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Estudantes de medicina cobram retorno de aulas práticas no Júlio Muller

Publicado em

Saúde

Da Redação

Os estudantes de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Cuiabá, exigiram o retorno das atividades curriculares no Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), em nota divulgada pelo Centro Acadêmico XIII de Abril, os alunos expressaram indignação com a suspensão das aulas práticas no hospital, que já dura oito meses. 

As atividades estudantis foram suspensas em março de 2020, em decorrência da pandemia de Covid-19. Ao todo, 375 estudantes de medicina deixaram de ter suas práticas no hospital.

Em maio, o Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFMT regularizou o retorno dos estudantes às aulas no Júlio Muller. 

Segundo a resolução, os alunos dos dois últimos anos do curso de medicina, que são internos, poderiam voltar a praticar já naquele mês.

No entanto, seis meses depois, 69 alunos internos e outros 227 do ciclo básico permanecem sem as atividades práticas e sem perspectivas de continuá-las, de acordo com a nota divulgada pelo Centro Acadêmico de Medicina. 

Os alunos denunciaram que, desde a resolução do Consepe, os acadêmicos vêm cobrando “exaustivamente um plano de retorno às práticas”, mas as tentativas de diálogo teriam sido marcadas por “esquivamente e reuniões dificultadas ou canceladas por parte do hospital”.

“Cabe ressaltar que a Faculdade de Medicina da UFMT campus Cuiabá é a ÚNICA em toda baixada cuiabana que ainda se encontra com grande parte de suas atividades práticas suspensas. É descomedido o prejuízo aos alunos e à população mato-grossense ao se manter vagas públicas ociosas por tanto tempo, sobretudo porque Mato Grosso é um estado carente de profissionais médicos”, escreveram os estudantes. 

Os alunos ainda argumentaram que a reivindicação pelo retorno do internato não implica prejuízos à atenção a pandemia, “já que é possível conciliar o atendimento aos pacientes com COVID-19 com os rodízios entre os internos”. 

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Saúde

Colíder realiza mais de 14 mil cirurgias

O número de cirurgias no hospital aumentou de 2.265, em 2023, para 2.449, em 2024, uma alta de 8,1%. Só neste ano, até maio, já foram realizados 1.205 procedimentos cirúrgicos.

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SES-MT

O Hospital Regional de Colíder, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), realizou 14.147 cirurgias de 2019 a maio de 2025. As especialidades com mais procedimentos realizados desde o início da gestão foram ginecologia/obstetrícia (27,2%), ortopedia (24,7%) e cirurgia geral (22,5%).

O número de cirurgias no hospital aumentou de 2.265, em 2023, para 2.449, em 2024, uma alta de 8,1%. Só neste ano, até maio, já foram realizados 1.205 procedimentos cirúrgicos.

“Essa quantidade de cirurgias realizadas no período mostra o compromisso da gestão em dar celeridade aos atendimentos para reduzir a espera de pacientes que aguardam por procedimentos em Mato Grosso”, destacou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Segundo o secretário adjunto de Gestão Hospitalar da SES, Oberdan Lira, é notória a evolução do desempenho de todos os hospitais administrados pelo Estado.

“Os hospitais estaduais aumentaram a produtividade em consultas, exames e cirurgias. Com muito planejamento, sempre fazemos mutirões de cirurgia geral, por exemplo, para atender uma quantidade maior de pacientes em um mesmo dia. O foco é prestar a melhor assistência possível ao cidadão”, declarou.

A diretora do Hospital Regional de Colíder, Grazielle Guimarães, disse estar orgulhosa do trabalho da equipe e destacou que a unidade não tem demanda reprimida por cirurgia.

“Todas as pessoas que precisam de algum procedimento cirúrgico, seja após emergência ou necessidade constatada no ambulatório, nós atendemos rapidamente e com qualidade. Porque atendemos toda nossa região, outras regiões e outros estados”, disse.

Ela ainda acrescentou que o Hospital Regional de Colíder começou a realizar cirurgias mais seguras e menos invasivas, com o uso de câmera, em 2024, quando adquiriu duas torres de vídeo. A Secretaria investiu R$ 1,7 milhão nos equipamentos.

Desde então, foram feitas 119 cirurgias gerais por videolaparoscopia, sendo 59 no ano passado e 60 neste ano, entre colecistectomia (retirada de vesícula biliar), apendicectomia (retirada de apêndice), laparotomia (abdômen) e herniorrafia inguinal (hérnia).

“Essa é uma técnica com inovação tecnológica, sendo usada em hospital público para que o usuário do SUS tenha uma recuperação mais rápida, confortável e com menos perigo de ter infecção”, informou a diretora.

A corretora de imóveis Susy Mochi, que passou por cirurgia por vídeo para remoção da vesícula em 24 de abril deste ano, disse que gostou muito do atendimento e das instalações do hospital.

“Desde o médico, desde o atendimento da diretoria, identificaram o que eu precisava, já pediram no mesmo dia que eu fui ali os exames, já fiz o risco cirúrgico. Os médicos muito bem preparados, os exames também foram feitos e eu fiz a cirurgia, foi um sucesso e, das enfermeiras às instalações do quarto, as medicações, eu fui muito bem atendida”, contou.

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