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Aedes aegypti MATA!

Casos de dengue e chikungunya também assustam população de MT

Publicado em

Saúde

Com uma quantidade ininterrupta de casos de dengue e chikungunya também em Mato Grosso, o responsável direto pela propagação dessas e doenças é o Aedes aegypti. O mosquito transmissor pode se encontrado facilmente em residências e imóveis comerciais, desde que se observe a água das plantas, piscinas, caixa d’água e outros recipientes com líquidos [garrafas,  pneus, e distintos abrigos favoráveis à procriação das larvas].

O maior problema é que a população, como um todo, ainda não tem ciência exata dos riscos que corre quando deixa ambientes tão favoráveis para procriação do Aedes aegypti. Só percebe o perigo quando já é tarde demais. Ou seja: foi infectado pelo mosquito e contraiu dengue, zica ou chikungunya. O mesmo mosquito também é transmissor da febre amarela.

Particularmente em Cuiabá e Várzea Grande, a Vigilância Sanitária Estadual e Municipal tem intensificado esforços para que ocorra limpeza periódica de entulhos que possam represar água e, efetivamente, disseminar as larvas dessa praga. O lixo caseiro se transformou num paraíso para esse mosquito assassino.

Por outro lado, os pesquisadores descartaram a antiga tese de que ele gosta apenas de água limpa. Vários recipientes, principalmente piscinas abandonadas com lodo intenso, registram abundância de larvas. O ideal é não favorecer nada que ele possa se abrigar.

Foto: Davi Valle – Secom Cuiabá

Para se ter uma ideia, de janeiro a maio de 2024 foram confirmados 3,3 milhões de casos de dengue, 111 mil de chikungunya e 372 de Zika. Então, não se trata apenas de casos isolados no Estado mato-grossense, mas de surto nacional.

Indiferente aos riscos, as pessoas insistem em acumular coisas que já deveriam ter descartado para segurança de si mesmos e dos familiares. Por qual motivo deixar aquele balde com água inservível? Não para o mosquito Aedes aegypti, bem entendido.

Conforme o Portal do Butantan, de onde retiramos várias informações, apesar de serem assintomáticas, essas doenças apresentam sintomas parecidos. A própria medicina tem dificuldade em diferenciar uma e outra, por vezes, ainda que sejam feitos testes clínicos.

Ainda segundo o Portal do Butantan, a dengue costuma registrar febre alta (40°C). Já a chikungunya registra dores articulares muito mais fortes. E em relação à Zica, apesar da febre baixa, surgem manchas vermelhas no corpo e coceira intensa.

SECOM VG

A dengue também causa dores abdominais, vômitos persistentes ou com sangue. O infectado tem respiração ofegante, sangramento de mucosa, fadiga e desidratação. Isso evidencia início do quadro hemorrágico, que pode levar a hemorragias mais graves ou falência múltipla dos órgãos.

Já a chikungunya é uma doença menos grave, mas que pode deixar dores articulares crônicas como sequela. Por outro lado, a maior preocupação do Zika é a microcefalia que acontece em bebês de mães infectadas durante a gestação.

Como não existe remédio específico para combater nenhum desses vírus, o tratamento para as três doenças é baseado em repouso, hidratação e medicamentos para amenizar os sintomas. Vale lembrar que se deve evitar anti-inflamatórios não esteroides, que podem favorecer sangramentos.

Com informações do Portal Butantan

 

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Saúde

Hospital Estadual Santa Casa prestou 396 atendimentos em oncologia infantil

Neste sábado (15), é Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil, alerta para que os pais e responsáveis fiquem atentos aos sintomas

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Foto: Secom-MT

O Hospital Estadual Santa Casa, unidade mantida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em Cuiabá, realizou 396 atendimentos na área da oncologia infantil em 2024. A unidade atua como referência no atendimento a pacientes com câncer infanto-juvenil em Mato Grosso.

Neste sábado (15), Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil, o diretor do Hospital Estadual Santa Casa, Rodrigo Guimarães, alerta para que os pais e responsáveis fiquem atentos aos sintomas e mantenham as consultas pediátricas em dia.

“Por serem sintomas comuns de doenças que acometem crianças, é necessário que as consultas estejam em dia e que os pais ou responsáveis fiquem atentos aos sinais, a fim de ter um diagnóstico precoce”, disse.

“O Hospital Estadual Santa Casa é referência em pediatria para todo o Estado e faz um trabalho excepcional junto aos pacientes oncológicos infanto-juvenis. A unidade reúne uma equipe humanizada para realizar os atendimentos, o que faz toda a diferença no tratamento”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Os sintomas mais comuns do câncer infantil são: palidez, hematomas ou sangramento e dor óssea; caroços ou inchaços, principalmente aqueles indolores e sem febre; perda de peso inexplicada, tosse persistente, sudorese noturna e falta de ar; alterações nos olhos, como estrabismo; inchaço abdominal; dores de cabeça persistentes ou graves, vômitos pela manhã com piora ao longo do dia; dor em membros e inchaço sem traumas.

O Hospital Estadual Santa Casa presta diferentes tratamentos quimioterápicos, consultas de acompanhamento, exames e dá suporte ao paciente em tratamento oncológico que está internado na unidade.

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