Saúde
Covid-19: 15 profissionais de hospital carioca testam positivo
Saúde

Campanha de testagem diagnosticou 15 profissionais do Hospital Ronaldo Gazolla infectados pelo novo coronavírus. A ação nacional de testagem rápida nos profissionais de saúde “Unidos contra o coronavírus” fez em seis dias um total de 410 testes em médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem do hospital, referência no Rio de Janeiro para o tratamento da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Testagem
Seis profissionais testaram positivo com imunoglobulina M (IgM) reagente, o que indica infecção aguda. O IgM é o primeiro anticorpo a ser produzido quando há uma infecção, sendo considerado um marcador de fase aguda da infecção.
Os testes indicaram que cinco profissionais deram positivo com IgM e também imunoglobulinas G (IgG) reagentes, o que significa uma infecção da covid-19 na fase final, mas que o indivíduo ainda pode ser um agente transmissor. O IgG é produzido um pouco mais tardiamente, mas ainda na fase aguda da infecção, porém é produzido de acordo com o microrganismo invasor, sendo considerado mais específico, além de permanecer circulante no sangue, protegendo a pessoa contra possíveis infecções futuras pelo mesmo microrganismo.
Além desses, quatro testes deram positivo apenas com IgG reagente, o que significa uma infecção antiga de covid-19, sem possibilidade de disseminação do vírus.
Campanha
O projeto idealizado pela iniciativa privada arrecadou R$ 1 milhão e possibilita a oferta de 3.500 testes para os profissionais de saúde da cidade do Rio de Janeiro. A campanha espera atrair novos patrocinadores para ampliar o alcance da testagem para todas as unidades de saúde da capital, assim como para outros municípios e estados.
Nos próximos dias, a campanha vai realizar testagem nos profissionais do Hospital Municipal Jesus, em Vila Isabel, zona norte do Rio de Janeiro, referência no atendimento pediátrico a pacientes com o novo coronavírus.
Edição: Aline Leal

Saúde
Alimentos ultraprocessados podem contribuir para perda cognitiva

Dificuldade de lembrar datas, fazer cálculos ou realizar tarefas básicas do dia a dia. As habilidades cognitivas geralmente diminuem à medida que a idade avança. Mas pesquisa feita por cientistas da USP mostra que a perda chega a ser 28% maior entre pessoas que consomem mais alimentos ultraprocessados.
São alimentos que passaram por processo industrial tão intenso que a composição deles já nem parece a de comida de verdade. Encaixam-se nesta categoria pães de forma, salgadinhos, refrigerantes.
O declínio cognitivo foi maior entre as pessoas que consumiam mais de 20% das calorias diárias de ultraprocessados. E não é difícil chegar a essa média: 20% equivale a três fatias de pães de forma por dia.
Os resultados foram apresentados na Conferência Internacional de Alzheimer, realizada na semana passada na cidade de San Diego, nos Estados Unidos.
A pesquisa analisou o desempenho das pessoas que participaram do mais longo e maior estudo de performance cognitiva realizado no Brasil: o Elsa-Brasil. São cerca de 15 mil pessoas, entre 35 e 74 anos, que começaram a ser acompanhadas em 2008 para investigar fatores de risco para doenças crônicas como hipertensão, arterioesclerose e acidente vascular cerebral. O estudo analisou os dados conforme o tipo de alimento consumido: alimentos não processados, como vegetais e frutas, os ingredientes culinários, como sal e óleos, os alimentos processados, com modificações leves como adição de sal ou açúcar, e os ultraprocessados.
Dados do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP mostram que o consumo médio de alimentos ultraprocessados no Brasil é justamente de 20% no Brasil. Como é uma média, algumas pessoas consomem muito mais. Mas ainda assim, é um patamar três vezes menor que a de países ricos, onde a média chega a 60%.
Mas é justamente essa diferença que torna um país como o Brasil um mercado cobiçado pela indústria de alimentos, explicou a nutricionista e integrante do Núcleo de Pesquisas em Nutrição e Saúde da USP, Renata Levy.
Em outubro, entram em vigor as novas regras de rotulagem de alimentos aprovadas pela Anvisa. Agora, a embalagem de produtos ricos em gordura, açúcar ou sódio vão trazer a informação em destaque no rótulo do produto. Renata acha que é um avanço, mas é preciso fazer mais para inibir o consumo de ultraprocessados.
Outra proposta defendida pelos pesquisadores é proibir a venda de ultraprocessados nas cantinas das escolas, já que no Brasil, os adolescentes são os principais consumidores desse tipo de produto.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Saúde
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