até o momento, não há evidências de que a XFG cause formas mais graves da doença ou comprometa a eficácia das vacinas ou terapias antivirais.

Não é motivo para pânico. A vigilância genômica é uma ferramenta para a detecção das variantes que estão em circulação, permitindo a antecipação de medidas para evitar a propagação acelerada do vírus e a ocorrência de novos surtos”, acrescentou.

A XFG já foi detectada em diversos estados brasileiros, como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco, Amazonas, Piauí, Alagoas e Bahia.

Entre as mutações presentes na espícula da XFG, estão T22N, S31P, K182R, R190S, R346T, K444R, V445R, F456L, N487D, Q493E e T5721, alterações que justificam seu acompanhamento contínuo pelas autoridades de saúde.

A expectativa atual é de que as vacinas contra a Covid-19 continuem eficazes contra a infecção sintomática e, sobretudo, contra os casos graves relacionados a essa linhagem”, concluiu Elaine Oliveira.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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