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CUIABÁ ENFRENTA EPIDEMIA DE COVID, DENGUE E CHIKUNGUNYA

“No momento, nós estamos em uma fase crítica. Estamos com uma epidemia bastante significativa de dengue, chikungunya e, infelizmente, covid” afirma secretária de saúde

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Saúde

Foto: Reuters/Paulo Whitaker

A secretária de saúde de Cuiabá, médica pediatra Lúcia Helena Sampaio revelou que a Capital enfrenta uma epidemia de doenças como dengue, chikungunya e covid, porém no momento não se tem um relatório finalizado sobre a situação atual do município. No entanto, os casos já vinham sendo registrados aumento desde o ano de 2024.

“No momento, nós estamos em uma fase crítica. Estamos com uma epidemia bastante significativa de dengue, chikungunya e, infelizmente, covid” afirma secretária de saúde.

Os casos da Dengue aumentaram gradativamente entre 2023 e 2024. Somente no ano passado, foram cerca de 2.480 registros em Cuiabá, em que quatro pacientes morreram. Já em 2023, o número ficou bem abaixo, com 1.349 casos, com uma morte.

Já a Chikungunya aumentou mais de 6.500% se comparado a 2023. Naquele ano, foram registrados apenas 13 casos, sendo que nenhum resultou em morte. Já em 2024, aproximadamente 852 pacientes foram afetados pela doença, que provocou duas mortes.

A Covid foram os mais registrados no último ano se comparado às demais doenças. Um relatório apresentado pela Vigilância Sanitária apontou que 4.347 pessoas apresentaram covid em 2024, sendo que, desse total, pelo menos 36 morreram.

Durante uma visita no antigo Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, ela informou que está fazendo um levantamento nas unidades de saúde para avaliar o que está faltando para o efetivo atendimento dos pacientes.

“Há também muitas patologias de baixa gravidade que poderiam ser atendidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e é isso que estamos tentando fazer, desafogar as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) com aquilo que pode ser atendido nas Unidades Básicas de Saúde”, ressaltou.

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Saúde

Síndrome respiratória grave apresenta queda de casos nas últimas seis semanas

A incidência semanal média de SRAG por covid-19 tem apresentado mais impacto entre crianças pequenas e idosos

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Foto: Rodrigo Nunes/MS

O boletim InfoGripe, divulgado na última quinta-feira (23) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirma queda do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país. De acordo com o boletim, a incidência semanal média de SRAG por covid-19 tem apresentado mais impacto entre crianças pequenas e idosos, com maiores índices de mortalidade na população acima de 65 anos.

No entanto, a atualização dos dados relativos à semana epidemiológica entre 12 e 18 de janeiro indica crescimento da doença em 9 estados: Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins.

Segundo a pesquisadora do InfoGripe Tatiana Portella, além do aumento de casos de covid-19 nos idosos, a doença também está atingindo jovens e adultos em estados do Norte e Nordeste, como Amazonas, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

O boletim InfoGripe registra aumento de casos de SRAG compatíveis com covid-19 no Maranhão, em Rondônia e no Tocantins, embora ainda não haja dados laboratoriais suficientes nesses estados para confirmar tal associação. No Ceará, os casos de SRAG associados à covid-19 estão em queda. No Acre, em Alagoas, Pernambuco, no Piauí e em Roraima, o cenário é oscilante, mas recomenda-se atenção por causa do aumento de casos nas regiões Norte e Nordeste. Quatro capitais têm indicadores de crescimento: João Pessoa, Teresina, Manaus e Porto Velho.

Tatiana Portella reforçou a recomendação do uso de máscaras faciais em localidades que registram aumento de casos, sobretudo em ambientes fechados, com maior aglomeração de pessoas e nos postos de saúde. A pesquisadora lembrou ainda a necessidade de manter a vacinação em dia e recomendou que, diante do aparecimento de sintomas de síndrome gripal, as pessoas fiquem em casa, em isolamento.

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