DE 11 A 14 DE NOVEMBRO
Doadores de sangue do MT Hemocentro ganharão inscrição para Corrida de Reis
Serão disponibilizados 250 cadastros para o Pelotão Geral, além do sorteio de duas inscrições para o Pelotão Vip
Saúde

O MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso, realiza, entre os dias 11 e 14 de novembro, uma campanha em parceria com a Corrida de Reis para reforçar o estoque do banco de sangue. A corrida ocorrerá no dia 12 de janeiro de 2025.
Os voluntários que doarem sangue durante os quatro dias de campanha terão direito à inscrição para participarem da edição de 2025 da corrida. Ao todo serão 250 cadastros para o Pelotão Geral, além do sorteio de duas inscrições para o Pelotão VIP.
A coordenadora e técnica do MT Hemocentro, Susana Sandim, explicou que a iniciativa busca reforçar o estoque do banco de sangue e a facilitar a inscrição para os corredores.
“Essa campanha será válida somente nesses quatro dias e é muito importante que os doadores entendam que não somos um ponto de inscrição. É preciso efetivar a doação de sangue para garantir o cadastro gratuito na Corrida de Reis. Além disso, comparecer e doar sangue no MT Hemocentro é um ato de solidariedade que ajuda a salvar vidas em Mato Grosso”, ressaltou.
Mais informações sobre a 40ª Corrida de Reis podem ser conferidas neste link.
Critérios para a doação
O Ministério da Saúde orienta que os doadores apresentem um documento oficial com foto, pesem mais de 51 kg, estejam em bom estado de saúde e tenham feito uma refeição equilibrada. A faixa etária para doação é dos 16 aos 69 anos, 11 meses e 29 dias.
Homens podem doar até quatro vezes ao ano, com um intervalo de dois meses entre as doações; já as mulheres são limitadas a três doações anuais, respeitando o intervalo de três meses.
São coletados até 450 ml de sangue por sessão e recomenda-se evitar exercícios físicos e consumo de álcool após a doação.
Serviço
A sede MT Hemocentro está localizada na Rua 13 de Junho, nº 1055, em Cuiabá. Para realizar o agendamento, basta acessar este link. O voluntário também pode agendar as doações pelo telefone (65) 98433-0624 (WhatsApp, somente mensagem) ou pelo número (65) 3623-0044, ramais 211 e 221.
O banco de sangue funciona regularmente de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e fornece o atestado de comparecimento ao doador. Para quem compareceu e, por algum motivo, não pôde doar, a unidade fornece um comprovante de comparecimento para justificar a falta no trabalho.

Saúde
Acervo denuncia política de morte na pandemia e pode embasar reparação
Acervo revela política de morte na pandemia e pode servir como base para reparações aos afetados

Um acervo com 150 registros do que seriam evidências de condutas criminosas e negacionistas na gestão da pandemia de covid-19 pode ser usado para embasar ações judiciais de familiares de vítimas da Covid-19 em busca de reparação.
Lançado oficialmente em março deste ano, o Acervo da Pandemia é uma plataforma digital criada pelo Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência (Sou Ciência), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com a Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19 (Avico).
O acervo contém documentos, vídeos, áudios e reportagens sobre a gestão da pandemia de Covid-19 no Brasil. A intenção dos organizadores da iniciativa, é preservar a memória coletiva e permitir uma análise crítica do período, que durou 17 meses no país e vitimou cerca de 712 mil pessoas. Além dos 150 registros que compõem a coleção, outros 100 deles encontram-se em fase de análise.
A presidente da Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19 (Avico), Rosângela Oliveira Silva, defende que o acervo contém um arcabouço de fatos que demonstram a responsabilidade do Estado Brasileiro no período da pandemia.
“A um operador do Direito, por exemplo, que queira entrar com uma ação na Justiça, o acervo dá a possibilidade de recorrer aos fatos de forma séria, com dados fidedignos, bem catalogados, de fácil acessibilidade”.
Necrossistema
Todos os documentos do acervo, desde a coleta até a curadoria, foram feitos por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores que descreveram o cenário como “necrossistema da pandemia”, “formado por um conjunto de instituições e agentes que atuam de forma articulada para controlar a vida e a morte da população, estabelecendo e ampliando seu poder sobre corpos, comunidades e a sociedade”.
“Estudos mostram que havia um sistema coordenado e articulado, que atuou para desinformar, manipular e expor desnecessariamente as pessoas ao vírus e ao risco de morte, durante a pandemia de covid-19 no Brasil, buscando aproveitar a grave crise para impor narrativas e condutas negacionistas”, apresenta o acervo em sua página inicial.
A presidente da Avico disse ainda que, “além de colaborar com a responsabilização de agentes públicos que negligenciaram a gestão da crise, o acervo pode embasar a construção de políticas públicas de assistência, saúde e previdência, a partir das evidências registradas”.
Reparação
E completou a pesquisadora: “o Brasil ainda não deu resposta do ponto de vista da reparação. Mas o Acervo colabora no sentido de permitir que a população não fique no esquecimento. São materiais que podem ser utilizados inclusive por autoridades e parlamentares”.
O material é dividido em 17 eixos temáticos, como “omissões e conivências”, “ética e autonomia médica”, “ciência e evidência”, “tratamento precoce” e “vacina”.
“O Acervo da Pandemia não é apenas um repositório de documentos. Ele é um testemunho do que ocorreu no Brasil durante um dos períodos mais críticos da nossa história. Seu propósito é servir como fonte para pesquisadores, jornalistas, formuladores de políticas públicas e para qualquer cidadão que queira entender os erros e acertos na gestão da pandemia”, afirma Soraya Smaili, coordenadora do SoU Ciência, professora titular da Escola Paulista de Medicina e ex-reitora da Unifesp.
No que diz respeito à responsabilização de culpados e reparação das vítimas, Rosângela disse que os temas ainda são “um ponto de interrogação” no país.
“Do ponto de vista da pandemia e da reparação, eu creio que permitir essa memória e permitir esse dado histórico faz com que o acervo colabore com as pessoas, inclusive com as autoridades. Se quiserem recorrer ao Acervo, encontrarão ali material fidedigno pra poder fazer qualquer trabalho, inclusive na área de política pública”, completou a presidente da Avico.
-
Judiciário6 dias atrás
Recurso de Moretti é negado e multa por fake news é mantida pelo TSE
-
Judiciário6 dias atrás
Justiça condena mecânico por matar motorista de aplicativo e passageira em Várzea Grande
-
Polícia5 dias atrás
“Mãe mandou matar filha por não aceitar filha ser lésbica”, diz Ex-servidor preso por assassinato
-
Judiciário6 dias atrás
Justiça exige melhorias de acessibilidade em unidade de saúde da Prefeitura de Cuiabá
-
Emprego6 dias atrás
Sine tem 243 vagas de emprego e atende em novo telefone; confira
-
Variedades6 dias atrás
Recorde de chuvas em abril surpreende Cuiabá e especialistas
-
Esporte6 dias atrás
Cuiabá pode ter desfalque no ataque para a próxima rodada da Série B
-
Economia5 dias atrás
Carne bovina gera 90% da receita das exportações de Mato Grosso no 1º trimestre de 2025