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Campanha Novembro Azul alerta para perigo de doenças urológicas

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Para reforçar a conscientização do homem sobre as doenças urológicas e o perigo de um diagnóstico tardio, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) começou hoje (1º) o Novembro Azul. O objetivo é elevar o nível de informação sobre os riscos que podem levar, por exemplo, a um câncer de próstata. Por meio do Portal da Urologia e das redes sociais, a SBU promoverá lives e divulgará vídeos.

Como incentivo para os homens procurarem os cuidados com a saúde desde cedo, a entidade começou em setembro o #VemProUro. Na intenção de atrair o público mais jovem, o ator Guilherme Berenguer, 43 anos, é o porta-voz da campanha Saúde também é papo de homem. Ele gravou vídeos e fez fotos para o cartaz da campanha.

A urologista Karin Jaeger Anzolch, uma das coordenadoras do Novembro Azul deste ano e idealizadora da pesquisa, disse que o ator foi escolhido por ser um homem mais jovem que já cuida da saúde

“Vem trazer a mensagem de que, antes mesmo de surgirem os problemas de saúde, que sabidamente vão se tornando mais prevalentes com o passar da idade, ele se engaje nos cuidados gerais e preventivos, incluindo a saúde prostática, até para poder usufruir da vida como ele mesmo deseja, com qualidade, longevidade, com menos medo e mais satisfação em todas as esferas, incluindo a sexual, correndo menos ‘atrás do prejuízo’ e prevenindo mais doenças”, informou.

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A diferença de comportamento entre meninos e meninas adolescentes é um ponto que precisa ser considerado. Conforme o presidente da SBU, Alfredo Canalini, as meninas vão às consultas 18 vezes mais que os meninos no Sistema Único de Saúde (SUS) e, além disso, a vacinação contra o HPV teve mais êxito entre as meninas que em meninos.

“Não é só o câncer de próstata, porque a mulher não tem só câncer de mama como doença ginecológica, mas elas conhecem útero e sabem o que é mioma de útero. No entanto, quando se vê que a questão de ser benigna a próstata é conhecida apenas por 43% dos homens, ele não sabe coisas sobre o próprio organismo. A gente resolveu neste Novembro Azul aumentar o horizonte de atuação. O câncer de próstata é importante, mas há outro fatores como a vacinação contra o HPV para os adolescentes. O que queremos é que haja uma mudança no comportamento do homem”, disse ele em entrevista à Agência Brasil.

Urologista Cidadão

Antecedendo o 39º Congresso Brasileiro de Urologia (CBU), que vai ocorrer entre 18 e 21 de novembro em Salvador, na Bahia, haverá nos dias 13 e 14 deste mês um mutirão solidário de atendimentos e cirurgias no Hospital Roberto Santos, a maior unidade pública do estado, onde funciona o Hospital do Homem.

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Em parceria com o governo baiano, a ação Urologista Cidadão vai reunir entre 50 e 100 especialistas, que vão atender a 3 mil homens e realizarão cerca de 20 cirurgias de hiperplasia benigna da próstata (HPB); dez avaliações urodinâmicas, que são exames funcionais do trato urinário para avaliar o armazenamento e o esvaziamento da bexiga; 60 urofluxometrias, exame que avalia o fluxo da urina e 20 ultrassonografias de próstata nos homens que estão na fila da unidade.

A expectativa do diretor científico do 39º Congresso Brasileiro de Urologia, Ubirajara Barroso Jr., é que o mutirão resulte na conscientização da população masculina sobre os cuidados com a própria saúde. “Além de ser uma grande oportunidade para urologistas de todo o país se mobilizarem em favor do atendimento a pacientes do SUS”, completou.

Fonte: EBC SAÚDE

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Sem custos extras, emergências conseguem reduzir superlotação em 28%

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Pacientes em macas improvisadas pelos corredores e outros esperando por atendimento médico. Essa é a realidade da maioria das emergências dos hospitais públicos brasileiros. Desde 2017, um projeto leva novas práticas para desafogar os prontos-socorros.  

Chamado Lean nas Emergências, o projeto liderado pelo Ministério da Saúde em parceria com os hospitais Sírio-Libanês, em São Paulo, e Moinhos de Vento, em Porto Alegre, aponta para queda de 28% na superlotação e mais de 30% no tempo de permanência dos pacientes (internados e não internados) em 72 hospitais públicos e filantrópicos, de 26 estados.  

O termo lean, do inglês, significa produzir com a máxima eficiência e qualidade, sem desperdício. A estratégia de gestão é bastante aplicada em diversos setores econômicos, grandes empresas, como na indústria automotiva, e até mesmo em startups.

O projeto chega com o intuito de mudar a operação e o fluxo das unidades de saúde para melhor atender os pacientes em situação emergencial.  

A gerente de Projetos de Compromisso Social do Hospital Sírio-Libanês, Carina Tischler Pires, explica que as crises nos prontos-socorros são resultado de três fatores: alto volume de pacientes, falta de leitos para internação por causa do tempo elevado de permanência dos pacientes, além de processos de trabalho pouco eficientes e integrados entre as áreas.

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O projeto visa atacar essas questões, utilizando recursos e profissionais já disponíveis no hospital.   

“Acreditamos que as atividades desenvolvidas sejam capazes de promover a autonomia intelectual e assistencial dos profissionais envolvidos, resultando em melhora na passagem do paciente pelo serviço de urgência, até sua chegada ao local correto, com recurso correto e no tempo correto”, diz a gerente.  

As medidas têm reflexo, ainda, no número de mortes: a redução projetada média é de 3% ao mês na taxa de mortalidade, ou seja, 10.142 vidas impactadas.  

“Estima-se também que o projeto Lean nas Emergências é capaz de gerar um aumento de vagas de internações de 19.672 por mês. Este aumento de vagas é atingido com a redução do tempo médio de permanência hospitalar com a implantação das ferramentas pela equipe do hospital, sem aumento de custos, construção de novos leitos ou contratação de equipe extra”, ressalta Carina Pires.  

Mais agilidade

A Santa Casa de Jahu, referência para população de 12 cidades no interior paulista pelo SUS, aderiu ao Lean nas Emergências.  

Uma das medidas adotadas foi a implantação do fluxista do Pronto-Socorro – profissional que encaminha o paciente ao consultório, para fazer exames e controla o tempo de permanência para que o atendimento seja o mais rápido possível e eficiente.

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A estratégia Huddle também entrou na rotina dos profissionais do hospital. Trata-se de uma rápida reunião diária da equipe, de até 15 minutos, quando é feito um checklist do que está acontecendo na emergência, quais pacientes continuam internados, previsão de altas hospitalares e tratamentos a serem seguidos, o que contribui para segurança dos pacientes.

“Outra medida exitosa foi a criação da sala de alta, onde os pacientes elegíveis aguardam por seus familiares, sendo este um ambiente humanizado. Desta forma, temos o leito liberado com celeridade podendo ser ocupado por outro paciente de forma mais fluida e rápida”, conta a coordenadora de Enfermagem, da Santa Casa, Regiane Laborda.

Desde o ingresso no projeto, a unidade reduziu em 20% o tempo de passagem dos pacientes.

Até agosto de 2023, 216 hospitais públicos e filantrópicos participaram do Lean nas Emergências, sendo 37 em fase de implementação. Mais de 7,7 mil profissionais foram capacitados em visitas presenciais e cursos à distância. O projeto integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS).

Fonte: EBC SAÚDE

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