MATO GROSSO
Campanha de vacinação contra influenza já em andamento
Mato Grosso recebeu 364 mil doses da vacina; municípios devem definir a estratégia para alcançar o publico alvo
Saúde
Devem ser vacinadas crianças de seis meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos e mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas e caminhoneiros.
Também integram o grupo prioritário os trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
Neste ano, conforme definido pelo Ministério da Saúde, a campanha não será dividida por etapas e fica sob a responsabilidade dos municípios a estratégia de vacinação que melhor alcance a população.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, a estimativa é vacinar 1.286.184 pessoas em Mato Grosso. “Nossa meta é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos elegíveis. Para isso, é imprescindível o apoio dos municípios no alcance do público alvo. É necessário também que a população fique atenta as diretrizes de sua cidade de residência e procure um posto de saúde para vacinar. Somente a vacina previne a influenza”, ressalta a gestora.
Em 2022, foram registrados 849 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado. No mesmo ano, o Estado notificou 216 casos de Influenza (H1N1, H3N32, A e B). De janeiro a março de 2023, foram registrados 67 casos de SRAG e 44 casos de influenza.
O que é a influenza?
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo.


Saúde
Colíder realiza mais de 14 mil cirurgias
O número de cirurgias no hospital aumentou de 2.265, em 2023, para 2.449, em 2024, uma alta de 8,1%. Só neste ano, até maio, já foram realizados 1.205 procedimentos cirúrgicos.

O Hospital Regional de Colíder, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), realizou 14.147 cirurgias de 2019 a maio de 2025. As especialidades com mais procedimentos realizados desde o início da gestão foram ginecologia/obstetrícia (27,2%), ortopedia (24,7%) e cirurgia geral (22,5%).
O número de cirurgias no hospital aumentou de 2.265, em 2023, para 2.449, em 2024, uma alta de 8,1%. Só neste ano, até maio, já foram realizados 1.205 procedimentos cirúrgicos.
“Essa quantidade de cirurgias realizadas no período mostra o compromisso da gestão em dar celeridade aos atendimentos para reduzir a espera de pacientes que aguardam por procedimentos em Mato Grosso”, destacou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Segundo o secretário adjunto de Gestão Hospitalar da SES, Oberdan Lira, é notória a evolução do desempenho de todos os hospitais administrados pelo Estado.
“Os hospitais estaduais aumentaram a produtividade em consultas, exames e cirurgias. Com muito planejamento, sempre fazemos mutirões de cirurgia geral, por exemplo, para atender uma quantidade maior de pacientes em um mesmo dia. O foco é prestar a melhor assistência possível ao cidadão”, declarou.
A diretora do Hospital Regional de Colíder, Grazielle Guimarães, disse estar orgulhosa do trabalho da equipe e destacou que a unidade não tem demanda reprimida por cirurgia.
“Todas as pessoas que precisam de algum procedimento cirúrgico, seja após emergência ou necessidade constatada no ambulatório, nós atendemos rapidamente e com qualidade. Porque atendemos toda nossa região, outras regiões e outros estados”, disse.
Ela ainda acrescentou que o Hospital Regional de Colíder começou a realizar cirurgias mais seguras e menos invasivas, com o uso de câmera, em 2024, quando adquiriu duas torres de vídeo. A Secretaria investiu R$ 1,7 milhão nos equipamentos.
Desde então, foram feitas 119 cirurgias gerais por videolaparoscopia, sendo 59 no ano passado e 60 neste ano, entre colecistectomia (retirada de vesícula biliar), apendicectomia (retirada de apêndice), laparotomia (abdômen) e herniorrafia inguinal (hérnia).
“Essa é uma técnica com inovação tecnológica, sendo usada em hospital público para que o usuário do SUS tenha uma recuperação mais rápida, confortável e com menos perigo de ter infecção”, informou a diretora.
A corretora de imóveis Susy Mochi, que passou por cirurgia por vídeo para remoção da vesícula em 24 de abril deste ano, disse que gostou muito do atendimento e das instalações do hospital.
“Desde o médico, desde o atendimento da diretoria, identificaram o que eu precisava, já pediram no mesmo dia que eu fui ali os exames, já fiz o risco cirúrgico. Os médicos muito bem preparados, os exames também foram feitos e eu fiz a cirurgia, foi um sucesso e, das enfermeiras às instalações do quarto, as medicações, eu fui muito bem atendida”, contou.
-
Polícia3 dias atrás
Acusações de arbitrariedade e má gestão marcam comando da Guarda Municipal de Várzea Grande
-
Política5 dias atrás
Trump condiciona negociações com Lula ao fim da “caça às bruxas” contra Bolsonaro
-
Variedades7 dias atrás
Elefanta Kenya chega ao santuário em MT após viagem de 3.600 km
-
Política6 dias atrás
Produtores do agro em MT reagem mal a tarifa de Trump, aponta levantamento
-
Judiciário6 dias atrás
Músico é morto em clínica e ex-policial é condenado a quase 10 anos de prisão
-
Judiciário5 dias atrás
Ex-secretário de Saúde de Cuiabá é inocentado em caso de suposta irregularidade nos pagamentos a hospitais
-
Economia6 dias atrás
Nova tarifa social Garante Isenção para Famílias de Baixa Renda em conta de energia eletrica
-
Economia7 dias atrás
Expocomércio 2025 movimenta economia em Pontes e Lacerda